quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Changing of the seasons.

E, de repente, absolutamente inesperado e delicioso, mudou tudo!
Começou o verão, 'the sun is hot in the sky', mudou a música, mudou a energia! Agora tem horas diárias de bater perna e ir pra praia, e tem horas de sono até cansar de dormir, e tem noitadas todas as noites quentes e todas as noites frescas e todas as noites frias.
Agora tem clima de verão, de passageiro e proveito.
Os amigos estão mais leves comigo, porque eu estou mais leve com eles. A correria do dia a dia faz ficar ainda mais e muito mais gostoso, e até a ressaca é gostosa. O sono, a moleza, a preguicite.
Salve o verão, essa estação da perdição...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Bom dia, sunshine.

Não vou à praia. Faz sol, é domingo e já me sinto bem. De qualquer modo, prefiro não arriscar. Um calorão daqueles pode me complicar a vida... Definitivamente não preciso de mais sossego e dias em casa. Já é hora de 'recomeçar o fim de ano'. Saca?!
Vou ver se fico em casa, saio para almoçar e deopis pego um cinema.
Pronto, suficiente!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Movimento.

Mexo, mexe, remexe, me mexo.
Escrevo, leio, olho, digito, apago, releio, escrevo.

Adoro a dança das letras.
É a dança maior entre as minhas.
Só dedos, e coração, e mente, e corpo todo.

Na minha dança das letras dançam toda eu e a respiração.
Na minha dança das letras dançam toda eu e o coração.
Escrevo, me animo, me canso, me lanço, me jogo, me esqueço, me testo. Só teste.
Inspiro. Algumas vezes em mim, outras nos outros, algumas demais ainda no dia lindo, ou no dia feio, ou no algo lindo, ou feio. Me inspiro em pequenas danças: na dança dos olhos, na dança dos dedos, na dança do sol, na dança do corpo, na dança do flerte, do beijo, do corpo a corpo. Me inspiro na dança maior, que rege tudo, pleno e mais, e sempre.
Quando escrevo danço. Quando não escrevo, danço.
Quem me escreve me toma e me rouba para uma dança. De quando em quando, gosto; de quando em quando, nego.
Hoje nego tudo. Mas danço... Não deixo de dançar nem por nada.
Danço porque há vida pulsando, danço porque nada pode nunca parar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pouco convém.

Tudo é válido. Apenas parte do todo é proveitoso.
Vale a pena reunir, vale a pena aproximar. Vale encontrar, rir, conversar.
É proveitoso o encontro. Vale a intenção.
De nada se aproveita da insistência, do cansaço, da estafa. De nada se aproveita o voltar, o conviver.
Vale. Toda tentativa vale.
Pouco se aproveita.

De cara nova.

Já que voltei às letras, e já que tive um bom tempo ocioso, mudei a carinha dele...
Vocês gostam?
Ainda não é o que eu quero... Mas é tudo que a minha habilidade permite. Rs.
Amigos, nenhum de vocês manda, tipo, suuuper bem em criação de layout, não? Haha

De cara nova no blog. De cara nova nas letras. Tudo agora é melhor. É mais. É alegre.

Estou indo ao meu médico, ouvir poucas e boas... See you.

Cuidando da Saúde.

Paparico é sempre paparico. Mimo, atenção, manha. Tudo isso que eu gosto no mundo mais...
Esses dias tantos tolos em casa me deixam cansada e levemente oca. Mas me fazem sentir querida e amada.
Depois do chororô habitual vem os amigos e a família, todo mundo que se preocupa. E tem comidinhas, suquinhos, filminhos, ligações, risadas, beijinhos. Todo mundo que ama, cuida.
E isso me deixa mais leve, mais feliz. Me faz sentir importante.
Obrigada, a todos, por ajudarem a me fazer sentir melhor ;)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ócio criativo?

Não funciona comigo esse papo de criar no vazio. Só me inspiram o corre corre do dia a dia e a exaustão mental que me leva à criação.
Três dias deitada num sofá me impedem de tudo. Me impedem de ler, me travam a escrita, me sugam as forças, a vontade, a criatividade. Nem uma canetinha sequer... Nem um lápis de cor, nem tesoura ou papéis coloridos.
Nada daquilo tudo que amo quando estou em casa me dá tesão quando tenho por obrigação que estar em casa. Ligo a televisão e quero cortar os pulsos. Tento ligar o computador, que só responde às próprias vontades, e quando não funciona, quero cortar os pulsos. Me obrigam a me encher de litros e litros de água, e em cada um daqueles benditos goles, guess what?, quero cortar os pulsos!
Nem minha Audrey, nem Marteuil, nem Carrie, nem nada. Nadinha mesmo!

Vou tentar comer algo, beber alguma coisa... Vai ver eu melhoro, e amanhã eu volto à vida! Tomara...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nada me aflige. Tudo me atrai.

Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação............. I'm back!
(Quão prepotente um ser consegue ser?!)

Mentira, voltei foi por mim mesma. Voltei porque estou precisando me desembolar.
(Quão egoista um ser consegue ser!?)


Voltei para dizer que tudo me atrai e nada me toma (Onde está a novidade nisso tudo, Luisa?).
Voltei para dizer que só as letras mesmo me desembolam (Salve Elisa "escrever esclarece" Lucinda!).


O que eu quero de mim? Onde eu pretendo chegar com isso tudo??
"Esta niña nunca le va bastar con nada. Chronic Distaisfaction. That's what I have... Big sickness!"

Quão confuso tudo isso que eu disse? Menos do que a grande bagunça que me cerca. Menos do que a grande quantidade de paixões novas, velhas, eternas que sempre me tomam.
Fiquem com o meu "O hê, olá!" de volta, e a tentativa de voltar às letras e voltar a mim.

Com amor,
Luisa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mais uma parada para balanço.

Preciso medir se é de bom uso continuar escrevendo no blog.
Acontece que nos últimos tempos tenho recebido muita energia ruim por aqui...
Não gosto dessa troca de carga negativa. E sequer entendo o motivo de tal bagunça.

A verdade é que eu não acho que mereço e tenho certeza que não desejo.

Eu preciso agora por numa balança. Até o presente momento a energia boa, os amigos que vinham, os elogios e os comentários, me faziam bem... Nos últimos tempos venho sentindo uma carga ruim, que tem se transferido até para o que eu escrevo.
Talvez eu volte a blogar aqui mesmo... Ou talvez crie algo novo apenas para aqueles que não vão me encher de más energias.

De qualquer modo, eu me despeço de quem tem estado me acompanhando nos últimos tempos. Pelo menos, até segunda órdem.
Não estou gostando do ritmo das coisas, e não desejo que os queridos que eu convido até aqui tenham que ler coisas assim duras e constrangedoras.

Com amor,
Luisa

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E pare, por favor.

De que vale essa sua necessidade de auto-afirmação? Para que diabos você perde o seu tempo e o seu brilho de viver para vir ler tanta besteira? E ainda por cima, para deixar recados provocativos e sem sentido? Para que você dispende a sua atenção e o seu amor lendo coisas que não tem a ver com você, se é incapaz de apreender algo de bom delas, se a única visão que tens é negativa e sempre pesada? Não faz bem essa troca de energia ruim... Não quero ter que travar comentários para parar de ler breves ofensas. Tampouco quero receber ofensas de qualquer lado que seja. Sou alguém que nasceu para o amor, que detesta brigas, sobretudo as bestas, e que se vale de qualquer argumento a favor da cordialidade.
Este espaço é meu, de livre criação e de livre execução. Sabe para que serve isso? Para soltar meu bichos, detonar minhas angústias e expurgar meus problemas. Olha como é fácil ser feliz! Percebe como é sem sentido ficar passando adiante essa falta de amor?
Deixa disso... Vai ser feliz. Nada seu me pertence. Nada seu eu desejo. Se existe algo em mim que tem a ver com você, não passa da vontade mais plena de não ver, não ouvir, não saber e não tocar. Não quero nada que é seu. O seu conselho me valeu... Mesmo tendo sido burro, fora do contexto e mal escrito. Fui ser feliz... Seja também!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ei!

Quem tem a foto na cabeceira é você, não sou eu não, ô!
Deixa... Deixa estar, jacaré...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tnkz.

Me fez perceber que preciso mudar. Me fez perceber que é por mim que procuro. Não por você, não por ele, não por outro. Me ajudou. Me abriu os olhos.
E agora já fez sua parte. E não quer mais se enfiar nessa enrascada.
Mas agora eu sou impulsiva. Impulsiva e permito sentir. Raiva, dor, saudade. Tudo aquilo que eu sempre freei, tudo que eu sempre neguei e nunca quis viver.
Agora, eu sinto que é assim que vou agir. Pelo menos por enquanto, por uma época. Vou brigar quando quiser brigar, gritar quando quiser gritar, e apagar quando não mais quiser olhar. Vou rasgar, vou queimar, vou cortar e rabiscar e deixar.
Não vai se arrepender. Tenho certeza. O que é ótimo. A certeza me impedirá da espera. A certeza me deixará livre para agir insandecida e raivosa, bem como nunca admiti e agora começo a imaginar... Talvez falte isso, bem menos razão nas coisas que são tão fáceis de racionalizar...

sábado, 16 de outubro de 2010

@ home

Essa estrada mata qualquer ser humano. Oito horas, sete, seis e meia. Nunca menos que isso...
'E para, no m'inimo, se jogar de um penhasco. Tran'car o cabelo, tirar o esmalte, ler toda a revista, acabar com a bateria do iPod, pensar e repensar no que o bendito do garoto escreveu e que faz todo o sentido! Ah... Mas isso nao chega nunca! Esse fim do caminho 'e tao longe, 'e tao irreal, 'e tao desconhecido/conhecido...
E pior 'e que eu ando meio languida e meio reticente. Ate ao escrever! Sempre critico as tais das reticencias... Mas hoje eu ando adorando!
Hoje eu critiquei foi a falta das virgulas. E ai venho postar num computador que nao tem acentos.
Mil desculpas, meus caros. 'E que 'e o que tem. E eu preciso escrever...
Nao que eu tenha algo de tao extraordinario para dizer. Alias, extraordinario nao 'e o que mais se costuma encontrar por aqui... Mas 'e que h'a momentos em que simplesmente preciso deixar que as letras falem por si, uma vez que a boca 'e incapaz de dizer o que deve...

Nao sei como come'cei essa bagun'ca. Essa baboseira toda que eu escrevi nao tem nem sentido, nem pretensao, e tampouco assunto algum.
De que valeu perder seu tempo para ler tudo isso?

'E que eu tinha vindo aqui para dizer que estou em casa, e que mesmo toda a loucura da estrada infinita vale. Mas ai fui me perdendo, e me perdendo... E quando vi, ja estava sabe la onde. Nunca sei onde eu estou.
Sei agora para onde vou! Vou para um bom banho quente. Depois, deitar-me-ei na caminha, ligarei o arzinho e tchaaaau, s'o acordo na hora do show!

Um beijo, um queijo. E outro "sorry" por toda essa maluquez...

sábado, 9 de outubro de 2010

bem que podia dar certo, né?!

você acha que entende? você tenta explicar. você não sabe de nada!
parecia tão esperto, tão letradinho... você parecia saber ler. sublinhou com perfeição exatamente aquilo que eu queria... para quê?! para fazer tuuuuudo às avessas?!
sei que a culpa não foi sua. sei que também não foi minha. sei que isso é uma culpa terceira, e que nem culpa é.
mas é verdade que fiz um último esforço, porque realmente acreditei na possibilidade de um sim. em vão... que lástima!

que eu faço agora?! tenho uma novidadinha...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Uma boa dose de preguicite não faz mal a ninguém.

Acordar com calma e ficar rolando na cama. Lembrar dos sonhos e se divertir com eles. Entrar num banho quente e longo. Sair de cabelo lavado e alma lavada. Dar boas risadas, pensar nas obrigações para o dia, adiar a saída. Pensar em comer. Só pensar por um longo tempo, até tomar alguma atitude e ir até a cozinha.
Ainda de toalha no cabelo, calça jeans e sutiã. Pés no chão (para ouvir alguém reclamar).
Cantar sozinha a música boa e último vício. Continuar nesse enrolo até as dez da manhã, quando finalmente tomar atitude de tirar a tolha da cabeça, vestir uma camiseta, um tênis, arrumar a bolsa, pegar o iPod, comer, escovar de novo os dentes e sair para a aula de fundamentos da música.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ando meio revoltz.

