quarta-feira, 27 de novembro de 2019

véspera de feriado

sextou na quarta feira.
podia ser melhor?
não né.

***

to aqui pensando em mim mesma lendo sextou daqui a 10 anos e me achando absolutamente retardada.


terça-feira, 26 de novembro de 2019

eu tava melhor até um minuto atrás

eu vim pro quarto porque eu queria carregar o celular e ouvir uma musiquinha boa e trabalhar e escrever e me cobrir porque ta friozinho la fora
e ai eu acho que eu to com muita muita muita fome e muita muita muita preguiça também. então agora eu só estou sei la, escrevendo, pra tentar sentir mesmo o que eu to sentindo.
mas eu sei la que que eu to sentindo.

hehe

to sentindo preguiça e moleza e um pouquinho de bad.
por isso q eu vou parar a maconha um pouco, pra ver se isso é da maconha.
eu acho que é da depre massss sei la.
nao custa tentar ne.

e ai to acelerada.
me questiono se nao é do café.

pensando bem
todo mundo vai sempre pensar que a culpa é da maconha
e ela pode ser só do café
ou de tudo junto
ou de nada.

***

e quando vc recebe mensagem da pessoa que você nao ta NEM UM POUCO afim de responder?
chatices que não quero lidar.
é mto louco pq o celular ta ali com a msg que eu nao quero ver, e ao inves de abrir eu tirei ele de perto de mim.

eu realmente nao to nem um pouco curiosa pra saber o que tem ali.
i dont give a shit.
eu nao conseguia ser assim com nada antes.
podia ser a pessoa mais desinteressante e o assunto mais chato do mundo, eu ficava mal se nao lia, nao respondia, nao deixava a pessoa feliz.
e eu agora nao to mais afim de deixar ninguem feliz antes de mim.
eu sou a minha prioridade.
eu sou a minha melhor companhia.
eu detesto essa sensacao de que eu tenho que fazer pelo outro tanto hoje em dia.
e nem era uma coisa que me incomodava...
mas agora incomoda o fato de que incomodava haha
acho que eu ainda to over thinking demais isso tudo.

acho que vou parar de fumar maconha e tomar café

acho que ando rebatendo depressão com ansiedade.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

que diazinho

já tinha um tempo que eu não tinha um dia difícil desses.
acho que desde que eu cheguei esse é o segundo dia bem ruim.

e tudo bem eu ter dias ruins - sobretudo já que eu tenho tido tantos dias bons e a vida não da pra ser boa todo dia.

uma coisa que eu acabei de me dar conta: o outro dia que foi bem ruim eu também tive insônia.
ter insônia será que está associado a ter dias ruins?

eu fico escrevendo aqui porque preciso.
mas fico pensando que se alguém ler vai começar a se preocupar.
não é nada pra ficar preocupado (seja lá quem for você que vier ler isso aqui).
ta tudo ok. ta tudo bem.
dentro do possível.
não muito.
mas normal. normal, vida, sabe?
normal só que hoje ansiosa pra cacete com o coração acelerado o dia todo e com dificuldade de fazer as coisas porém conseguindo fazer.
devagar, mais do que eu poderia. com certeza.
mas acho que das entregas que eu tenho pra semana pelo menos a metade já foi feita.
isso é ótimo.
uma coisa de cada vez.
eu vou conseguir.

agora eu não quero fazer nada.
quero ficar quieta lendo livro na varanda em baixo das cobertas.
então eu acho que vou levantar, pegar meu kindle, e a cobertinha.
e ficar um pouco por aqui desconectada fazendo só o que precisa ser feito.
até eu ficar melhor.
até eu me sentir pronta pra próxima missão.

eu devo estar feliz e satisfeita porque eu já fiz várias das coisas que preciso fazer.
e fiz bem feito.
e vai ficar tudo bem.
vai ficar tudo bem.

vai ficar tudo bem.
vai ficar tudo bem.
já está ficando tudo bem.
já está ficando tudo bem.
logo logo.
jajá.
tudo bem.

maybe not

maybe eu estivesse achando que estou menos ansiosa.
só que não.
estou muito ansiosa mesmo.
muito.
meu coração tá acelerado e meus músculos contraídos.

