terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quem eu era.

Eu era alguém mais solícita, menos reclamona, e super super risonha. Eu gostava de conversas longas e demoradas, sobre assuntos diferentes, coloridos, bonitos, profundos, musicais e musicados. Eu não irritava os meus amigos e os meus pais com tanta precisão. Eu tinha mais paixão por tudo. Pelo trabalho, pela faculdade. Eu até me apaixonava de verdade, e queria para sempre forever and ever nos segundos seguintes. Eu era menos impaciente, e mais leve, e gostava mais do meu armário, e ligava menos para as minhas olheiras. Eu não costumava ter tantos ciúmes da minha mãe, ou falar besteiras - de arrepender - pro meu pai.

Em algum momento a coisa mudou de lugar. Eu fiquei mais rasa, mas ao mesmo tempo menos colorida. Não foi um raso leve. Um raso de verão. Foi um raso que irrita os que eu amo, uma coisa meio fútil, sozinha. Acho que tem muito a ver com o blog. Mas coitado do blog, não é ele. Sou eu. É quem eu sou por ele, será?!

Sei que tenho tentado voltar a ser quem eu era. Algumas vezes eu não consigo dizer isso. Ou as pessoas a quem eu digo não conseguem entender. E o mais estranho disso tudo é que eu não sei como começa toda essa mudança. Eu não sei como voltar a mim, o que eu preciso fazer, como eu preciso agir, onde eu preciso mudar.

Amigos, amores, antigos amores, eternos amigos, por favor... Os comentários estão abertos, porque eu preciso mesmo de uma resposta. Dessa vez, é um pedido. É como se vocês pagassem um pequeno "pedágio" por lerem essas besteiras. Deixem letras, números, conselho, ofensas, feridas, sorrisos, ou o que mais desejarem. Deixem com nome, sem nome, com apelidos. Me façam pensar, ou me façam refletir. Mas, por favor, me digam: Onde está aquela Luisa? Quem era aquela Luisa? Alguém sabe como eu volto a ser aquela Luisa?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

cristina

sometimes you can't tell what are you really feeling. and that's the time when the right choice is to abuse of other personalities, other characters. those times are hard. but things change, and life keeps going on. all i need is a bottle of wine and lots of love. the same old and good and new and now love.

gottago

não que eu seja a pessoa mais querida e fácil de conviver do mundo. mas longe de mim ser uma #quemnuncaviu da vida...
e é por essas e outras que eu, algumas vezes, não sei como lidar com as minhas próprias vontades de gritar, xingar e explodir.

tem sido cada vez mais difícil manter uma convivência pacífica. críticas, críticas, críticas. preços, comidas, encheções ilimitadas.
se é a luz, tá gastando energia, se é a janela, vai entrar chuva, ou vão me ver de pijama no quarto.
se uso o tênis, vou estragar, se compro outro, estou gastando demais.
se eu como o que está na geladeira, "e o que eu preparei?", se eu não como, "você deixa tudo estragar!".

o bom dia é do avesso. toda palavra corta um pedaço da pele. sempre é esse mesmo o objetivo. ferir.
- EU NÃO TENHO CULPA. vai dizer isso par ele!!!!

"por favor, arrume logo o seu canto. meu maior sonho é que você saia daqui."
E O MEUUUUUUUUU? ahhhhhhhh! qual será o meu MAIOR SONHO EVER?! nunca mais ter que ouvir tanta besteira, tanta implicância? ou será que é nunca mais ter que olhar para olhos com tanto desamor e falta de carinho? ou será, ainda, que é nunca mais ter que ouvir essa voz que perfura cada segundo um pouco das coisas boas que eu tenho?

eu não quero ter que escrever nada disso. mas eu preciso. porque eu não posso falar. porque ninguém merece ouvir. porque não depende de ninguém a mudança. só do tempo, e do meu tempo de me mandar.
EU PRECISO ME MANDARRRRR!!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sextas e essa coisa.

eu acordo preguiçosa. isso é meu, desde que eu vim morar aqui. poder chegar às 9 deixa qualquer um preguiçoso. principalmente quando o poder, poder mesmo, se transforma em 10, 11...

mas o bom da sexta - nesse semestre - é que 9 virou 10, easy, porque a professora deve ser dessas que, como eu, acorda preguiçosa mesmo às 9.

e ai, toda sexta é dia de preguiça e enrolo. ou seria... se eu não inventasse viagens todas as sextas, e malas para arrumar, e musculação cedo, para não ficar sem academia.
por exemplo, são quase 10. eu tenho que ir pra aula. e eu vou... não estou em niterói a toa! claro que vou! mas antes eu preciso arrumar a mala. e eu estava até pensando em malhar antes de ir pra aula.

afinal, se ela chega 10 e meia, eu chegando 11 horas está super no script, e eu mato todos os meus coelhos.

mas, afinal, esse blog virou o que?! assistente de relógio? haha não tenho MESMO nada mais legal pra contar, do tipo, decidi que muitas coisas tem volta, e valem a pena?!

ok. contado. ;)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

will you count me in?



Não é novidade para ninguém que essa música me leva para um paraíso que é (quase) só meu, onde os dias e as noites são quentes de amor e vodka, e as horas passam rápido/lento, numa velocidade que sugere que a felicidade é infinita, e que não existe relógio ou hora ou conta pra pagar.

E ai, quando ela me cai de paraquedas no bolso, acontece a maior/melhor lembrança que alguém pode ter. Aquela que me faz ver caminhando, o sol batendo delicioso nos meus crocks pretos recém saídos da máquina de lavar. O uniforme azul, ou o jeans, ou o preto - os muitos uniformes que foram trocando a medida que eu ia mudando em mim - quando sai de casa, limpo, cheirando àquele amaciante da loja de um dollar (o mesmo uniforme que a noite volta cheio de molho, gordura e amor; e o mesmo crock que fica no meio da sala, esperando a reclamação da Anna).

Não importa o tempo. De verdade. Estamos quatro anos depois. E tudo mudou, mas tudo permaneceu. Permaneceu o amor, e a vontade de estarmos juntos. A gente ainda faz todos os esforços!!!! A gente ainda abusa desse amor todo dia, a cada dia, o dia todo!!!!

Só de pensar que em duas semanas podemos estar cinco dos dez juntos, parece que eu tenho certeza que a vida é justa, que Deus é bom, que existe para sempre e que nada nunca vai mudar a sensação boa que me dá lembrar do corredor mais decorado/colorido, e da sala mais cheia de bolas/balões/corações/CORAÇÕES/bial do mundo...

Wherever you go, guys, eu vou estar lá, sempre. sempre. sempre. MESMO! E, eu tenho certeza que vocês também...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

black and white love

e não é só porque já é quase uma da manhã, tampouco porque um pouco de diversão em branco e preto ainda me entorpece. o fato é que casablanca é sempre casablanca. e não tem mulher no mundo como ingrid bergman!

é. talvez seja só mesmo a insônia e a ingrid... e essa coisa toda de as time goes by e o romantismo rouco de um piano. vai ver é só o piano. vai ver sou eu e essa falta de piano. essa falta de romantismo. e essa eterna falta que faz.

e quando eu sinto meus poros arrepiados, eu não entendo se é frio, se é casablanca, ou se é a bendita falta. mas sei que é reflexo. reflexo de mim - de mim, sem você.

-

e, vai ver, o melhor mesmo, é deixar as coisas acontecerem. laslo e rick num eterno conflito. - e o pior! - eu num eterno conflito, com meus laslos e ricks (e joãos, eduardos, humbertos, thiagos, m., ...)

i just called to say i love u.

buuuuuuuuut...