Tava lendo as coisas que andei escrevendo nos últimos tempos... Braba né?!
Não sou muito disso... Não sei que bicho foi esse que me mordeu!
Aliás, no fim das contas eu até sei! Acho que tô mesmo é cansada de tanto lenga lenga. Os mesmos papos, as mesmas promessas, as mesmas ilusões, as mesmas reações... Enfim! Acho que tenho grande parcela de culpa nisso tudo... Mas aviso sempre. SEMPRE.
Ai, mesmo assim, as pessoas decidem pagar para ver... Ai, que acontece? Exatamente o que eu previ. Uma mudancinha aqui, uma novidade ali; mas no fim das contas, o resultado é bem o mesmo!
Ai acho que por conta disso ando assim... Impaciente, sem expectativa e um pouca rude. Não gosto de ser grosseira, nem de tratar as pessoas com desrespeito. Juro! Mas é que tem gente que pede... Ou se não pede, faz sem se dar conta, e ai, no final, dá no mesmo.
Desculpem-me queridos, por tanta rudeza atualmente.
Estou ficando mais serena. O resultado vocês vão perceber em breve.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

falando alemão.

Só posso estar falando em alemão. Que coisa essa a de se fazer de desentendido... Não era isso que você queria, praga? Não foi por isso que você tanto lutou? Que vem ficar de chorumelas agora nos meus ombros...? Mimimi, mimimi... Ai! Não me cansa! Poupa... Poupa minha beleza que é pouca, poupa meu tempo que é raro, meu sorriso que é caro, meu amor que não é seu... Pou-pa!! E faz o que eu te pedi, faz... Ficarei grata. E, se eu fosse você, gostaria de ter a minha gratidão...

Sabe o que é? Cansei de ser legal. Acho que agora vou ser vingativa...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CAPS LOCK.

HOJE EU TO EM CAIXA ALTA. FALANDO ALTO. BRIGANDO PELO QUE EU TO AFIM. HOJE EU TO AFIM. TO AFIM DE MIM. DE MIM E DE MAIS NINGUÉM. DE MIM E DE ME FAZER BEM. HOJE EU TO EM CAIXA ALTA. GRITANDO PELO QUE EU GOSTO. GRITANDO PELO QUE EU DESEJO. GRITANDO PELO GOSTO E O DESEJO. GRITANDO PELO BEIJO. PELO NÃO BEIJO. GRITANDO PELO PRAZER E O DEVER DE ESTAR SÓ E DE NÃO ESPERAR NADA DE NINGUÉM. DE NÃO COBRAR NADA DE NINGUÉM. DE NÃO CRIAR EXPECTATIVAS SOBRE NADA E TER SÓ A GANHAR COM AS SURPRESAS BOAS. HOJE EU TO UM AMULETO. HOJE EU TO FELIZ. CANSADA. MORTA. JARRA. MAS TO MUITO MUITO FELIZ. EU TO CHEIA DE FESTA. EU SOU UMA FESTA. MEU CORPO É FESTA. E EU SOU O CONVIDADO DE HONRA. E TEM BOLO, SURPRESA E GUARANÁ. TEM VELA, PEDIDO E NENHUM PEDIDO. VOU PEDIR O QUE? QUEM TEM TUDO PEDE O QUE??? PARA NINGUÉM VIR ATRAPALHAR E SÓ. SE EU FOR SEMPRE ASSIM, QUERO NADA MAIS NÃO... QUERO SÓ QUE ANO QUE VEM EU TENHA, AO INVÉS DE DEZ, ONZE FESTAS. QUE AO INVÉS DE TANTOS EU TENHA O DOBRO DE AMIGOS. QUE NADA NUNCA SEJA MENOS. NEM MENOS PAIXÃO, NEM MENOS SANGUE, NEM MENOS VIDA. MAS QUE EU SEJA MAIS POR MIM. E NÃO MAIS POR MAIS NINGUÉM. E MAIS POR QUEM VALE. POR QUEM EU AMO E POR QUEM VAI SER PARA SEMPRE.

sábado, 25 de setembro de 2010

The fucking crazy shit thing.......

Por quanto tempo eu consigo ficar sem me apaixonar?
Melhor não apostar... Posso ser surpreendente.
Um dia? Uma hora? Um minuto? Um quarto de segundo. Um olhar. Um brilho no olhar.

Coisa mais engraçada essas coincidências doces. Inesperadas e deliciosas... Sempre renovando os ares, os desejos... Coisa boa........

(Que reticente.......)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Burrice Alheia.

Nãããããooo... Não é desse amor que você está pensando que eu tô falando, não... Esse continua firme, forte, lindo, moreno, pequeno, cheiroso...... Tava falando sobre um novo/velho e ja notícia de ontem... Não é para se preocupar... O eterno, as I said, é eterno... Doce, sublime, solícito, e sempre presente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

The greeeeat new...

Que novidade é essa que você acha que está me contando? Até onde você imagina que eu não sabia de tudo isso? Seu olhar nunca mentiu, e seu jeito de falar nunca escondeu. Até ai, morreu o neves.
Vamos aos fatos: Ninguém nunca não tem alguém. Mesmo que esteja só, e mesmo que não queira mais nada, mesmo que já tenha passado a paixão, o tesão e o amor, sempre há um velho/novo/eterno amor. Tu tens, eu tenho. Eu aliás, tenho montes deles pipocando por ai...
Não era isso que impedia. Não me impedia. Por que diabos haveria de te impedir?
Desculpinha e nhemnhemnhem. That's how I read it. Desculpa se isso é rude ou indelicado. Mas eu já me cansei dessas eternas historinhas e esses mimimis.
Você conseguiu. Jogou o problema nos meus braços. Vai ter que partir de mim o "pulei fora"?
Não seja por isso.
I'm out.

sábado, 11 de setembro de 2010

Bailinho.

Para perceber os detalhes, olhares, dedos e toques. Nada tenho a dizer. Suplico por novidade. Criatividade. Mudança. Comida certa, hora certa, tudo certo. Tenho que acertar........... Me acerta. Seta no alvo, mas o alvo na seta. Sinto fome. Quente. Peleja. Queimada...... Sol e praia. Que coisa mais gostosaaaaaaaaa. Ahh. Pequenas impressões. Me acompanhem ao Waltercio? Tem a exposição do Hélio Oiticica.....Vamos vamos vamos??

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A garota de bauru...

Estava aqui ouvindo Cazuza dizer "gostosa em sua vulgaridade" quando fala da garota de Bauru (não é um sanduíche). Ai tava também vendo as fotos da noitada de anteontem... E tava falando no msn com um monte de gente. Tava comendo bis, nerds, tomando ice tea e olhando pro telefone.

Em todo esse tempo, de um em um segundo, pensava em você. Em como queria que estivesse aqui.

Só isso só. Sóissotudo.

domingo, 5 de setembro de 2010

My game...

Não é para dar nome.

Paixão, saudade, desejo, amor, encantamento, vontade, tesão.

A gente até tenta nomear as coisas... Mas nem sempre é bem disso que a gente precisa. Muitas vezes, importante mesmo, é aprender a sentir. E sentir com cada poro.

Se o que você quer é definir, o que eu quero é bagunçar - já te disse isso.
Vem comigo nessa viagem? Vamos virar as coisas de ponta cabeça?
Vamos sentir, antes de dizer? Fazer, antes de cobrar? Viver, antes de planejar?
Vamos juntos construir/desconstruir/reconstruir quantas vezes forem necessárias, e tantas vezes quanto desejarmos?
Vamos deixar que o nosso desejo seja o que rege esse jogo. Vamos ter compromisso apenas com o sentimento e menos com as palavras?

Que fique bem claro que o descomprometimento com as palavras se fará quanto a defini-las, e nunca quanto a trocá-las.

Mais um regra do nosso joguinho. Que a gente pode quebrar sempre que quiser...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Coisinhazinha...

Vou escrever. Porque sei que você gosta - você me disse que gosta - e porque já faz quase uma semana que as palavras me fugiram dos dedos e só me aparecem pela boca.
Minha boca tem falado demais. Demenos. Demais. Debeijo. Devocê.
Devocê já estou com saudade. Parece que tem uma semana que não nos vemos. Só faz um dia.
Ainda nem faz um dia...

Você entende que isso é tudo poesia. Isso me deixa livre para escrever sem que você fantasie um mundo. E principalmente me deixa livre para escrever sabendo que você há de fantasiar um mundo.

Mudo... Prometo que mudo tudo. Que viro tudo de cabeça pra baixo. Que tiro a órdem e a órbita. Prometo que daqui pra frente tudo vai ser novo. Até o tempo... Até o tempo para cansar... Até o resultado da sabatina.
Prometo, sem prometer, ok?!
Mas juro que prometo tentar...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bom dia!

Bom dia as 10.... Bom dia sem gripe!
Me sinto melhor, meu corpo reage, meu nariz é até capaz de respirar. Agora perco e ganho a vontade de acordar, de viver, de ir-me e de saltar.
Bom dia agora. Bom dia todo o dia.
Bom dia surpresinha...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sério. Tá.

Mamãe disse para eu não ir trabalhar já que estava me sentindo mal. Eu sabia que não devia. Acabei nem indo mesmo... Mas, putz! Se tem coisa que me dá remorso, é faltar o trabalho...

Como eu queria a consciência limpa dos áureos tempos de HMS. Que eu tinha cara de pau e sede de farra, que eu faltava o trabalho dia sim, dia também, sabendo que aquilo podia dar qualquer coisa, e mesmo assim só fazia me divertir, viajar, e ficar com as pessoas que eu amo absolutamente.

No fim, ninguém reconhece. Procuram por uma "nova e eficiente". Não estou falando que esse é o caso agora. Longe de mim! Nunca estive tão satisfeita num emprego. Nunca senti tanto prazer por alguma obrigação, ou remorso por faltar... Mas é que esses dias eu andei lendo umas besteiras que as pessoas escrevem.
Coisa mais engraçada! As pessoas com toda a sua incompetência, falta de compromisso, de lealdade e, até mesmo, de vergonha e ética, ainda tem a cara de pau de buscar por alguém "sério".
Antes de procurar por alguém sério, é melhor tentar ser, realmente, sério.

domingo, 29 de agosto de 2010

Please don't blame me...

Faz um sol lindo para estar na praia, para ir ao CCBB, para fazer as pazes com a pessoa que eu mais amo a companhia ever, para almoçar franguinho sem reclamar, para lavar os cabelos com xampú de criança, para usar brincos, anel e puseira exatamente da mesma prata escovada, para sair sem maquiagem, para usar sandálias rasteiras no lugar do salto alto, para olhar o quarto bagunçado e pensar e despensar em arrumá-lo, para fazer fotografias - pena que estou ainda sem uma câmera -, para sair de casa e ver a vida, para ouvir Meaghan Smith, para acabar de reassistir 500 dias com Summer, para sair com as unhas por fazer e achá-las lindas ainda assim, para pintá-las de uma cor bem alegre e mudar esse azul tão lindo e escuro, para sorrir, cantar bem alto "hearrrrrbrokeeeeen", para pensar em alguém novo e especial, para escrever para esse alguém novo - para ele não ter mais inveja de ninguém -, para dormir por várias horas e descansar bem para a semana que vai começar, para acabar de ler os textos de marketing cultural, para bater papo animado com amigos, para usar a internet como um meio de aproximar quem está longe, para sonhar com o sucesso dos novos empreendimentos, para esperar pelo feriado e os quatro dias de festa ininterrúptos, para dançar enquanto digito, para comer o bis filho único que sobrou da caixa de ontem - não gosto de comer o último nunca -, para passar na beira mar as seis da manhã sonhando com um canela roll, não encontrar e comprar umstrdel de abacaxi com nozes, para assistir filminho pela metade, para...
ixi! não dá tempo... coisa demais, domingo é curto. acordei agora é já são 3 e meia...

sábado, 28 de agosto de 2010

Sol!

Fez-se o dia e não viajei. É dia claro e o sol é pouco. O sol se poupa. Me poupe. Não se economize. Chega de economias... Já é sábado e preciso de sol. Sol pouco não resolve. Quero sol e muito. Sol e calor e praia e amigos. Não fuja da raia. Me queime, me pegue de jeito, me vire do avesso, me deixe vermelha! Ahhhh Sol! Não foge assim, não faz assim. Vem, vem para mim. Me leva daqui. Me tira de casa. Me bota na rua. Carrega pra praia... Reina lindo, absoluto. Completo para mim. Vai solzinho, faz assim... Faz um charme, pisca e se esconde. Mas depois, vê se volta, sol. Volta e vem brilhar, volta e me faz querer ir atrás de você. Ahhhhh, solzinho, que maldade! Me deixar aqui assim, tão sozinha! Num sábado quente, num sábado só. Vem ficar comigo. Me anima. Anima meu dia... Traz cor e luz? Veeeeeeeeem, sol!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Poema.