nem precisei fumar

vim pra varanda, sentei e liguei a música.
comecei a apertar o beck e ler o finalzinho do teoria king kong. aos poucos eu fui acalmando a minha cabeça e meu coração foi batendo mais compassado.
dudu veio e eu resolvi coisas do trabalho.
ao mesmo tempo eu alinhei tudo pro nosso call em dez minutos.
tudo isso foi me acalmando de tal maneira que eu já me sinto bem mais no controle dos meus desejos e das minhas ansiedades.
não quer dizer que eu já estou 100% bem.
meu coração ainda está batendo mais rápido do que o normal.
sinto que eu perdi o skill de controlar a ansiedade.
mas que ganhei o skill de lidar com isso de maneira a fazer o melhor que eu posso no momento.

eu agora estou fazendo o melhor que eu posso.
eu estou tentando me acalmar da maneira que eu sei.
a minha única preocupao agora é o call as 10.
depois disso eu já listei todas as minhas obrigações e vou fazendo elas na medida que for preciso.
uma de cada vez.
uma coisa de cada vez.


faltam 3 minutos.
essa bolinha me deu um brilho suficiente pra eu não ficar tão ansiosa, mas pra eu não ficar também fora do foco de trabalho.

a verdade é que eu não gosto de fumar beck pra trabalhar.
mas desde que eu voltei eu tenho precisado.
tudo bem.
é uma fase.

ansiedade de segunda-feira

embora eu esteja controlando a minha ansiedade com os benditos dos remédios e com o meu comportamento (que sim, tem sido um imenso divisor de águas nisso tudo) eu ainda me sinto muito ansiosa nas segundas-feiras, sobretudo.
é que o pensar no tudo que tem pra ser feito me causa essa sensação ruim de arrepiar os pelos da nuca, de retesar os músculos das costas e comprimir o maxilar.
é uma tensão absolutamente descabida para o nível de problemas que eu tenho para resolver.
eu já listei tudo que precisa ser feito.
não é muito.
se eu me focar em fazer de um por um, hoje mesmo eu já acabo tudo. mas preciso de fato fazer tudo, pra que eu me sinta tranquila e consiga passar bem pela semana que está vindo.

acho que eu vou fumar um baseado.
talvez eu esteja tensa além do normal hoje.
e não tem nenhuma razão de ser.
mas eu estou.
talvez eu deva então por uma música, apertar um e tomar um café.
as 10 eu tenho um call. até lá posso tirar meia hora pra ficar bem e me acalmar.

sábado, 23 de novembro de 2019

sat

depois de escrever fumar ler hp e ouvir dido eu finalmente dormi
e eu venho dormindo desde então
até agora 4 pm
dia de preguiça, sofá, banho, cama.
jogo do flamengo.
mafe aqui em casa.
pastrami acelerado master.
la vamos nós pro sabado.
:)

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

its good to have the girls

até aqui eu tenho curtido bastante.
vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos e meus surtos futuros.

***

pqe sempre tão previsivel, luisa?

***

o que eu to fazendo agora? escrevendo. ouvindo belchior. apertando um baseado.
pq sempre tão previsível, luisa?

***

e eu quero é que esse canto torto feito faca corte a carne de vocês.


***

eu estou muito cansada do peso da minha cabeça também, belchior.

insonia..............

tem umas coisas que é só falar que acontece o contrário.
eu fui falar pra bruno hoje que eu to me dando super bem com o remédio e que tá tudo ótimo.
em cinco horas eu descobri que eu to com herpes, candidíase e - pra fechar com chave de ouro - to com insônia.
imunidade baixa and cabeça fudida who?
e tudo isso de ontem pra hoje?
e tudo isso pqe ontem eu dei um defeitinho emocional?
e tudo isso pqe eu enchi demais a cara e pensei além do que eu queria/devia?

as vezes eu acho que eu penso mais do que eu devia.
eu fico nessa de tentar entender e tentar viver demais.
os resultados dos meus excessos batem na minha porta em menos de 24 horas.
eu até tento correr mas é impossível me esconder.

meus excessos emocionais.
meus desejos profundos.
meus sonhos secretos.

escrever

tenho tentado ler umas coisas brasileiras que estao em alta no kindle unlimited, mas o nível dos romances é tão sofrível que eu nem sei como começa.
ai fui falar com dudu sobre a escrita dele do enéas.
e ai fui reler o livro, que eu acho mesmo muito bom.
e ai fiquei pensando se eu não devia ter me esforçado mais e buscado uma vida de escrever.
estudado, estudado, tentado, ido além.
escrever sempre foi algo que eu gostei tanto.
mas como dudu mesmo diz, a gente tem que fazer a segunda coisa que a gente gosta mais.

