terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Apenas" dormir abraçados.

Uma conhecida bacana postou isso hoje no facebook. Ela tinha roubado de alguém, que roubou de alguém.
Ladrão que rouba ladrão tem sete anos de perdão. Right?!

Partindo dai, eu vou mesmo é deixar as letras que li tomarem conta das próximas linhas... Ah! E vou deixar também a coisa mudar um pouco de figura nos próximos segundos/minutos/horas/dias/sempre.



Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. (...) Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!

domingo, 18 de setembro de 2011

sunday bloody sunday

esse dia de hoje está sendo tão estranho, diferente e esquisito. tão bagunçado, e quieto, e ao mesmo tempo tão cheio de coisas e informações.
e repleto de um arrependimento que me consome cada centímetro. de uma visita que não devia ter sido feita, de um assunto que não devia ter sido tocado, de um colo que não devia ter sido aceito, de um sonho que não devia ter sido sonhado.

até achei que aquilo tudo pudesse doer em você. embora não fosse nunca o que eu queria - quero sempre só o melhor para você.
mas acho que tudo isso fez ainda mais mal a mim. muito mais mal do que eu pensei ser possível.

talvez por transferência de culpa. talvez por expectativa. talvez pela maneira como você me lembre quem eu tanto quero esquecer.

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e ai, de noite, sonhei outra vez com o novo lugar dele - era bem diferente do seu - e eu estava lá. e ele me amava, e depois me rejeitava, e voltava a me amar. e a dubiedade e a dor daquilo tudo mais uma vez me tiraram o sono.
dessa vez não foi insônia. dessa vez foi só dor. dor de um sonho ruim e real.

e sabe o que é mais estranho? que a dor do amor/rejeição estava só ligada a ele. e não a você e essa visita estranha. ou talvez estivesse, e eu não fui capaz de entender. ou fui, porque afinal de contas estou externalizando tudo isso.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

céu astral

Chegou, na magrugada de insônia, o alerta do meu novo trânsito astrológico - näo que eu seja alguém super crédula em 100%, mas, sei lá, mal não faz e incentiva às coisas boas - e tinha tudo que eu precisava naquele segundo.
Dizia que eu vou estar focada nos meus objetivos, vendo com mais clareza e propícia aos esportes.
Oposto total dos últimos 15 dias de férias, os próximos serão belos, como os do último mês.

Foco em:
1- nunca matar aula.
2- nunca matar academia.
3- não gastar dinheiro com bobagem.
4- parar de usar cartão de crédito/cheque especial para sempre.
5- dormir sempre em casa (vov ou mammy), sempre.
6- conseguir atestados das aulas que eu faltei.
7- dar um gás no blog.
8- dar um gás no rio temporada.
9- finalizar a história do "brinquedo".

Por ora, bastam.
Ah!!
E essa não depende de mim, buuuut:
10- PARAR COM ESSA PORRA DESSA INSÔNIA!!!!!!!!!!

domingo, 4 de setembro de 2011

trip

I don't want a prince. I want a man.


E até que ia ser bem cool se ele pudesse vir de cavalo branco.
E eu ia ficar bem decepcionada se viesse num carro branco.
Mas tudo bem. Eu poderia muito bem lidar com isso.

Mas, sério?! Sem principes e sonhos e utopias e love ever after.
Nada disso. Näo agora. Näo for a while... Ou um pouco mais.