Sua peste. Sua praga. Meu inferno. Meu erro. Meu oposto. O contrário. Meu contrário. Seu tolo. Seu torpe. Meu amor. Meu avesso. Meu descaso. Meu desprezo. Meu respeito, desrespeito. Meu peito. Meu seio. Meu corpo. Seu corpo. O corpo num corpo só. A música. Sua música. Minha música. Seu lerdo. Seu fraco. Sou fraca. Somos fracos. Iguais. Somos tolos. Somos iguais. Sem resposta. Sem final. Sem começo. Sem meio. Sem hoje. Sem amanhã. Só agora. Seu desejo. Sempre seu. Sempre meu. Sempre escrito. Sempre dito. Meu jeito. Minha letra. Minha maneira. Seu problema. Seu probleminha... Meu desacato. Sua maluquez. A maluquez alheia. O ciúme. Meu ciúme? Ciúme de outrem. O outro. A outra. Outros. Despeito. Ainda quero. Ainda quer? Me quer? Perguntas. Minhas perguntas. Suas respostas. Ainda quero. Quero respostas. Meu pequeno. Meu moreno. Meu pleno. Meu veneno. Meu tema. Meu lema. Meu poema. Seu. Você.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Blood...

"Ouve só a música..."

Prometi. O fiz...
E acho que agora vou passar o restinho da madrugada assim, ouvindo... Só a música.

Ele não se importa. Nem se está bem, nem se chegou a casa, nem se está frio, ou se... Sabe que ela sabe se cuidar. Sabe que é suficientemente auto suficiente.
Será?

Não é...
Claro que não é.

Precisa de atenção, carinho, ligação, beijinho... Por isso não precisa mais nunca dele.
E mesmo quando ela fantasia, mesmo quando ela sonha que ele está perto ele não está.
Nunca está.
Nem nunca liga. Para saber se ela está bem ou está viva.
Ele nem se lembra mais dela.

Verdade?

domingo, 22 de agosto de 2010

A noite do domingo.

A noite do domingo é fria. Não tão fria quanto a dos dias que se passaram, mas ainda assim um frio para casaco, edredom e banho pelando.

A mamãe está longe, o papai e o Ciro também. Estou com saudades deles. Muita.
Estranhamente não tenho vontade de estar em casa. Tenho sim, muita, de estar perto deles. Mas pode ser aqui, ou em qualquer lugar. A casa já não faz falta. Já não tenho apego ao espaço.

Os amigos de lá também me deixam cheia de saudades. Cheia... Mas quero eles aqui, na minha nova vida, na minha nova casa.

Hoje, se me perguntam qual é o lugar do mundo em que eu queria estar?? College Club Loop. #1517.
Em anos, talvez seja a minha maior crise de saudade.
Sonhei com isso. Desejei. Senti saudades junto. Putz! Hoje está difícil ficar longe...
Hoje olhei as fotos, mil vezes. Mil e uma... Nada bastou. Ainda dói.

Tomara que amanhã eu acorde com menos dor de saudade. E que faça sol. E que a mamãe e o papai e o meu irmão digam que tem como vir ao meu aniversário.
Sei que falta mais de um mês. Mas para mim é o dia mais importante do ano.
E só de saber que será uma semi-reunião do #1517 já fico ainda mais feliz.
Érica, Vi, please!!!! Eu imploro!! Eu suplico!! Eu me afasto aos seus pés!! - Não é afasto, é arrasto!


Desculpem-me, queridos leitores! Ninguém precisa ler toda esta besteirada.
Agora que sei que num mês quase 400 pessoas estiveram aqui, fico mensurando o nível de besteira.
Mas, se eu não escrever aqui, onde é que eu vou dizer tudo isso?

Mais uma vez me desculpem. E voltem, promete dizer algo melhor.
Ou não voltem.
Isso aqui é para o meu deleite.

Desculpem o egoismo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Prazer.

Oi. Eu sou a Luisa, tenho 21 anos e 21 amores. Ou mais. Eu estudo produção cultural, mas trabalho como assessora de imprensa. É que eu fiz jornalismo. Essa semana briguei com meu melhor amigo, e jurei mamãe mortinha que não ia dar o braço a torcer. Mas já estou morrendo de saudade e com medo de mamãe pagar o pato. O grande amor da minha vida não está nem ai para mim, mas ele também nem é o grande amor da minha vida pra sempre mesmo. Eu amo ouvir Dido e Ane Brun, mas hoje estou viciada em Meaghan Smith. No meu iPod toca muito tudo isso. Pena que estou sem meu iPod. Acabou nas mãos do tal ____ (insira título para o dito cujo, caso possa). Quero sair no sábado a noite. Mas meus amigos todos estão ou namorando, ou com frio, ou em festas como casamentos e formaturas. Grandes merdas, quem se casa ou forma no final de Agosto? E o Rio não tem a menor graça com esse frio chato. Vou para a casa da minha melhor amiga, assistir sex and the city, tomar vodka, e tentar convencê-la a acabar em alguma boate daqui de Niterói mesmo. Assim, ninguém dirige, ninguém bate de carro, ninguém termina amizades intermináveis. Meu cabelo sempre embola MUITO. Qualquer vento faz ele virar um nó cego que parece mais um ninho de mafagafo. O meu condicionador acabou e eu tenho que ir à farmácia. Hoje eu passei o dia no quarto. Não fui nem à farmácia, nem ao mercado, nem ao museu que eu tinha que ir. Mas não fui ao museu por falta de câmera, de vontade e de companhia. Sou viciada em Halls de Cereja mas troco qualquer coisa por um sete belo. Sou fácil de conquistar mas difícil de manter, adoro as unhas cortadas bem rentes e feitas sem tirar a ponta. Gosto de esmalte escuro nos pés e saltos bem altos. Odeio o barulho que o nextel dos outros faz, mas amo o do meu! Limpo o rosto com demaquilante e Clean & Clear por dias, e sempre acho que minha pele fica pior. Depois largo tudo, e ela volta ao normal. Repito a operação. Sou um pouco compulsiva por tudo por pouco tempo e amo scrapbooking e letras. Hoje roubei um pouco do suco da amanda no café da manhã e não tem mate, ice tea ou coca na geladeira. Preciso ir ao mercado. Só leio os cadernos de cultura, de bairro e as revistas no Globo, e também revistas como Marie Claire e Cláudia. Acho digno ler a Piauí mas na maioria das vezes tenho um pouco de preguiça. Vou e volto do trabalho estudando, mas quando estou de férias leio. Sempre reparo no que as pessoas estão lendo no metrô ou no ônibus. Uma vez tinha alguém do meu lado lendo crepúsculo em inglês, e eu acho que ele é o amor da minha vida. Mas é tudo balela. Essa semana conheci um psicólogo no ônibus que falava mais rápido e efusivamente que eu. Minhas ideias estão muito confusas e muito difusas e o cheiro do hidratante de cereja silvestre é doce e sexy. Vou por um vestido incrivelmente lindo e acho que vou morrer de frio. Talvez devesse deixar para um dia em que certamente vá sair. Talvez hoje devesse apenas colocar jeans, salto alto e uma blusa bacana. A blusa que eu queria por está na casa da Juju, e eu estou com o blush dela. Preciso ir lá fazer as devidas trocas.

sábado, 14 de agosto de 2010

E se eu fosse um personagem?

Seria Becky Bloom, Amelié Poulain, Bridget Jones, Carrie, Scarlett O'Hara, Nola, Satine, Holly Golightly, Bela, Andie Anderson, Sandy, Marteuil, Ilsa, Baby, Cristina, Julieta, Jackie...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

@ the job...

Alô? Boa tarde/Bom dia...
Por gentileza? Fazendo o favor: Por favor,

Ahan...

Luisa, da Versátil Assessoria. Isso, do Rio.
Tá, certo.

O e-mail dela é? Tem o telefone?
Ahhhh tá. Ótimo.
E sabe que horas ela chega na redação?
Seeei...
Não, tudo bem, retorno daqui a uma horinha.

Hahahahaha
Me mandou mandar o e-mail.
Sabia!
Não ia me dar essa pauta por telefone...

Versátil Assessoria? Luisa, boa tarde.
Opa, boa noite, já?
Como o dia passou voando!

- Olho no relógio novo. Não sei ver hora. -
Grandes coisas! Tenho celular pra que?

A _____ é de que jornal mesmo?
Ah tá... Qual o número de lá mesmo?

Que memória péssima!
Putz....

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Relator.

Anéis, pulseiras e relógios. Apenas.
Não uso mais brincos.
Colares nunca usei.

Agora as orelhas estão nuas. Belas e nuas.
São de uma poesia ímpar as orelhas desnudas.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sick and Tired?

Cansei quase que fisicamente de esperar por você. E cansei das vezes todas que você diz que vai ligar, e que virá, e que vamos nos ver. Cansei por meia hora. Mas agora já espero ansiosa de novo o seu telefonema, a sua voz e o amanhã.

"Deixa o amanhã e a gente sorrir".

domingo, 8 de agosto de 2010

Os melhores.

Sempre encho a boca para dizer que tenho os melhores amigos do mundo. Que bom.
Aos que se incomodam com tamanha devoção e calor de sentimentos, meus mais sinceros pesares.
Isto é o que eu sou. Assim eu serei até o último dos meus dias: Entusiasta de tudo e todos que amo com devoção real e absoluta.

Passar dias como o de hoje, ou os do último fim de semana, ou noites como a de quinta, ou ter gratas surpresas em horas de almoço, ou qualquer que seja a situação, me fazem ter não só vontade de dizer a eles o tamanho do meu amor, como também de agradecê-los sempre por dividirem comigo as alegrias, os sorrisos, as brincadeiras, os momentos difíceis, os romances, os lances, os transes, as transas, as histórias, as memórias, as festas, as farras, as taras e até mesmo as amarras, os preconceitos, os defeitos e, porque não, e muitas vezes, os leitos, as escovas de dente, as roupas, e muito, muito mais que a vida.

Aos meus amigos, o maior obrigada que eu sou capaz de dar.
E que todo o amor que eles me transmitem e fazem transmitir se mantenha por anos, por vidas, por gerações, e por onde eu passar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Workaaaaaaa...

A preguiça de escrever é resultado dessa correria toda em que eu me transformei outra vez.
E eu adoro esses momentos.
Eles me fazem sentir viva, pulsante, gente interessante.
Me sinto muito mais poesia, acordo mais bonita, mais disposta e me visto melhor.
Além disso crio novos assuntos, represento belas figuras, e outras coisas mais.

Mas, como nem tudo é perfeito, faltam as letras.
Sai tudo assim, meio prático e jornalistico. Tudo meio rápido e mastigado.
É a época em que tudo que eu escrevo é claro.
Ou, ao menos, um pouco menos turvo.

Bem. Bem. Bem!

Meu Personagem #1.

Amo você de vez em quando, com muita vontade.

Quando você sabe ler, e você sempre sabe ler, eu amo.
Quando você promete, me fazendo esperar, eu amo.
Quando você é cara de pau assim, ridículo assim...

Ahhhhhh. Sou sorrisos, e só. Cansaço também.
Mas quase que só sorrisos.
Ahhhhhhhh... Doce, nova. Fresca é sempre. Quando atende. Quando não.
A voz de todas mais doce.
A melhor...

***

I'm just sitting on the fucking shelf.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aviso aos Navegantes:

Isso daqui é um blog de FICÇÃO, e QUALQUER semelhança com a realidade é PURA coincidência.
Ninguém é tão poesia, ninguém é tão vermelho.

OK?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vivi a ilusão...

Quem dera pudesse todo homem compreender.
Oh! mãe... Quem dera!
Ser o verão no apogeu da primavera;
E só por ela ser.

As passagens.

Amor, doce amor,

comprei nossas passagens para casa. Comprei nossas passagens para o céu.

No nosso céu, eu e você. Beijos, abraços, carinhos, sorrisos.
Os meus amigos, e a minha casa, e a minha família, e o meu baralho, e a minha vodka.

Tudo que sempre foi só meu, quero agora seu também.
Quero que você faça parte do todo que eu mais gosto e mais sinto falta.

Anseio pela chegada.


Anseio pela partida.
Sairemos daqui juntos e livres. Novos e frescos. Prontos.

Assim como por aqui, todos hão de se apaixonar por você. Papai será como mamãe. Fã.
Ferdinando como Thiago, e não há de implicar. Paulinha e Laura serão como Carol, irão adorá-lo.
Lucas, Bigu, Georgia, Larissa, Hector, Leandro, Henrique... Vai conhecê-los todos. Sei que todos irão adorá-lo.

Está pronto, meu amor?
Arrume as malas.
Vamos juntos, para o meu paraíso.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Você escolheu.

Tampe os olhos.
Peça para que alguém faça uma foto sua bem bonita.
Revele a fotografia.
Ponha na sua mesa de cabeceira.

Todos os dias ao acordar olhe para ela, e entenda que você se vê assim porque você escolheu ser assim.

domingo, 25 de julho de 2010

Rafael.

Você muda tudo em mim.

Muda meu jeito de sorrir. Que é mais franco, mais leve. Mais sorriso mesmo, sabe?! Aquele apaixonado, profundo. É um sorriso tão pueril, tão doce e vasto... Você me faz assim.

