sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

as baixas

desde que eu comecei a tomar esse remedio eu venho me sentindo muito mais feliz.
back to the real me.
aquela coisa toda.

ai tem os dias que parece que o mundo vira do avesso. por tudo, por nada.
eu to tendo um dia horrível. panico, taquicardia, ansiedade. meu corpo agitado, meu coração agitado.

todas as entrelinhas que eu não aprendi a ler. todos os nãos que eu não aprendi a ouvir.
hoje eu queria ter um shelter. um lugar para eu ficar só eu. quieta e sozinha. sem contato com o mundo exterior. só vendo filme, ouvindo música, lendo. consumindo qualquer coisa que qualquer outra pessoa fez, sem ter que pensar muito na minha vida, nos meus desejos e sobretudo nas minhas obrigações.

um pensamento me veio agora, enquanto eu relia esse último parágrafo.
eu nao sei ouvir não, e não sei dizer não.
será que uma coisa ta ligada a outra?
ou será que ouvir não é uma foda pra qualquer ser vivo?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

me sentindo produtiva (e cega) (sem querer pegar o óculos no quarto para não acordar dudu)

no date frustrado eu disse que estava amando não me sentir produtiva.
que eu tava tão cansada de ter sido tão produtiva por tanto tempo, que isso me cansou.
mas a verdade é que ontem, apesar de ter sido um dia muito cansativo, estressante e cheio de coisas - o que me deixou um pouco/muito overwhelmed, junto com TPM, raiva e cansaço - eu lembrei como é me sentir produtiva e gostar das coisas que eu faço, depois de muito tempo.

olha, energia, essa coisa louca.
eu comecei a escrever e já me apareceu uma potencial cliente nova.

é isso. eu reclamo reclamo desse trabalho da BBA.
mas tá ficando realmente bonito.
e coisas realmente bonitas me deixam animada.
eu só gosto mesmo é de ter companhia para fazer as coisas.
acho que é isso meu maior defeito profissional. a dependência de alguém.
acho que isso é meu maior defeito na vida. hehe

enfim.
lembrei que tenho outra reunião legal em breve. e tenho que me arrumar.
mas to realmente com pena de acordar dudu.
mas ao mesmo tempo quero estar bonita.

se bem que tem chance dele já estar acordado só mexendo no celular.
hehehe

já acabei meu café. já fiz todo o trabalho da tali. já respondi a mari. já confirmei a reunião das 10. já to pensando no que fazer com a BBA. tenho reunião com a luanna hoje. vai ser um dia bom.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

this girl can

she can wake up early
or late
or wake up early, and go back to bed, and sleep for another hour

she can wake up and stay in bed
or go directly to the office
or to the couch
or to the balcony
or to the kitchen

she can have coffee
or coke
or water
or she can set a beautiful coffee table with all the yummy breads and butters

she can call a friend
or mom
or play dido
or devendra
or o terno
or caetano
or whatever she wants

she can learn how to play the guitar
she can not learn a new move for over a month
or take daily classes

she can write on her blog
listening to dido
while she should be working
just because
she can
and if there's something this girl can
is everything







domingo, 12 de janeiro de 2020

luz do sol

(chegando em breve. ainda são 6 e poucas. o sol ainda não raio.)

mas gal já canta.
estou na varanda.
nas deliciosas novas cadeiras que mafe trouxe.

mafe veio.
tirou de mim a minha agonia maior dos últimos tempos.
as meninas e os gatos.
a bagunça.
o cheiro de areia de gato.
o descaso com as minhas coisas.

eu realmente não gosto nem um pouco desse sentimento.
eu nao me sinto confortável com esse sentimento de estranhamento.
que ficou depois que trocamos os apartamentos.
mas se eu tiver que escolher o estranhamento ou a minha casa bagunçada, eu fico com o estranhamento sem pensar nem uma vez.

é realmente um dos meus maiores prazeres na vida acordar e sair do meu quarto e olhar pra casa e ela estar linda, arrumada, cheirosa, solar.
esperar o sol nascer e vir lambendo e beijando a casa aos pouquinhos.

eu espero que as nuvens não impeçam o sol de brilhar dentro da minha sala.
o céu já está ficando cor de algodão doce. o sol já está nascendo.
mas eu preciso que a luz dele se extenda por toda a casa, por toda a sala, por toda a vida.

***

luz do sol, que a folha traga e traduz em verde novo, em folha, em graça, em vida, em força, em luz.

***

isso de acordar cedo...
eu adoro mesmo.
o único problema é essa mania que eu tenho de esquecer os óculos na cabeceira e depois ficar aqui digitando absolutamente cega,

acendi a última ponta do meu beck.
é domingo.
eu posso passar o dia chapadinha.
por que não começar antes de passar o café, antes do sol nascer?

***

era tão tão a ponta que no primeiro peguinha já apagou o baseado.
não vai dar nem ondinha.
that's fine.
se eu quiser daqui a pouco eu aperto outro baseado.
ou passo o café.
ou lavo roupa de cama.
ou só lavo roupa normal mesmo.

eu posso também fazer um café da manhã delicioso em família.
depois tenho tudo do aniversário.
aii que coisa rica.

hoje dorinha faz aniversário e vamos comemorar aqui em casa numa mini festinha surpresa com os amigos e as crianças maravilhosas que eu sou tão apaixonada.