eu me envergonho um pouco de não ter ido além nessa busca.
gastei tempo - e ainda gasto - lendo tanta besteira na internet.
me frustra pensar que se eu tivesse me esforçado eu poderia escrever bem.
não ser piegas.
não ser repetitiva e óbvia.

mas é que ainda da tempo também.
se eu me convencer de que isso é algo que eu preciso melhorar - e eu acho que estou convencida - é preciso começar a ler mais e escrever mais.
eu tenho lido mais.
e tenho escrito mais.
e acho que essa minha fase pegando leve ta me fazendo exatamente essas duas coisas.

eu gosto muito de ter mais tempo pra mim.
adoro a sensação de que as coisas estão sendo feitas, mas num tempo bem mais tranquilo.
:)

não da mais pra voltar

eu só quero voltar atrás


***

same feeling babe
same feeling

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

still no glasses

a coisa louca da falta de óculos é que no começo você só pensa nela mas depois de um tempo vc se acostuma de tal modo que você se esquece completamente que está sem os benditos óculos.
não sei se isso é bom ou ruim.
forçar o olhar.
mas eu faço porque eu é que não vou me levantar agora daqui de onde eu to pra pegar meu óculos.
isso vai me tirar de onde eu estou.
e estou aqui tão no presente.
tão presente.
tão em mim.
que eu não posso estar em nenhum outro lugar.

nem no bazaar, onde eu deveria estar.

no glasses

cheguei naquele momento da minha vida que eu preciso de óculos ou usar alguma ferramenta pra aumentar o tamanho da fonte no meu computador.
soma-se a isso o cansaço, a preguiça, e a chapaceira do beck, a gal cantando baby, o incenso e a minha cabeça em hank moody.

é muito chato isso de estar com a cabeça onde não se está - fisicamente. é a eterna incompletude.
falei sobre isso hoje com eduarda, minha terapeuta.
falamos sobre como o ser humano é sempre incompleto. que quando ele resolve um problema, ele encontra outro.
onde o ser bate, ele encontra algo para querer.

eu queria aquele vestido. e aquele anel. mas eu já não quero mais.
eu quero exatamente o não querer, o caminhar, o aceitar, o conseguir.
eu tenho conseguido conseguir exatamente as coisas as quais tenho me proposto conseguir.
estou amando isso.
eu amo isso em mim.
eu amo quando eu faço o que eu combino comigo de fazer.

e eu tenho combinado várias coisas bem legais comigo.
acordar cedo.
dormir cedo.
tomar café preto.
comer pão com manteiga.
fumar um baseado.
ler um livro.
ver uma série.
o hank.
o greys.
mais de uma série. sempre.
ler vários livros ao mesmo tempo.
uns difíceis. uns bons. uns bostas. e um harry pq ninguém é de ferro.
harry potter é tipo cheirar café.

as vezes eu preciso ler um pouco de harry potter para tirar o gosto do último livro da boca e conseguir limpar a cabeça pra entrar num novo...

isso faz algum sentido pra mim. mas eu duvido que faça pra alguém mais.
mas eu realmente estou feliz porque eu não estou preocupada para quem nada disso vai fazer sentido.

i mean... só de eu escrever que eu nao to preocupada means que eu to preocupada? acho que não. acho que eu estou consciente.
a terapia me faz sentir-me muito consciente.
eu amo esse sentimento de estar presete, consciente.
agora eu estou aqui presente nesse sofá.  tão presente eu com o presesnte que é estar aqui.
na minha deliciosa companhia, na deliciosa companhia de gal, na deliciosa companhia do meu beck e do meu incenso de sândalo.

dudu perguntou porque eu to aqui tão gal, e eu entendi porque eu tava aqui tão down. e eu olhei pra ele rindo e disse: eu nao to down!!!
haha
eu to hyper. tudo que eu não to é down.
i mean... eu to lenta.
to gostosinha preguiçosa. chapada. molinha. mas to hyper.

vai entender.
eu não entendi essa.

pastrami se junta a mim no sofá. senta aqui colado em mim.