Muda a minha relação com o sono. Toda vez que vou dormir, deito tranquila no travesseiro. Minha insônia anda mais leve, e meus sonhos mais felizes. Eu tenho até sonhado! Ahhh... Há quanto tempo eu não sonhava...

Muda meu colorido. Tenho vontade de colorir tudo. Para ficar mais alegre, mais alegre para você.

E muita coisa além você muda também. É que eu não parei ainda para analisar o que mais...
Mas tenho sido alguém mais desde que você chegou...

Desde que você chegou as coisas têm sido tão mais gostosas. As noites, os dias, as horas, o telefone, o facebook, as palavras, os beijos...

Obrigada, por ser especial e me fazer sentir tão especial e amada e bela e viva.

sábado, 24 de julho de 2010

Se esvai...

Tudo vai caminhando. Bem como deve ser.

Acordo às 11 da manhã porque preciso tomar o antibiótico. Vou até a cozinha buscar água e torço para não encontrar com a minha avó no caminho.
Estou de pés descalços e sei que ela vai começar com a falação.

Melhor para evitar seria usar sempre chinelo... Eu sei! Mas quem foi que disse que eu lembro?
De memória, em verdade, me sobra nada ou quase nada.
E não é por desinteresse, como acredita a minha mãe. Nem por falta de vontade, ou algo assim.
Simplesmente a memória tem me falhado como se eu fosse uma velha de 90 anos.

Esqueço nomes, lugares, compromissos. Perco as coisas, troco tudo! É uma confusão... Uma coisa que não tem porquê!
Estou assustada. Não acho que isso seja normal...
Não acho que é normal esquecer rostos, nomes... Mas, principalmente, não acho nada normal esquecer telefone e ipod no trabalho, esquecer de mandar e-mails, ligar...

Às vezes passo horas repetindo para mim - "Quando chegar, a primeira coisa que vou fazer será..." - E adivinhe o quê? Não o faço.
Por desleixo? Desinteresse?
Juro que não!!! Juro mamãe mortinha que não!
Não é por falta de vontade...
Simplesmente as coisas se esvaem!

Tenho andado com papel e caneta por todos os lados e todo o tempo.
Pra cima e pra baixo...
Escrevo nomes, juntos de telefones.
Em segundos já não sei de quem se trata.
Trato de perguntar e escrevo também.
E ai já não sei mais porque precisava ligar para aquele alguém.

E ainda pior... Preciso dizer isso ao meu médico. Sempre me prometo enviar um e-mail falando sobre isso...
E ai quando chego ao computador me esqueço.
E você me pergunta... Por que não o faz agora?
Agora estou escrevendo. E isso é muito mais importante.

Há muito que não tenho conseguido escrever tanto e com tanta verdade.
Vai ver que é culpa disso tudo. Não lembro nem o que sinto, para transcrever.
Então, a menos que a ideia me venha enquanto estou aqui, frente ao computador, ela se esvai.

Grosso modo o que acontece é que tudo é muito efêmero. E ai as pessoas não percebem o que está se passando.
Mas eu me sinto mal. Me sinto mal por esquecer nomes.
Faz com que as pessoas se sintam pouco importantes ou desinteressantes.
Não é verdade.

Quero que as pessoas se sintam sempre importantes.
Porque são.
A mim, sim. Muito.

Cada um, do seu jeito.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

happy....

queria estar junto de você hoje. celebrar.
a vida, os sonhos, os desejos, os beijos.

você está longe de mim esta noite.
onde será?
em que festa se meteu??

volta para mim... vem para mim.

be happy.

amor,
L.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Das coisas da minha avó que me tiram a paciência.

Acordar com a minha avó falando coisas erradas. A minha vó entrar no banheiro enquanto eu tomo banho e reclamar da maneira como o chuveiro está ligado, como eu lavo o cabelo, como eu passo o sabonete, etc. A minha vó trocar tudo na cabeça maluca dela e brigar comigo, e me fazer tomar esporro da minha mãe por isso. A minha vó ficar falando mal das pessoas que eu gosto só pelo prazer de me ver ficar puta da vida. A minha vó falando longe de mim e achando que eu estou escutando. As comidas da minha avó que são sempre "especiais" e "deliciosas" para ela, e sem chance de ter qualquer sabor, para mim. O jeito da minha avó me criticar com cara de deboche e de quem sabe que está fazendo o outro sofrer e se sente feliz por isso. E outras cositas más...

Só que isso é só de vez em quando. Quando ela acorda de ovo virado e resolve me infernizar as ideias. No resto do tempo, eu mantenho alguma distância. O que nos reserva uma relação cordial e aceitável.

Dia 27 é o dia da vovó. Eis uma homenagem à minha.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Das diferenças de se ter bom humor.

Ontem acordei de pé esquerdo e tudo deu errado. Perdi o ônibus, o metrô demorou, peguei chuva, me perdi no caminha de volta, vim de pé até parte da viagem, não rolou a sobremesa e eu estava p. da vida.

Hoje acordei ao contrário. Cheguei no ponto, lá estava o 996. Cheguei no metro, ele chegou junto comigo, a chuva parou de cair assim que pisei na rua, e vou almoçar agorinha...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E seja o que Deus quiser!

Chove muito em Copacabana. Em verdade, chove pouco em Copacabana. Mas chove, fino e renitente. Sem parar e desde muito cedo.

Daqui a pouco é hora de ir-me. E sei que terei que ir com chuva. E chuva não se combina aos meus sapatos novos e vermelhos. Meu belo novo salto alto vermelho.
Vai ver, escolhi mal o dia de usá-los.

Mas é que dia em que se compra, é dia em que se usa.
Algo novo só tem graça quando é vestido.

Vestido novo só tem graça no corpo. Corpo novo só tem graça na praia. Praia nova só tem graça com marquinha de bikini.

***

E há meses eu não vou à praia. Talvez você queira me levar...

Bem que eu estava precisando. De sol e um pouco de vida!
Já pensou? Surfar?

Às vezes me pego desejando saber surfar. Parece-me livre. Parece-me inteiro em mim.

***

E tenho muitas perguntas para a vida. Mas hoje, a principal é o e-mail dos professores.
Além disso, preciso também de saladas para o almoço de amanhã.
Esse amanhã, que nunca chega. Essa salada que nunca compro, numa como.
Nunca me alimento bem...

Hoje? Cream Cracker com requeijão. De café da manhã, almoço e jantar.

O mais estranho é que não sinto fome.
Minha alma está alimentada.
Alimentada de paixão, de desejo, de trabalho, de realização.
Falta apenas o e-mail, e a salada...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tudo de cabeça para baixo.

Chocolate tunder from down under.

NHAMI! Delitia!

***

THIAGO! A promoção do Outback acaba essa semana... Quer parar de enrolar, demonio?

***

E eu estou virada. De cabeça para baixo. E do avesso.
Ao mesmo tempo.
Virada de amor e paixão e saudade.

***

Boa noite. Boa insônia.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A bagunça que está o jornalismo.

Depois que caiu nosso diploma, que toda infinidade de faculdades particulares descompromissadas abriram as portas para milhares de alunos tão descompromissados quanto, depois que a internet possibilitou a velocidade das notícias, depois que os níveis qualitativos para aceitação foram diminuindo, depois que...

A verdade é que está cada vez mais difícil abrir um site e ler notícias realmente boas. Cadê a revisão? Por que não dá mais para esperar por jornalistas que saibam escrever sua própria língua com clareza?

Estou cansada...

domingo, 11 de julho de 2010

Criando Personagem.

Como vai?

Estou com saudades de você hoje.

Quando cheguei mais cedo a casa, pensei que te encontraria on line.
Não por que você esteja on line aos domingos, mas por intuição, ou necessidade, ou desejo. Sabe-se lá.

Não estava.
Disso você já sabe.
Nem sei porque acrescentei essa informação.
Nem sei porque insisto nela ao invés de simplesmente apagá-la.

Não chegou tampouco depois disso.
Pelo menos não nos depois que se seguiram. Nem no depois d'agora.
E sao pra lá de meia noite, e você ainda não está.

E o que eu tinha para dizer-te esvaiu-se. Fugiu, correu por entre meus dedos.
Correu por entre meus dedos de unhas vermelhas, que digitam tilintantes no teclado negro.
Escorreu.

Já não há mais que dizer. Nem sono, nem filme, nem frio, nem noite calada.
É noite calada. Tenho fome.
Me dói.
E você está sabe-se lá... E você sempre está sabe-se lá onde, e sabe-se lá com quem.
E eu estou só.
Só com meus botões, e unhas e teclado. E o filme? Não há mais filme.


Onde está você que foge e escorre de mim, assim como o que eu tinha para ti?
Cadê aquele beijo que me prometeu, aquele eu te amo que me deves para sempre?

(...)

Visitas.

Há pouco mais de uma semana adicionei esse contador de visitas no blog.

O motivo?
Uma curiosidade plena e infinita para saber se algumas pessoas de fato leem essa besteira toda que eu proponho aqui, para saber se as pessoas, apesar de não deixarem comentário algum, ou cobrarem novos post, estão sempre a espera de letras quentinhas e para me sentir bem amada e querida, ou detestada (vai saber!)...

Resultado?
Estou surpresa! São mais de 100 visitas. Em uma semana! Será que a mesma pessoa esteve aqui todos os dias? Será que cada pessoa esteve uma, talvez duas vezes?
Como chegaram aqui? Através do orkut, do facebook, do twitter, ou se lembram de alguma vez que eu passei o link do blog, ou sabe lá!

De qualquer modo, essas visitas me deixaram mesmo muito feliz. É sempre melhor escrever sabendo que alguém vai ler...
Ao mesmo tempo, me deixaram um pouco envergonhada. Parece que ganho mais compromisso. A cada besteira dessas que eu deixo aqui, 100 criaturas se ocupam de decifrar e desvendar.
Que responsabilidade!

E você, leitor? Que acha de tudo isso?
Que essa é mais uma das minhas besteiras?

Desculpe pela falta de compromisso, pela falta de periodicidade, pela falta de temas mais relevantes e pela falta de qualidade de tudo aqui.
Obrigada, por me encorajar, mesmo sem saber, mesmo sem contar.

E, sinta-se livre para comentar. A opção anônimo é sempre viável. Não deixe-me só.
Pense junto, que assim crescemos todos!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Nosso Segredinho...

A obra era nossa. Era só para eu saber que sou J.
Por que você foi se meter nisso também?
Quem te contou?

Isso não te compete!

Somos eu e ele. Somos ele e eu.
Somos só W. e J.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Compras.

Pouso coca sobre os Beatles e deixo letras em Audrey...

Amo fazer compras que me completam!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Belo...

O mais doce entre os doces está precisando de algo.
Não sei se é comida, saúde, carinho ou amor.
Mas falta algo.

Todos estamos tristes porque ele não nos verá na próxima semana.
Estamos tristes porque faltou o 'gran finale'.

Um frase final?
Não há frase final. Todo final é sempre um recomeço!

The mess still there.

The mess still here.

***

Ainda no chão estão papéis e recortes e tesoura, cola, folhas, canetas, tintas, tantas, tudo.
Não vou catar.
Gosto de olhar a minha bagunça.
Gosto de bagunçar...

Grow Up.

When I grow up I wanna be famous, I wanna be a star, I wanna be in movies.
When I grow up I wanna see the world, drive a nice car, I wanna have groupies!

***

Hora de mudança e crescimento é aquela em que percebemos o mundo, nos afastando dele.
É impossível olhar para o próprio dedo se ele estiver bem em frente ao nariz.
Para resolver essa pendência, basta apenas esticar o braço. Um dos maiores esforços que existem.
Esticar o braço é como distanciar. É para olhar de longe, de fora, sem interferência.

Você consegue?

***

Para crescer eu sei que preciso estar com tudo lindo. Corpo, capa, quarto, cama.
Para isso... Trabalho, dinheiro, amor e comida.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

I'll let my mess...

A bagunça ficará no chão, para a hora da volta.
Vou caminhar para respirar o ar gostoso e frio do começo da noite. E sentir o cheiro do mar e o vento do mar.

Hoje não tem mais lua cheia. Nem para ti, nem para ninguém. Mas tem a mim.
Você agora tem a mim.

Te encontro. Jaja estarei ao seu lado.
Vamos dividir a noite bela e a lua bela.

Mas acho que ainda não tem lua no céu. É cedo.
Para nós dois é também cedo, mas as coisas andam bem.
Espero que tudo melhore. Como sempre pode melhorar.

***

Por ele estou mais leve. Meus pés hoje senti saírem do chão.
Sem metáforas.

Por você estou com o pé cravado.

Ane Brun...