***

é muito louco isso de como as crianças com quem convivemos fazem diferença na vontade que temos de ter as nossas.
quando eu estou com os filhos das minhas amigas: eric, antonia, matteo, dora, alice, dani, flora... eles são tão bem educados, são pessoas que me dão fé na vida, no mundo. são crianças ensinadas a fazerem o mundo melhor.
elas me dão orgulho e vontade.

ai de repente a gente cai na bobagem de passar tempo demais com crianças mimadas demais, postas de escanteio demais, que usam demais o celular, e a gente se percebe com preguiça  de ter uma.

é que educar não é fácil.
mas ao mesmo tempo, eu acho que a chance de uma boa educação criar uma boa pessoa é muito alta. eu olho pros filhos dos meus anigos e percebo um total de 100% de aproveitamento entre os pais que são presentes, carinhosos, preocupados.
não pode ser também assim tão difícil quanto pintam criar um bom ser humano.
i mean...
claro que é difícil pra caalho criar um ser humano qualquer.
mas eu só acho que criar um bom ou um mediano dá o mesmo nível de trabalho.


***

e não me entenda mal (caguei também pro que quer que quem quer que seja entenda), mas por bom ser humano eu to dizendo bom mesmo. crianças conscientes, amadas, que respeitam o próximo, o planeta, os bichos, crianças que crescem com consciência, com presença. crianças que não são ridiculamente mimadas, mas sim ridiculamente amadas, que se tornam adultos seguros, felizes, e não mini fascistas super autocentrados e absolutamente poderosos de um poder que não interessa a nada e a ninguém.

***

olha pra onde essa conversa descambou. filhos.
pra que tê-los?
a única coisa parecida com isso nos meus planos agora é pastrami e a van.
sem filhos até segunda órdem.
vamos voltar a nos cuidar com toda a proteção possível.
porque se tem uma certeza que eu tenho, é que eu não quero ser mãe agora de jeito nenhum.

mas sobre o dia e o sol nascente.
tá cada vez mais claro o céu.
já é dia, se é que me entende.
mas se o sol tá nascendo lá na praia, por trás das nuvens, e eu não estou vendo, é porque não conta né?
o dia bem que podia começar do jeitinho que eu sonhei. bem solar. bem colorido. bem especial.


não vai.
nem adianta sofrer.
tem coisas pelas quais não adianta sofrer.
basicamente, todas as coisas, mas a gente fica menos aliviado de não sofrer quando é algo realmente sério.
isso não é sério. embora seja.
pode parecer uma grande bobagem, mas o sol realmente muda tudo em mim.

embora ontem tenha sido um dia feio, e lindo.
feio pelo sol, digo.
mas lindo porque saiu exatamente como planejado.
descansei, organizei, limpei, deixei tudo exatamente do jeitinho que eu queria.

as escolhas da vida da gente mudam sempre e o tempo todo.
faz parte.
mas acho que eu entendi que a sabedoria para não doer é sentir.
e viver o que se sente.

quero. ok. corro atrás pra conseguir.
tá bom. quero manter. corro atrás pra fortalecer.
não quero mais. bom também. muda.

TUDO MUDA O TEMPO TODO.
a luisa que começou a escrever aqui já não é mais a mesma.
já sou outra, mais feliz, com mais frio, um pouquinho menos incomodada com a falta de óculos (ou mais adaptada), curtindo a música.

curtindo rubel agora.
viajando lá pra aquele último verão inteiro em floripa.
4 anos se passaram.
4 anos de todas as coisas mais leves, da época em que (tirando o fim de 2019) eu me senti mais leve.

que delícia ter tido esse fim de 2019 perfeito.
sou tão grata por ter vivido tudo da forma como devia ser.

***

peguei o óculos.
não o certo, com o melhor grau, mas sim o que fica na sala, o antigo. que eu preciso, no caso, trocar a lente.
mas já ajuda.
seria melhor se não tivesse tão sujo.
mas to com preguiça de ir lá dentro limpar o óculos agora.
prefiro escrever com ele assim, meio embaçado mesmo.
é bom que eu fico na dúvida se é da lente suja ou do grau que mudou tanto que o óculos quase não serve mais.

***

isso do olho é uma coisa bem enjoada. que me incomoda bastante mesmo.\

***

parei pra fazer uma foto e um post nos meus stories do visual.
tá meio pemba.
que saco.
tudo bem.
também já chega de escrever.
é muito pensamento.
e pouco café.

vou fazer meu café!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

high at the office

o bom de ser dona do meu próprio negócio é que:

eu faço tudo no meu tempo
eu faço quanto dinheiro eu estiver disposta a correr atrás
eu posso parar meu dia pra fumar um baseado ou tomar um banho de banheira
eu trabalho com o pastrami no meu colo
eu organizo as coisas do meu jeito, com cores, canetas, letras, jeitos e tipos
eu como comida feita na hora, em casa, e de acordo com a minha vontade
e se eu tô sem vontade eu posso pedir comida

a parte ruim é muito chata.

mas agora, nesse momento da vida, tá valendo.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020