***

...eu vi um menino correndo
eu vi o tempo
brincando ao redor do caminho daquele menino

***

essa música é uma das coisas mais lindas que existe no planeta.
me da fé na vida.
vontade de ter filhos.
de gerar.

a vida é amiga da arte
é a parte que o sol me ensinou.
o sol que atravessa essa estrada que nunca passou.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

o dolar chegou ao seu valor mais alto desde que o real existe

4,20.
qualquer acaso é acaso. :)
ou não.

falar nisso...
heheheheheheheheheh
quero.

crazy thoughts

micro crazy thoughts

seria melhor fazer como o dudu e usar o twitter.

***

o problema é que eu não consigo ter um pensamento tão conciso e sincopado a ponto de twittá-lo. eu preciso mesmo é de espaço para divagar.
eu acho mesmo que meu meio de escrita favorita é o blog.

me chateia só que não tem um app gratuito para postar no blog pelo celular.
e é assim que alguns dos meus textos mais legais vão parar no limbo do bloco de notas do meu celular até o dia que eu os releio, os odeio e os deleto.

aqui pelo menos eu só releio tantos anos depois, que a vergonha de apagar é maior que a vergonha de ler.
por isso fica.
por isso funciona.

***

eu hoje apaguei o twitter.
e o instagram do meu celular.
veremos quanto tempo isso vai durar.
hehe
já está difícil.
eu uso MUITO o instagram pra trabalhar.

mas eu também nem sei se é assim que eu quero seguir trabalhando mesmo...

ansiedade means

uma lista infinita de coisas para fazer
que são absolutamente administráveis
se você não gastar tempo demais pensando que tem coisa demais pra fazer.

hoje

tem sido dificil levar a vida nessa de automático.
cada vez mais eu me aproximo e busco coisas que me fazem viver mais consciente e mais presente.
hoje eu vi um documentário sobre minimalismo. outro dia começamos a ver uma séria sobre tiny houses. eu venho questionando a cada minuto todas as minhas compras e necessidades.
sinto que - devagar, claro - eu to indo num caminho muito mais desapegado de coisas.

eu gostaria de desapegar mais do meu celular.
de me sentir mais desconectada dele.
de desejar menos o que eu encontro nele.

pqe afinal de contas, o que de tão agradável que eu encontro por ali?
conexão? encontro? amor?
sim. também. verdadeiramente.

eu não sou dessas que acho que o celular faz só mal.
o problema é a forma como a gente consome essa loucura toda.

ter parado de seguir gente no instagram me ajuda. me ajudou a perceber algumas coisas que eu queria. me ajudou a perceber como eu gasto tempo com nada.
o que me revolta é q eu tenho consciência mas sigo gastando tempo.
menos. sem dúvida.
mas MUITO MAIS do que eu gostaria.

talvez o problema maior seja o teor do consumo. não o consumo em si.
e acho que é sobre isso também o minimalismo.
o problema não é ter. o problema é a necessidade de ter por ter.
de consumir por consumir.


a ideia de ser minimalista é exatamente a de brigar com o sistema através do prórpio sistema.
é o não render-se.
é justamente tudo isso que eu venho buscando pra mim de uma forma que eu não sei dizer em palavras, mas que alguém tá lá tentando traduzir.

não quer aquilo seja 100% pra mim. acho que nada é. tudo é sempre a mistura das ideias que estão por ai com os desejos que trazemos dentro da gente.

antes se eu ouvia falar de um nomade digital, de alguém que vivia mais desconectado, com menos, consumindo pouco, comendo de forma mais natural, consciente, organica, etc. me parecia uma realidade tao tao distante que era impensável.
hoje eu realmente me sinto cada vez mais atraída e afim de viver uma vida assim.
talvez essa seja a real evolução.

o bom de chegar ao final do ano é que a gente começa com as nossas listas de desejo.
eu gosto de ter pedido saúde no último ano: fisica, mental e financeira.
embora eu esteja acabando o ano sem nenhuma delas. haha
pelo menos eu sinto que eu dei um passo mais pra perto de cada uma delas.
e é isso ai.
se eu seguir dando passos pra perto de onde eu quero ir, um dia eu vou me perceber estando onde eu queria - e querendo outras coisas. faz parte.