My lover will go

What am I gonna do?
I am crying a bottle of wine over you
This is something I don´t usually do
But I am crying a bottle of wine over you

For me it is red or nothing
And this will ruin everything
I´m just too romantic
Without any sense of strategies

Twelve days and many long days have passed
Since I let go of my heart way too fast
Too many long summer nights
I´ve been checking for errors on the telephone lines

For me it is red or nothing
And this will ruin everything
I´m just too romantic
Without any sense of strategies

What am I gonna do
I am pouring my heart all over you
I guess I recognize this too
I think I´m falling in love with you

(...) é você.

Era sonho. Não quis acordar.
No sonho ela saia escondida na calada da noite e entrava no carro azul mais charmoso de todos do universo.
Passeavam como crianças. Os olhos não se perdiam. E dançavam. E se fixavam.
Os olhos sempre são os mais maravilhosos. E até no sonho ela era incapaz de lembrar da força que eles têm.

Ele a levou para o alto. Onde a lua estava pequena, mas ainda assim reinava soberana sobre a noite estrelada e fria.
Ele a tocava com dedos de amante. Ele a tocava com dedos de marido.

No sonho, ele a dizia, todo o tempo, que ela é linda e que estava feliz em estar ali.
Ela, parecia estar acordada cada vez que ouvia ele dizer algo lindo e novo.

Se amaram como nunca antes. Com força e verdade dignas apenas do sonho.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vem.

É madrugada. Me despe. E grava. Fotografa.

E eu espero por você o tempo que for.

domingo, 27 de junho de 2010

Nothing is gonna change my world...

E hoje tem lua cheia no céu. Tem lua cheia outra vez...
Amém.

E não vou aproveitar que é lua cheia para fazer a simpatia do amor velho.
No máximo para torcer pelo novo.
Sempre tem... Sempre!

Até quando eu digo que não quero, e até quando eu não quero mesmo.

sábado, 26 de junho de 2010

Haverá Paradeiro, Paraíso?!

Carrie é sempre uma inspiração.
Sex and The City por sí é inspirador em absoluto.
É incrível quando a mulher se sente mulherzinha mulherzinha.

E nada pode fazer uma mulher se sentir mais mulherzinha do que cama, milhares de travesseiros, chocolate e Sex and The City.
(Com ressalva apenas para Breakfast at Tiffany's)

Bom acordar de uma noite beeeem mulherzinha, com boate, dancinhas, cosmopolitans e salto alto; levantar a máscara dos olhos, olhar o telefone, pensar duzentas vezes antes de levantar; finalmente sair da cama, tirar a maquiagem que ainda sobrou, massagear os pés que ainda doem, procurar por uma jarra de água e tomar até o final.

Arrumar roupa, cama, quarto, tudo. Sentir tudo organizado, ordenado e colocado em seu devido lugar.
O bom da bagunça é que quando desbagunça, arruma tudo, dentro e fora.

Paraíso é isso. O meu quarto. Os meus travesseiros e o meu abajur vermelho. Os meus livros e os meus cremes... E os meus copos vermelhos que ficam cada vez que volto da cozinha com água.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Disputas Pelo Pote de Maionese.

Quando tudo parece escuro, turvo, ralo, fraco e triste não há muito o que fazer. Não há palavras, nem lágrimas, nem descabelos, nem crises, nem vela... Não há como confortar.

Vazio é pouco. Vazio é muito pouco...
Perder alguém sempre leva um pouco. Um pedaço.
Como um pedaço d'alma.

Muitos amigos hoje perderam o amigo; muitos amigos hoje perderam um pedaço.
Um pedaço cheio de sorrisos, de alegrias, brincadeiras.
Um pedaço que brigava e discutia todas as manhãs.
E depois abraçava.

As lembranças mais gostosas, dos idos de 2003... Dos intervalos disputando o pote de maionese, das conversas... Ah! Quantas lembranças daqueles sorrisos. Quanta coisa boa para guardar na memória.

Descansar quem estava cheio de gás não é bem que se pode desejar... É talvez esperar que aproveite ainda mais longe daqui.
Esperar que as festas de lá não tenham bebida, e que se tiverem, que não tenham direção, e que se tiverem, que não tenham curvas, e que se tiverem, sejam feitas, e que se não forem, algo mais sirva para evitar um dor tão imatura, tão desnecessária, tão jovem e fresca e cheia.

Mauro Gonçalves Neto
24/11/87 - 25/07/10

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Parada para balanço.

Estou deixando as letras algum tempo.
Pode ser um dia, uma semana... Duvido que passe do primeiro mês.

Estou bagunçada. Não me encontro mais nas palavras que escrevo.
Tudo é vazio.
Tudo é vão.

Talvez volte em outro endereço. Talvez mude a cara. Talvez volte tudo ao normal.
Nunca poderia prever. Não da pra saber...

Se sentir saudades, volto hoje mesmo.
Se não, nunca mais.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Aberta a Temporada...

Festa, dança, dança, dança. Noite. Vodka... Festa e mais e mais e mais.
Quero muito mais dança e muito mais noite e muito mais festa.
Está aberta a temporada da diversão........

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Palpite.

Um amigo falou que noite dessas antes de dormir ficou debaixo da colcha quente, cantando sozinho e pensando no namorado que tinha deixado. A música? Palpite. "Tô com saudade de você debaixo do meu cobertor, e te arrancar suspiros, fazer amor..." Se ele mesmo veio logo dizendo - Cafona! - quem sou eu para discordar?

Fui eu dormir tentar na noite passada. Adivinha? Só pensava em Palpite.

Ganha um doce quem der o Palpite acertado.
No que eu estava pensando?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Só uma perguntinha...

I know you think that I shouldn't still love you, or tell you that. But if I didn't say it, while it still have have felt it, where's the sense in that?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Não Você Já Tem.

Tem lua cheia no céu.

Na onda do mar ela reflete tão linda, tão branca, tão clara. E quanto o vento sopra, e leva pra longe, os cabelos dançam, e a lua dança e os corpos juntos dançam.
E faz calor. O vento é quente e a noite é quente. E o abraço é delicioso e quente.

É um suspiro. Um desejo. Um beijo. Um monte.

***

E do que vale o risco? Perdem todos. O grande amor, perco o grande amor, perde-se a possibilidade do novo amor.
E do que vale a inércia?
Melhor tentar que morrer sem provar.

O não você já tem... A vida é o que acontece enquanto a gente corre atrás do sim.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mulherzices.

TPM. Manicure. Xilique. Salto Alto. Escovas. Cabelo. Cremes. Telefone. Spice Girls. Cadernos. Decoração. Blogs. Maquiagem. BOLSA! Bolsinhas. Bolsões. Necessaires. Agenda. Canetas coloridas. Calça justa. Cor. Shania Twain. Fofoca. Modinhas. Patricinhas de Beverly Hills. Novela. Fotografias. iPod. Cartão Postal. Presente. Luminária. Espelho! Esmalte. Batom. Papelzinho. Prendedor de cabelo. Anel. Brinco. Colar. Casaquinhos. Flor. Caixinhas. Bolso. Câmera. Pinça. Maquiagem.

Bonito e cheio de poesia...

Para separar o que eu escrevo do que eu vejo, leio e aspiro todos os dias, criei um blog para mostrar um pouco das coisas que vejo belas por ai.
Para visitar é fácil www.bonitoecheiodepoesia.blogspot.com
Para seguir, linkar, comentar, amar, etc., também.
Fica a dica. haha.

com amor,
Luisa

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sonhei.

Hoje tive um sonho bom. Um sonho gostoso, daqueles que não dá vontade de acordar.
Muita gente que eu amo. Todo mundo junto...

Mamãe, tia Gláucia, Carol, Thiago. Na praia! Na praia... Que vontade de ir à praia...
E a Polly. E ai já estávamos nos Estados Unidos! Em Miami... E falando sobre a vida e rindo...
E depois aqui em Niterói, nos preparando para ir para Itaperuna. Carol, Thi, Hus, Anna, e o elemento surpresa Leo.

E ai ele me disse que só tinha se afastado porque a maluca falou para ele que eu ficava com uma mulher.

***

Eu sempre culpando a maluca. Até nos meus sonhos.
Mas ficando com mulher? Ahhhhh!
Pegou pesado, hen!

#quemnuncaviu

domingo, 23 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Disponível.

Querido,

desculpe-me pela indisponibilidade... É que todo o meu tempo livre tenho dedicado exclusivamente a mim.
Tenho dormido tanto tempo quanto necessário. Acordo e me banho e me perfumo e hidrato minha pele pelo tempo preciso. Me embriago de mim, de música e de poesia, e ouço o que mais gosto e escolho o que vestir. E troco de roupa quantas vezes me dá vontade. E aproveito as minhas letras e os meus filmes e o meu quarto bagunçado e a minha luz. E se saio é por pouco, por quem merece. E se não durmo algo estranho acontece. Se durmo muito, é por mim. Se não durmo, também.

Não são para você essas letras. São para mim.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tom e Márcia.

Comprei outro dia A Megera Domada num sebo em Copacabana. Ainda não tinha tido tempo nem de abrir a embalagem. Hoje tirei o livro da sacola e comecei a folhear.

Tinham escritas apenas quatro palavras nele: Para Márcia, do Tom. E datado de 30 de março de 1982.
Dezoito anos se passaram desde então. Quantas vezes será que Márcia abriu esse livro? Será que ela de fato o leu? E será que só ela leu? Ou emprestou o livro?
E Tom? Tom já tinha lido quando presenteou Márcia? Tom e Márcia eram marido e mulher, namorados, amantes, amigos, parentes? Que histórias esse livro tem para contar? Quantas mãos folhearam essas páginas? Quantos dias Márcia chorou lembrando de Tom e do jeito doce com que ele sempre a enchia de presentes simples e representativos?

Márcia era atriz. Em começo de carreira. Tinha muito pouca leitura, e pouco se atinha a Shakespeare, Moliére ou qualquer dos outros autores importantes do teatro. Seu sonho era aparecer na televisão.
Veio do interior ainda moça. Bela como só ela, dona de uma par de olhos verdes penetrantes e de um corpo jovem e bem feito, usava sempre a sedução como principal arma.

Tom era diretor de teatro, mais de vinte anos mais velho que Márcia. Ele tinha a barba grossa e o bigode sempre bem afeitado, os cabelos começavam a cair bem no cocoruto e a barriga já vinha crescendo há alguns bons anos.

Assim que se conheceram Tom se encantou pelo cabelo dela, que dançava sempre livre e lindo. Como ela queria ser atriz, pensava que por ele ser diretor de teatro, poderia ser um grande impulso. Ela se prendeu a ele como um filhote aos pais.
Começaram a se envolver e em menos de três meses já moravam juntos. Ele pagava as contas, ela vivia a se embelezar em salões de manicure e a gastar o dinheiro que ele juntava nas lojas de esquina em Copacabana.

Viviam num pulgueiro, no último andar de um prédio que outrora fora luxuoso e fino. Hoje, alugavam ali quartos para prostitutas e outros profissionais mal remunerados. Ela não se incomodava. Antes um pulgueiro em Copacabana do que voltar para o interior - Não havia mais como se sustentar ali. Todas as suas economias haviam se esvaido nos meses em que procurava de cama em cama uma vaga na novela.

Uma noite tom chegou cansado e bêbado do trabalho. Ele trazia consigo, embrulhado com toda a pompa, o livro novo, de capa divertida e tradução de Millôr Fernandes. Ela agradeceu com um beijo doce, um beijo no rosto. Abriu o embrulho e leu as palavras. Sobre elas, escreveu, sublinhando em seguida, Márcia 1982.

Alguns meses depois Márcia conheceu um ator da novela. Se apaixonou por ele. Se apaixonou por saber que poderia ser ele o seu maior ajudante. Deixou Tom e aboletou-se na casa do galã.
Passada a primeira semana ela foi expulsa a pontapés. Tinha pouco dinheiro, nenhum emprego e não havia lugar para ir.

Chegando a casa de Tom, encontrou dormindo lá uma jovem ainda mais moça, ainda mais bela e com os cabelos ainda mais dançantes. Na sala estavam ainda alguns de seus pertences. Juntou o livro e uma agenda que ele a havia dado, a algumas roupas que ainda se acumulavam no fundo do cesto.

Três dias depois já não podia mais pagar por nenhum hotel. Não tinha amigos no Rio de Janeiro e sequer pensava na possibilidade de voltar para o interior. Passou na porta do sebo e vendeu o livro por uma quantia miserável. Era preciso juntar tudo o que fosse possível. Muito em breve ela sentiria fome.

O livro passou anos nas estantes daquele sebo. Ouviu histórias e músicas em discos de vinil. Passou pelas mãos de apaixonados por literatura, de vendedores, de colecionadores. Ainda assim ninguém quis aquele livro.

Até o dia que eu o encontrei.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Persona Luisa Acosta.

O Pequi (http://www.opequi.com), um blog que eu adoro, tem uma sessão chamada "Persona". Sempre com alguém muito interessante, faz perguntas que acho realmente muito boas. Me deu vontade de respondê-las. Vai saber se existe alguém que queira ler...

Idade, onde vive, o que faz? 21, Niterói, curso Produção Cultural. Não dá para começar de outra forma, qual teu signo? Libra. Não tinha como ser outra coisa... Huum, o que você tem amado, ultimamente? A faculdade, as artes e as festas. Lê alguma publicação? Regularmente não. Mas tento ler o globo online... E livro, tem lido? Estou enrolando com a biografia de Dalva e herivelto há quase um mês! Falta de vergonha... Sites nos favoritos? Um monte de blog de arte, o Style Scrapbook que é incrível e super inspirador, e Te Dou Um Dado e Holofote. O que tem tocado no seu iPod? O de sempre... Dido e Ane Brun. Qual foi o lugar mais interessante que você foi nos últimos 12 meses? Não tenho viajado absolutamente nada! Se pudesse encher seu armário de algum estilista, qual seria? Acho que se pudesse escolher uma loja para usar sempre seria Colcci. Estilista, eu não sei... Último consumo? Um anel de rosa preta incrível, brincos de pedra e polaina. Agridoce, hoje? Brincar com as possibilidades do meu "armário". Onde você pode ser vista? Casa e faculdade, faculdade e casa! Se você fosse um personagem de um filme, quem seria? Kathryn Marteuil Você tem um gadget favorito? iPod. Qual sua cidade preferida no mundo e por quê? Fort Myers. É onde eu fui mais feliz... Como se vê em 5 anos? Formada! Válvula de escape? Baralho com meus melhores amigos, música no meu quarto, Bonequinha de Luxo e caixa de bis. O que primeiramente perceberíamos em você numa primeira conversa? Isso vai depender do personagem que eu estiver representando...

Nessa Vida Ainda.

Um dia, nessa vida ainda, eu vou morar na Europa. Vou morar num apartamento pequeno, e dividir quarto com um ou um grande novo ou velho amigo, estrangeiro ou não, e cheio de histórias incríveis para contar.
O apartamento terá paredes brancas e móveis coloridos. Um monte de livro na estante vermelha da sala, e uma poltrona antiga e montes de almofadas. Fotografias, quadros e uma bicicleta.
O apartamento será no último andar de um prédio só de escadas. Todos os dias vou reclamar das escadas. Todos os dias vou amar as escadas.
E ai, quando eu estiver morando lá, prometo que serei um pouco mais organizada e um pouco mais bem vestida. Vou pensar melhor no que falar, no que calçar e em como me relacionar com as pessoas.
Quando eu morar na Europa eu vou estudar. E trabalhar. Trabalhar em algum lugar diferente, interessante e me sentir um pouco Amelie.
Mas também não faz mal daqui para a frente eu virar uma artista plástica e viver de recortes e colagens. Tá. Isso é só brincadeira. Isso é só sonho. Assim como o de ser atriz, assim como o de ser escritora. Sonhos.
Verdade que o de artista plástica é muito muito muito mais surreal.
Bem que eu podia mesmo ser atriz... Ah! Como eu podia... Ou escritora.
Me imagino logo, com café e máquina de escrever. Nada de computador. Tudo a mão. E o clack clack da máquina ressoando pelo apartamento, e ao fundo uma música incrível e super nova tocando no Doc do iPod.

Querido Professor,

Hoje tivemos aula do doce Latuf. Não há como começar o dia de outra forma, se não cheia de sorrisos. Ele sempre ilumina as minhas quintas!
Mas verdade seja dita... De gente iluminada é como ando mais cercada ultimamente. Sobretudo, quando penso nos professores, que são sempre doces, cordatos e infinitamente cheios de coisas incríveis a ensinar.
Com uns, mais afinidade, com outros, mais observação, respeito... Todos, de uma forma ou outra, são especiais. Todos vão deixar marcas bonitas, não importa quanto tempo passe.

***

Meus professores da UFF me lembram muito os professores do colégio. Não os do Externato - que, embora eu tenha boas lembranças, não foram de fato presentes na minha vida pessoal - mas sim os do ensino médio, que me ensinaram - duas vezes - o valor de um monte de coisa... Esses sim, foram incríveis! Tiveram não apenas paciência da primeira vez, como também foram muito dedicados da segunda, para que eu não desanimasse, para que eu conseguisse vencer finalmente o vestibular, ainda que quatro anos depois.

Todos os dias me lembro da alegria com que cada um deles entrava na sala de aula, mesmo nas horas mais difícies, mesmo quando o que mais precisavam era sossego... Sempre estiveram ali. Sempre estiveram prontos, pacientes, animados e com muita dedicação ao trabalho de ensinar. E ensinavam vida. Escorriam vida. Eram professores de muito mais que só matérias de ensino médio.

***

Muito do que eu sou hoje, eu devo a essas pessoas, que ano após ano, em lugares diferentes, em momentos diferentes, com comportamentos, focos, objetivos e forma de responder, sempre pessoais e infinitamente interessantes, me mostraram que existem milhares de possibilidades de crescer, e outras milhares de ser feliz.

A todos os professores que passaram pela minha vida e marcaram de forma única, o meu muito obrigada.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Xuxu. Com mel.

Ontem eu senti vontade de comer pastel gigante - Por que será que eu preciso dessa dieta, God?
E hoje senti vontade de ouvir o Ventura.

Eu estou ouvindo o Ventura.

Nao é amor. É claro que não... Não tem nada a ver! Acho que nem tem a ver com saudade. No máximo com lembrança boa.
Engraçado lembrar disso. Engraçado...
Mas, de verdadinha, deu vontade. Dos dois juntos e do pôr do sol em grussai.

Roubo.

Roubaram o telefone na menina na rua. O bandido correu para o morro. Todo mundo ficou só olhando.
A menina, coitada, gritava sem parar, e corria. Corria quase tanto quanto o bandido. E, maluca, começou a subir também o morro.
Ela não devia ter feito aquilo. Vai saber ao que isso pode levar! Vai entender cabeça de bandido...

***

Já roubaram meu telefone. Mas tinha arma. E o bandido levou também os telefones das meninas, e a câmera da Luisa.
Não me assustei, não gritei. Entreguei e só. Tinha a arma. Intimida.

***

Uma vez um homem pegou minha bolsa na praia. Praia deserta. E o homem pegou as bolsas.
Eu sai correndo atrás. Corri quase tanto quanto o bandido.
Não correu para o morro. Não tinha morro. Correu para o condomínio.
Ele correu para o lugar errado. Não correu para o lugar dele, e sim para o meu.
Foi pego. Fiquei com a bolsa e ele com a cadeia.

Compensa?

***

Roubei. Coca-cola e Scrapbooking.
Quanta idiotice! Tão doentio e cleptomaníaco...
Mas a gente achava a coisa mais engraçada do mundo fugir do mercado com coca-cola.
E era mesmo engraçado.
Mas que torpe...
Que arrependimento!

***

Tentaram roubar.
Tentaram levar de mim a poesia. Tentaram levar minha vida.
Não há maneiras...


terça-feira, 18 de maio de 2010

Nova Roupa Velha.

Quase impossível descrever o que eu sinto. Principalmente quando sinto tanto.
E agora sinto tanto...
Tanto...

Agora sinto pêlo, poro. Agora sinto saudade. Mas saudade de tudo e nada. Uma saudade besta que não dói, não corrói, não agride. Mais parece lembrança que saudade.
E não sinto saudade de nenhum.
Sinto feliz por estar só comigo. No meio de mim, no meio dessa bagunça toda. No meio desse quarto tão cheio de cor e caneta e papel e recorte e papel e papel e roupa por todos os lados. E mais e mais e mais de cada coisa e cada cor e cada roupa.
E todas as produções que eu montei. E vontade de usar todas elas.

Queria sair de casa hoje. Agora. Com nova roupa velha.

Tostines.

Meu quarto não tem móveis porque eu estou uma bagunça ou eu estou uma bagunça porque meu quarto não tem móveis?

***

Roupas sobrepostas. Recortes cortes e colagens. Sobreposição de mim. Uma Luisa sobre a outra. Um sobre o outro. Todo dia uma novo e um novo. Toda hora uma colagem.
Dido e Ane. Ane e Dido. Fiz uma playlist com tudo de Ane e Dido. Agora não dá mais nem para escolher. As duas sempre e só e pronto.

I see the sun again........

segunda-feira, 17 de maio de 2010

I'm a mess...




Não sei mais escrever continuado.
Está tudo uma bagunça. Eu estou uma bagunça.

Amo.
Amo estar assim.

Desculpa mãe. Eu preciso disso para estar viva.

domingo, 16 de maio de 2010

Você.

Quando te escrevi da primeira vez, ele sentiu ciúmes. Não sei porque sentiu ciúmes. Era mais fácil sentir daquele monte de gente pequena que vez por outra permeava as linhas, do que de você, que era só poesia.
Ele não percebia que era tudo dele. Só dele.
E então, burramente, se cismou contigo. Perguntava de você. Falava de você.
Eu mesma não tinha nada para dizer. Dizia que você era só poesia... Ele implicava com a sua barba! - Vê se pode, implicar com a barba!

Agora é tudo só para você. E você ainda é poesia.

sábado, 15 de maio de 2010

Espiral.

Folhas soltas são bons lugares para deixar palavras. Blog é bom também.
Mas um caderno é um lugar incrível para deixar palavras.

Quero um caderno também.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um beijo bem grande na sua boca.

Outro.

Fat.

O bom de descobrir o seu próprio corpo é que você passa a ter carinho até pelas imperfeições dele. Claro que existem aquelas que mulher nenhuma no mundo vai perdoar. Nunca.
Salvo essas, algumas são tão doces e sutis. São quase detalhes únicos e deliciosamente pessoais.

Tenho uma dobrinhas nas costas, daquelas que se coloco um decotão, fica logo aparente. Para a alegria geral, não uso decotes nas costas há milênios.
Por outro lado quando estou passando hidrante no corpo, é delicioso apertar a cada pedacinho.
É melhor ainda quando não sou eu quem aperta.
É melhor ainda quando quem aperta diz que é bom.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Das Vantagens de Ser Bobo.

E o que acontece por aqui é que temos espertos demais. Espertos e preocupados e fúteis e burros. Aqueles que infelizmente só tem capacidade de se ater ao que é reles, ao que é vazio e ao que é passageiro.

Os problemas são tão curtos e a vida tão insípida, que se atém às menores coisas. Transformam cada uma delas num problema sem tamanho, numa hipocrisia sem igual.
Uns brigam, falam, cruzam olhares. Meias palavras, bate boca, palavras cheias.
Cada um daqui odeia internamente quem está sentado do lado. Ou parece.

Na minha triste interpretação vaga, em que sou incapaz de alcançar o tamanho da aspereza e da crueldade no coração de cada um, vez por outra me dou conta que não gostam de mim, do meu jeito e das minha voz.
Não gostam, porque são burros - E não bobos - e incapazes de perceber que a única coisa que me importa na vida é ser boba.

***

Para ouvir: http://tinyurl.com/d55so3

Resposta a Cristian.

Doce Evandro,

entender o como uma unha bem feita, cutilada e pintada faz bem a uma mulher é algo que só compete ao universo feminino. Não tem motivo, não dá para explicar, nem sequer eu tentaria, ou você - ou outro homem qualquer - seria capaz de alcançar.

A verdade? A unha limpa é o corpo limpo, a alma limpa, doce suave e dançando.
Os homens não vão nunca alcançar... É como a gente, que nunca vai entender fissura de uns por carros e esportes.

Não dá mesmo para explicar.
É só sentir.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Outra Noite e Eu Ainda Acordada Meia Noite.

Faz um frio vulgar. Um frio daquele que não gela mas também não é brisa. Um frio chato. Um frio que debaixo do edredon é calor e fora dele é só frio.
E o nariz está vermelho de espirro. Não é o vermelho que eu amo. É um rosa avermelhado sem graça e sem saúde que me corrói me consome e some e volta e some.
E ranho. Banho.


E os livros se aglomeram do lado do meu cotovelo. E o hidratante esbarra na barra do lençol. E lembro de hidratar o cotovelo seco. O corpo seca. Sexo. Cedo.
Nem sei mais o que que é isso. Nem sei há quanto tempo que não sei. Sei só que não sei. E nem quero saber.

As unhas não estão vermelhas. Não as da mão. As do pé sim. Há muito tempo só andam vermelhas. Pé e mão. Hoje mudei. Hoje são cor de rosa. Um rosa bonito, que parece o meu favorito, que saiu de linha há mais de um ano. Saiu de linha quando começou essa moda das cores - Coisa mais chata essa moda das cores - Agora eu só uso vermelho para sempre. E preto de vez em quando. Nos pés. Para lembrar que ele odeia. E para lembrar que ainda assim ele me ama. Mas me ama mais de unha vermelha.