o problema é exatamente que a nossa sociedade ensina que essas outras coisas que a gente tem que querer são coisas. eu não quero mais coisas. de verdade. hoje não existe uma só coisa que eu queira possuir e que eu não tenho. i mean... não quer dizer que nada do que eu vejo eu quero. eu sei que essa semana no fashion4good vai ser difícil não querer nada.
mas eu realmente não quero nada.

hoje as únicas coisas que eu preciso ter dinheiro para comprar são comida e maconha.
o resto eu realmente estou tranquila sem dinheiro. pelo menos por agora.
vamos ver como isso vai ser dar com o natal chegando, com a vida me lembrando que eu quero isso e aquilo e aquilo outro.

mas eu preciso mesmo salvar muito dinheiro. pagar tudo que eu devo e deixar de ser uma pessoa que vive com dívidas.
eu quero também diminuir meu rítimo de trabalho. quero aumentar as minhas entradas. quero custar menos, para poder trabalhar menos e ganhar menos.

eu quero a minha vida bem como ela tá hoje. calma, introspectiva, cheia de amor, auto amor, banho quente, filme bom, comida gostosa, noite bem dormida, um beckinho pra abrir a cabeça, música boa... eu gosto disso. dessa vida simples, leve.

eu acho que na verdade eu sempre soube que eu quero pouco. eu nunca tive "sonhos" materiais. eu nunca fui uma pessoa de traçar metas de compras, viagens, coisas. eu sei lá, nunca foi sobre isso.
mas fazer parte do sistema deixa a gente confuso ne? é difícil entender que é exatamente menos que a gente tá buscando.
e eu acho que a coisa toda da depressão, da ida ao brasil, desse ter que olhar pra mim forçadamente, embora seja tanto o que eu quero, me ajudou muito a ter esse outro olhar.





the other day

long time no see

not that long. but long enough.
foram muito muito muito muito dificeis esses ultimos meses. os piores em várias coisas. com uns momentos muito muito muito muito bons no meio.
its ok eu me sentir uma bagunça. its ok também eu não ter conseguido escrever sobre isso nesse tempo.
quando eu to entorpecida demais nos meus problemas eu preciso escrever, mas dessa vez eu acho que passei mesmo do ponto do entorpecimento. eu não conseguia mais raciocinar mesmo.
era meu corpo inteiro dizendo para mim que a única coisa que eu precisava fazer era: fazer uma coisa de cada vez. aprender a diminuir a velocidade e fazer uma coisa de cada vez.
e eu custei a conseguir. ainda está difícil. não acho que nunca vai ser fácil. mas eu já estou bem melhor e eu vou melhorar ainda muito mais.

tem coisas que eu não mudo. geralmente porque eu não quero mesmo mudá-las. essa ida ao brasil me lembrou várias coisas que eu não quero nunca mudar em mim. 
é bom estar de volta pra olhar com uma certa distância para esses dias mágicos no brasil. dias de cura e de leveza, e de colo e pouca ou quase nenhuma responsabilidade. porque se eu continuasse olhando de lá por muito tempo, ia ficar um pouco complicado de ver com clareza. a distância ajuda… ajuda a ver que era puro romantismo meu. necessidade de fuga. necessidade de tempo. necessidade do que eu já conheço, do que eu já me sinto em casa, do que eu já amo.

essa coisa de morar fora. uau. são quase 4 anos e isso nunca me pegou de jeito, mas agora eu sinto que realmente tá pesando… e eu to questionando a cada 5 minutos as minhas escolhas. não só a de morar fora - e honestamente essa nem é tão questionável assim pq eu sou um ser racional. mas to questionando mesmo as minhas escolhas de como levar a vida. preciso levar mais leve. preciso levar mais devagar. preciso levar mais tranquilo.

e é pra isso que eu vou me esforçar agora: trabalhar pouco, viver com pouco, aproveitar muito tudo, fazer tudo no tempo que tenho que fazer. aproveitar meu tempo - ainda que seja pra procrastinar e preguiçar, que seja vendo, lendo, fazendo, escrevendo, comendo, ouvindo algo bom. 

não to com vontade de ser a pessoa que não preguiça e não procrastina. pelo contrátrio. quero ser mais essa pessoa contemplativa e calma. sei que isso melhora muito tudo pra mim. 
preciso ficar sempre high por um tempo. talvez agora eu volte a fumar maconha todo dia. pelo menos até eu me adaptar bem a isso tudo.

(...)