Amor. Será que eu estou pronta para um novo amor? Só se for sem cobrar, sem grudar, sem ligar. Ar. Ar. Respirar! Sufocar? Embriagar.
Já acabei com tudo de antes. Estou pronta para o novo.
Hoje até que foi um dia bom para dar um basta. Basta de grudar!

Meu limite de dias nunca chega a 6. Incrível. O-brigada!

Cansativo.

Sabe qual é a palavra no mundo que eu mais detesto para sempre forever and ever? GRUDE!

Sabe qual é a característica de um carinha que eu mais detesto pra sempre forever and ever? GRUDE!


Uiiiiiii! Ciúme da mãe, da sombra, do ex, do melhor amigo. Posse. Liga quando acordar. Liga quando for dormir. Liga quando chegar. Liga! Liga! Pode ligar quando quiserrrrrrrrrrrrr.

FREAK BITCH. Não suporto. Sério.
Out of it. NOW!

***

Quero você, amor da minha vida, que nem se preocupa se estou viva ou morta. Só quer saber se continuo assim, cheia de amor. Continuo, sim, meu anjo! E ele é todo para você.
Sempre sua.

amor,
L.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Drão.

"O verdadeiro amor é vão. Estende-se infinito (...)"

É só atrás disso que vou indo, dia após dia, minuto após minuto. Amor vão e desamor pleno. Rápido, paixão, noite. Sem nada além.

Dá pra ser ou tá difícil?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Estranho Amor II.

Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Laclos.

Com todo o mérito ao qual Laclos foi devidamente creditadado ao longo dos séculos, com todo o prestígio de diretores fantásticos, com todo o respeito que devo a Glenn Close, Jhon Malkovich, Ryan Phillipe, Reese Witherspoon, Selma Blair ou Colin Firth... SARAH MICHELLE GELLAR: MEU CORAÇÃO É SEU.

"I don't fuck losers"

O-BRIGADA!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Amanhã é tarde.

Amanhã é tarde para ler essa besteira. Fiquei curiosa, mas verdade seja dita: não quer porque não quer e ponto. Homem não some por medo, presunção, galinhagem ou whatever. Homem some porque não tem paixão. Simples.

E eu quis hoje ler essa besteira. Agora eu já cansei e não quero mais. Agora eu quero é banho frio, unha vermelha e noite quente. Quero quarto com menos bagunça, sonhar com o beijo quente, do amor moreno, eterno e efêmero.

Hoje quero você agora. Amanhã é tarde... Amanhã ainda te amo. Todos os amanhãs que eu ia te esquecer você veio novo, lindo, fresco, cheiroso. Sonho, príncipe, surfe, beijo. E todo amanhã eu quis você outra vez.

E você serve pra mim...


Não vê que eu sou assim
Perdida de amor
Começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

***

É que você serve para mim... Assim, longe. Assim, moreno. Assim, amor, desamor.
Você serve pra mim, pequeno. Serve pra mim, lindo. Serve pra mim...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Triiiim...

Cada coisa que me aparece...
Esse celular de vez em quando faz isso...
Mostra uns textos indiscretos, de um povo descompromissado...

Vai ver me acham sexy e desbocada.
Não sou. Nem um e nem outro.

Nem combina comigo... For Gods!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Insônia.

Um amor assim tão forte é o único capaz de traçar uma linha tão tênue com tal repulsa.
Quanto mais você me odeia, mais sei que me ama. Mais sei que ama sem conseguir lidar com tamanha grandeza.
Falta nobreza e sobra paixão. Não importa. Vale mesmo que entre idas e vindas, seremos sempre eu e você.

amor,
L.

domingo, 25 de abril de 2010

Jogo.

Eu seria injusta se te cobrasse um motivo. Se exigisse razao. Nao existe razao nas coisas que o coracao faz. Nao existe razao quando a gente sente o novo, tampouco quando sente velho.
E sentir velho pode ser com um dia, uma hora ou duas semanas... Novo pode ser ate com vinte anos de casamento...
Quero um dia ser nova com vinte anos... Mas hoje sou velha para quem eu queria ser jovem... Sou velha para quem eu queria ser fresca, exalar imaturidade e desejo de construir.
Que pena que nao deu certo, dessa vez. Nem todas as cartas foram tiradas do baralho...

Sera que o jogo acabou?

domingo, 18 de abril de 2010

Dear M.,

E sempre que a noite vier, sozinha, fria e vasta, e, junto com ela, a insônia visitar sua casa, seu quarto e sua cama, saiba que eu sempre vou estar do lado de cá dessa brincadeira, que eu nunca vou esquecer o seu telefone, seu nome e seu cheiro. Que dessa bagunça toda que a gente sempre foi, vai ficar sempre a paixão, sempre as eternas brigas, farpas e tentativas... Que de tudo isso sobrou ainda uma nesga de respeito, e que é dele que a gente tem que se valer para todo o sempre. Mesmo que acabe, mesmo que já tenha acabado, mesmo que eu esteja fora, que você tenha sempre estado fora, mesmo que mude... A gente não pode mais se desrespeitar. Não somos mais crianças. Eu e nem você somos crianças. E não vale a gente ficar a trocar pequenos ataques ao ego. Não vale essa imaturidade, essa molecagem. Nenhum dos dois merece, nenhum dos dois precisa. Não precisa dizer que o outro é ruim nisso, bom naquilo, maravilhoso naquilo outro e um fiasco em todo o resto. Se não fossemos bons o bastante, não teríamos sido aquilo tudo. Se não fossemos de verdade, não teria tirado tanto o sono, não teria dado tanta saudade.

Juro que era verdade tudo aquilo que falei sobre esquecer. Juro que quando eu falei que sou boa libriana e quando mudo de paixão esqueço a antiga, falei de coração. Mas, quer saber?! Você cada dia é um novo M. que eu crio, recrio e invento ao meu bel prazer. E é por esse que eu me reapaixono toda vez que a noite vem... É com esse que eu sonho, que nos meus sonhos faço amor, que nas minhas noites insones quero ligar.

Ainda é você. Mas agora é você de novo. Aquele antigo eu não quero... Não quero mais aquelas mágoas. Ok. Não é bem você quem eu quero... Só quero alguém que, como você, me dê liberdade de criar quantos de você eu quiser.

amor,
L.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ufa!

Bom ouvir a vozinha linda, charmosinha, arrastada, preguiçosa...
Bom ouvir de um jeitinho doce, e sentir que as coisas não vão assim tão pelas tabelas...
Ainda torço por isso, para que dê certo, para que dê frutos...
Para que leve tempo, que seja maior, mais intenso...

***


Hey, ho...

terça-feira, 13 de abril de 2010

On/Off.

Entrar ou não. That's the point...
Se não entrar?
Sair daqui para não se martirizar ou ficar na pira. Point #2...
E se entrar?
Dar bom dia ou não. #3...
Mas se não falar?
Esperar cinco minutinhos e falar ou ficar off. #4.
E se falar?
Ser bem querida ou continuar sendo só educada. #5.
Se ele for grosseiro?

(...)

Cabeça de mulher, NÃO TEM JEITO. É só sequência lógica e cronológica.
E TODAS são iguais... Não tem uma que não planeje tudo isso com dias de antecedência, que não perca o sono, que não deixe o banho de lado... Não tem!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Não traduza.

Something in your eyes makes me want to lose myself
Makes me want to lose myself in your arms
There's something in your voice
Makes my heart beat fast
Hope this feeling lasts the rest of my life

If you knew how lonely my life has been
And how long I've been so alone
If you knew how I wanted someone to come along
And change my life the way you've done

Feels like home to me
Feels like home to me
Feels like I'm all the way back where I come from

Feels like home to me
Feels like home to me
Feels like I'm all the way back where I belong

A window breaks down a long dark street
And a siren wails in the night
But I'm alright cause I have you here with me
And I can almost see through the dark there's light

If you knew how much this moment means to me
And how long I've waited for your touch
If you knew how happy you are making me
I've never thought I'd love anyone so much

Feels like home to me
Feels like home to me
Feels like I'm all the way back where I come from

Feels like home to me
Feels like home to me
Feels like I'm all the way back where I belong
Feels like I'm all the way back where I belong

***

É impossível escutar isso e não pensar em casamento, filhos e cachorro no jardim... Está completamente fora de cogitação eu conseguir tudo isso com alguém que eu ame, que me ame, que aguente minhas brincadeiras torpes, minhas manias e bagunças, que reconheça em mim alguém cheia de vermelho, vida e poesia, que tenha um monte de defeitos deliciosos, para que eu tenha do que reclamar, e infinitas qualidades, que podem até ser defeitos...?

Pois é.

Pois é, não deu
Deixa assim como está, sereno
Pois é de Deus tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater

avisa que é de se entregar o viver
avisa que é de se entregar o viver

Pois é, até onde o destino não previu
Sem mais, atrás vou até onde eu conseguir

Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar
Clareia minha vida, amor, no olhar

Estruuuuuuupa!

O dono do célebre estrupa que me desculpe, mas vou ter que me apoderar dessa história por tempo indeterminado...
A verdade é que tem palavras que ganham mesmo muito mais força quando mudam uma e outra coisica de nada... Um acento mau colocado muda o sentido e dá outra vida, um mau com u no lugar de um com l, muitas vezes sem querer, põe tudo a perder... ou a ganhar!
Verdade, que estuprada qualquer mulher pode ser... Mas estrupaaaaada... Ah! Só uma mulher que se rende pode ser estrupada, estripada. Tem aquele quê de força, surra, curra, susto, pavor, pânico, de coisa tosca e perigosa.
A mulher que é estuprada não tem culpa. A estrupada tem. A estrupada pede... A mulher estrupada é carente. A mulher estrupada é personagem de Nelson Rodrigues...

Lindo...

Teu cheiro - sempre o cheiro - ainda está em mim. Quando solto os cabelos e eles dançam, sinto você perto de mim. E se fecho os olhos é o gosto do teu beijo que vem. Teus doces lábios tocam minha boca molhada, e depois você me beija o rosto, os olhos e para na testa. Por longos dias me beija a testa com carinho. E leva a mão até a minha cintura, me segura, me bole. Toca as minhas costas quentes, de mãos frias. Me arrepia. Só de pensar em você eu me arrepio. Só de pensar em você...

Homem.

Ahhhhhhh, e depois mulher que é bicho difícil de entender?!

Homem vai do céu ao inferno em cinco minutos....
Homem sempre vem com uns fetiches malucos...
Homem não sabe nunca se quer paixão ou tranquilidade...
Homem é um bicho de oito cabeças!

domingo, 11 de abril de 2010

Dormindo com voce....

And I won`t go, and I won`t sleep, and I can`t breathe,
until you`re resting here with me,
And I won`t leave, I can`t hide, I cannot be,
until you`re resting here with me


***

Nada no mundo pode ser melhor que acordar a sua voz, te ver dormir e fazer cafune, ouvindo a Dido cantar...
Quando digo que ela me entende 'e por isso...
Quem mais consegue compreender como 'e maravilhoso s'o te olhar dormindo? 

Como voce 'e lindo quando dorme... Como o seu cheiro 'e maravilhoso... Como eu estou apaixonada...
I cannot be until youre resting here with me...

sábado, 10 de abril de 2010

Accidentally.

Enquanto esperava sentia manadas, alcateias e panapanás de borboletas borbulhantes dançando dentro da barriga, que, vez por outra, quase escapavam num susto pela boca afora... Quando o viu, respirou fundo, num fundo que quase perdeu todo o ar. Tinha medo, saudade, desejo e tinha se despido de todas as amarras e se vestido de jeans e preto. A maquiagem era a mesma de sempre. - precisava mudar um pouco a maquiagem... - O resto era a Luisa nova.
E ele chegou com o beijo mais maravilhoso. Com beijo na testa, mão na cintura. Aquele jeito que ele tem de mostrar que toma conta, de deixar claro que sou dele, toda dele, só dele.
E ela sente isso com tanta verdade... Só dele. Só quer ser dele, e fazer tudo para ele, por ele. Está tão apaixonada, tão livre pra viver isso, pra ser apenas dele, que nem se reconhece... É feliz a nova dela.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Selfish.

Almoço com amigos, risadas, caminhando pelo shopping, furniture, correios, locadora, filmes, chocolate, quarto arrumado, coisas novas, pessoa nova.
Sempre me renovo.
Dia de sopinha, família, friozinho, mais filminho.
Não estou mais só. Estou comigo...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Thankz agroboy.

Sei que não estou em posição de mandar. Sei que não sou eu quem dita as regras por aqui... Mas quer saber? Um pouco de amor próprio não faz mal a ninguém... Paixão nunca me faltou. Sou uma eterna apaixonada pela vida, e não vou deixar que essa chuva lave e esfrie-a.
Não foi a primeira, não precisa ser a última. Adoraria que fosse a certa. Adoraria que fosse ele, que fosse essa a hora, que as coisas acontecessem.
Não vou também me martirizar tanto assim. Não vou me penalizar e me odiar. Não fiz nada de errado. Fui infinitamente fiel, e, ainda mais que isso, fui infinitamente leal. Fui leal aos meus sentimentos, não menti, omiti ou pensei, em qualquer momento, em fazê-lo. Muito pelo contrário. Fui cem por cento verdade, cem por cento entrega e cem por cento vontade.
Espero que isso seja reconhecido. Não é um desejo fácil. O mais difícil sei que também não é... A vida tem dessas coisas. É como o Woody Allen em Match Point. Não adianta fazer tudo certo se não der para contar com a sorte...
Azares como esse não sei para quê vem... Mas vem, e já passou da hora de saber lidar com eles...
Se até hoje busquei nunca esconder nada de ninguém, para que nunca tivesse que me justificar, nesse momento me envergonho de algo que não fiz e me penalizo por ser azarenta.
Não é essa a mulher que eu sou. Sou verdade. E não vou mais sofrer por antecipação.
Mereço uma segunda chance.

***

Se eu não recebê-la é porque talvez não mereça...

Nelson...

Eu tenho um inferno dentro de mim...
Um inferno particular.

Estúpida.

Tapada, perdedora, fracassada.
Se você conseguir estragar a parada mais bacana que já te aconteceu em anos por causa de uma besteira sem tamanho, de uma pessoa completamente sem importância, é porque é a maior das antas que já pisou aqui na terra.
Estúpida, estúpida, estúpida!
Por que não aprende a usar um mero computador? Por que faz tudo às avessas? Por que magoar a pessoa que não merece, e ser, ainda que minimamente, paciente com quem não merece nada?
Pra que queria aquele telefonema? Para ser irônica, dizer que está muito feliz assim, que não precisa de mais nada parecido com ele???? Por orgulho e vontade de sair vitoriosa?
Vitoriosa de que? De uma idiotice, uma relação infantil e fadada ao fracasso desde o primeiro segundo?? Que importância teve aquilo? Que ligação tinham os dois? Nenhuma!!
E agora? Agora tem o mundo esperando... Agora tem alguém com quem dividir um monte de coisa gostosa, alguém com quem passar os dias, aproveitar tudo junto, viver de verdade... E vais botar a perder porque é uma anta? UMA ANTA!?
Redima-se, não importa como. Mostre a verdadeira você... Não deixe que te pintem como alguém sem coração, sem palavra, etc.
Você não é isso. Você está mesmo na dele, você quer mesmo que dê certo!
Meu Deus, você disse não à pessoa mais difícil porque era isso que você queria... Como agora vai meter os pés pelas mãos, fazer tudo ao contrário??
Porque você se faz tantas perguntas e não consegue se responder nenhuma delas?
Burra, infinitamente burra. Merece.

Caos.

E no meio de tudo isso, um passarinho pousou na minha janela...
A paz voltará a reinar. Tudo vai se acertar... Muito em breve.

Libra.

Admiradora da beleza, gentil e idealista, a boa libriana é indecisa, até que se enoje de algo ou alguém. Dai para frente, só certezas... Até a próxima boa opção, até a próxima opção... Nunca define, nunca consegue optar. Salvo raros momentos de plena certeza, tudo é dúvida. Verde? Verde. Azul? Azul. Verde ou azul? Vermelho...
Para ganhar a mulher de libra não é preciso muito mais que o trivial. O belo sempre é fundamental. Não aquele belo clássico e mal acabado; o belo informal, o belo do detalhe, o belo do desejo, o belo poético.
Ahh! E a gentileza! Ser rude com a libriana é como travar uma guerra. Diga a ela o que desejar, mas sempre seja sutil. Nada mais é necessário! Ela é capaz de ouvir a maior das declarações de amor e não se extasiar, se não for deveras bela; é capaz também de ouvir o pior desrespeito, e te amar por isso, dependendo apenas da forma como fala.


terça-feira, 6 de abril de 2010

Meredith super gracinha.


I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way

Belo Estranho Dia.

Desculpa, Carol. Mas o título era demais para não copiar...

***

Caos não é bagunça. Caos é bom. Caos ensina.
Hoje é caótico.
Está caótica a vontade, de carinho, beijinho.
Está caótica a solidão desse edredon só meu;
desse filme só meu;
dessa caixa de bombom só minha;
dessa garrafa de coca-cola só minha;
dessa manhã, dessa tarde e dessa noite só minha.

Desfaz o caos. Vem...

domingo, 4 de abril de 2010

Easter.

Todo ano é a mesma história: a mamãe diz que não teve tempo de comprar ovos de chocolate, o papai diz que estamos muito crescidinhos para isso, e no domigo eles vêm até nós, enchendo a gente de beijinhos e dizendo que o coelhinho passou... O coelhinho sempre passa, a nossa eterna infância não passa nunca. Tenho os pais que mais mimam, que mais amam, que mais tudo. Tenho os melhores do mundo, pra sempre.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Saudades da Dido.

Amo a voz dessa mulher... Meu Deus! Sempre me acho mais em mim quando ela diz algo.

"If my life is for rent and I don't learn to buy... Well, I deserve nothing more than I get, 'cause nothing I have is trully mine..."

Já posso parar de escrever por hoje?!
Consigo fazê-lo?
Por que me toca assim tanto e me inquieta, amor?!

Que a vida é passageira...

Já é dia claro e faz calor, mas não posso, não quero e não vou tirar seu casaco do meu corpo, tirar seu cheiro do meu corpo. Daqui a pouco vou tomar um banho... E ai vou colocar o casaco outra vez. Porque eu dormi com ele. Casaco e calcinha... Só. E acordei com ele. Dormi outra vez. Não vou deixá-lo agora. Não vou te deixar mais... Tem certeza que é nessa loucura que vai se enfiar? Por favor, diz que sim. Dessa vez eu quero muito. E não vai ser indiferente se você disser não... Vai doer. Mas você não vai dizer não! Você também quer. Você também estava esperando por isso. Você está pronto também.

Não deveria usar essa frase, mas é que só ela vem à cabeça: "Vem, vamos além..."
Desculpa, B., mas agora tudo meu quero transformar em dele, nosso.
Desculpa roubar sua frase. Sem dúvida, estará melhor comigo.

Paradoxo do Pretérito Perfeito.

Minha antítese. Eu, antítese.

Nunca quis tanto agora; nunca quis tanto deixar para depois.
Nunca tive tanto sono; nunca quis tanto estar acordada e viver.

Melhor beijo lento, melhor beijo quente.
Melhor toque, melhor afastamento.
Melhor cheiro. Melhor do mundo. Melhor de todos.

Frio da cama. Casaco quente. Meu corpo quente do seu casaco. Frio sem você.

Dormir. Só dormir. Junto; agora; Juntos; agora.
Vem...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Perfume.

Doce.
Forte.
Amarelo.
Pequeno.
Faz cócega.
Orelha.
Nuca.
Pescoço.
Punho.



Podia até ser M.,...

Abajur.

O quarto é uma zona. Faltam a ele ainda tudo e um pouco mais. Não tem meu edredon vermelho, o sofá não tem almofadas vermelhas, não há fotos, vermelhas, azuis ou em branco e preto. Não tem armário, mesa, e o teclado fica no colo e o mouse apoiado no sofá sem almofadas vermelhas.
Mas tem abajur. Incrivelmente tem algo que é meu. A hundred per cent meu.

Telefone.

Enquanto ele não chega ela espera ansiosa. Arruma a cama, varre o chão, ajeita livros, cadernos, canetas e letras. Troca a música. Escreve, apaga, escreve. Pensa na roupa. Troca a música. Pensa no banho. Começa a pentear os cabelos. Junta forças para o banho. Levanta. Senta. Abre a janela. Fecha a janela e liga o ventilador. Abre a geladeira. Olha. Fecha. Abre outra vez. Come. Anda até o quarto e olha pela janela. Fecha a cortina. Pensa no banho. Muda a música outra vez.
O telefone está ao lado. Ela sabe que não depende dele. Que precisa esperar. Mas é mulher, e é ansiosa em último nível. Fora isso, está apaixonada. Espera impaciente. E troca a música. Levanta e dança. Tira a roupa e fica de toalha. Senta de novo no computador. Escreve.
Decide finalmente ir para o banho.

Mulher.

A mulher finge sempre.

Finge quando se apaixona. Finge não estar apaixonada para não assustar.
Finge quando ama. Finge que não ama para receber o amor de volta.
Finge quando não gosta. Faz que gosta só para perceber as reações.

A mulher finge até para si mesma. Finge que lê tanto quanto deveria, que estuda tanto quanto deveria e que gasta menos tempo pensando em uma roupa ou passando creme no corpo.
Finge que estuda, que presta atenção nas pessoas mais desinteressantes. Finge interesse por quase tudo. Se interessa mesmo por pouco. Pelo pouco que a toca.

A mulher se interessa basicamente por sorrisos, cheiros e apetrechos. Mulher de verdade gosta de homem com sorriso franco e que cheire bem. Para si, gosta de roupas, brilhos, brincos, bolsas, sorrisos, unhas, cremes. A mulher gosta de se enfeitar. Para então ser sorriso e cheiro.
A mulher só aprende a se amar quando se reconhece num lugar, com a roupa e o cheiro dela mesma, do jeito que tudo deve ser.

Voz.

Acorda mansa e fria sobre o edredon quente, com o corpo quente e a alma quente. Ouve a voz dele, a voz doce, a mais nova voz. Bom dia, amor. Bom dia, lindo. É bom, calmo. É tão novo sentir isso... Ela nunca sente assim, ela sempre sente com sofreguidão. E dessa vez ela sente lentamente e por isso sente em cada poro. Não ao mesmo tempo. Um a um.
Acordar com a voz é como acordar com um beijo. Um acordar manso, leve e pronto. Um acordar de espera, de já vou, de vamos passar o tempo juntos. Um acordar de alegria.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Lento.

Lentamente conheço. Beijo, cheiro, toque, roupas, sorriso, óculos, orelha, barba, nuca, pele, gosto.
Lentamente demonstro. Unhas, cores, bala, música, toque, nuca, chocolate, sorrisos, beijo.

Sem descabelar, sem desesperar, sem afobar. Devagar, curtindo, passo a passo, dia a dia, encontro a encontro. Sem carros e bois, sem santo de barro.
Vai ver que é isso que chamam de construir. Vai ver que é diferente do que eu sempre chamei paixão.

Outra vez chocolate.

Mais, muito mais, sempre mais! Quero aos baldes! Porque é páscoa, porque é doce, porque é natal, reveillón, ou dia comum. Porque hoje chove, faz frio, e tem edredon, pijama quadriculado e morena na versão do Thi.
E tem coca cola, e resto de coca cola, e gelo derretido no fundo do copo. E chocolate, e ovo de páscoa, e caixa de bis. E frenesí, chocolate, orgasminho...
Bagunça de livro, papel e cabeça. Bagunça de caneta, de letra, de branca e preta.

terça-feira, 30 de março de 2010

Páscoa.

Não que eu seja apaixonada por chocolate... Longe de mim! Sou só mulher como outra qualquer. Vez por outra morro por um, vez por outra mato por um. Mas é tudo só desejo, sempre é desejo.

Páscoa é bom que tem muito chocolate. E chocolate deixa a vida doce... E sorrisos doces, cartões de páscoa, doces e abraços doces.

domingo, 28 de março de 2010

Seios.

A criatura acorda nua, suada e sorri. Pega o telefone, atende rápido, volta a dormir... A criatura ainda está molhada. Levanta para ligar o aparelho. Fica de pé. De pé sente seu próprio peso e sente seu próprio seio e seu próprio beijo.
A criatura é mulher demais nessa manhã, e quer música francesa, filme francês, e quer viajar. Mas pode ser até mesmo para petrópolis, pode ser até mesmo para um sítio em ubá, pode ser qualquer lugar.
A mulher toca os seios que estão pequenos, sempre pequenos, e a impressão sempre a mesma. E o corpo está todo magro, sem barriga e com umas dobras tão gostosas de tocar que se ama. E a criatura/mulher se adora.
E já é manhã alta. E já pode parar de viver para só viver sem parar. Já pode começar o dia, o sorriso amplo, o completo da vida.
E quer filmes, quer ser Amelie, quer ser Jacks, quer ser cada uma delas um pouco e de cada vez. Quer ser Marteuil, Nola, Cristina...
Quer virar cinema, quer fazer cinema, e quer que a vida seja filme. Filme com trilha sonora francesa...
Ah, pobre coitada e pobre de espírito, que conhece nada de música francesa... Vai procurar estudar mais, e falar em estudar, vai ler Aristóteles, porque precisa para ontem... E tem tanto a ler, e tanto a ver, e a vida corre tanto, que às vezes não dá tempo, e é preciso focar.
E parar com as brincadeiras bobas, e parar de ver a vida correr, e parar de ver o tempo voar para voar frente ao tempo.