quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

vem, 2016. mas leva com você tudo de delicioso de 2015.

first of all: esse ano voou de uma maneira que eu nao sei nem explicar. e nao é como se tivesse voado porque foi uma eterna procrastinação. ele voou porque, diferente, da maioria dos anos, foi um ano tão cheio de novidades, tão corrido, tão maluco, que se a gente parasse pra sentir e viver cada mudança como se deve, data 2020 e a gente não trocava de agenda.

estranhamente no final de 2014 eu não escrevi aqui no blog os meus sonhos e desejos para 2015. talvez porque eu estivesse tão certa de que seria "o ano das nossas vidas" que eu sequer me preocupei em por isso por escrito.
se era pra ser o ano das nossas vidas, o pricipal motivo é que era pra ser o ano do dudu. o ano do filme, de colher os frutos, de viver as alegrias da estreia - e por consequência todos os louros disso. fullbright, viagens, bons trabalhos, grana.
a prática? tudo do avesso. o país entrou em crise, o cinema entrou em crise, foi um ano que - apesar da delicia da estreia - não foi nada fácil pra ele. foi mais complicado do que a gente pensava. e ai, além de precisar encontrar forças pra encarar as adversidades e as coisas inesperadas, a gente precisou encontrar amor em tudo que fazia para que o nosso amor não saisse prejudicado disso.

tiramos de letra!

graças ao amor dos nossos pais e famílias, graças aos nossos amigos, aos nossos trabalhos, seguimos em frente encarando uma por uma das mudanças. cada dia uma nova batalha, e cada batalha uma nova vitória.
e digo vitória não porque tudo saiu como a gente esperava - longe disso! -, mas porque a gente saiu muito mais fortes de cada uma delas.

teve a casa - que preparamos com tanto amor, carinho, cuidado. que tudo era tão nosso, tão do nosso jeito. tivemos que deixá-la pra trás. fechamos as portas sem olhar para trás, sem nos permitir dar mais importância para aquele momento do que de fato ele merecia.

teve a bolsa - estávamos tão preparados. ele, pronto. os sonhos todos no lugar, a gente já se vendo fazendo o que queria, como queria e onde queria. e ai, não veio. simples assim, nem explicaram porque. a gente conclui: dois mil e crise.

teve a bilheteria --- omg, porque eu to aqui listando as coisas que não saíram como planejado?... talvez porque não ter acontecido como a gente queria fez acontecer de um outro jeito também delicioso, maravilhoso.

foi um ano que eu aprendi tanto. primeiro com as quentinhas. aquilo foi uma experiência de amor para levar para toda a vida. um tipo de troca que eu nunca tinha vivivo e sentido, e que só e eu e esse Deus que habita em mim sabemos o quanto foi importante, especial, e quanto eu aprendi. sou muito grata por isso.

das quentinhas, passei a tentar entender melhor essa coisa da minha relacão com Deus, e acho que isso me fez alguém mais doce e serena, e como consequência prática eu passei a olhar para a vida e para as pessoas com mais amor e mais paciência. é imensa a minha gratidão.

(para 2016 quero usar esses ensinamentos para julgar menos as pessoas - que é algo muito difícil que quero muito aprender)

e quando o amor ele é tão imenso e infinito que te invade por completo, é realmente impressionante o como ele pode mudar tudo sobre a forma como vemos o mundo - mudei meus hábitos de comida, e passei a não comer carne - apesar das escorregadas de férias das quais não me orgulho. --- às vezes o prazer é um pecado, mas às vezes o pecado é um prazer. já dizia Oscar Wilde.

e fui assim, mudando pouco a pouco, pedaço a pedaço. acho que evolui como ser humano muito mais nesse ano difícil do que nos tantos mais leves que tive por ai.

e tive também uma evolução profissional que eu me orgulho taaanto em 2015. foi lindo, mágico e incrível fazer parte do crescimento da Bazis. foi demais ver o rumo que as coisas estão tomando e me sentir parte viva dessa mudança. é muito bom ver como as coisas estão crescendo e me sentir merecedora de viver tudo isso.

quanto aos meus amigos, foi impressionante o como esse ano a maioria deles foi pra longe - fisicamente, apenas. isso me deu uma saudade tremenda, e uma imensa dor no coração. não foi fácil ficar sem as minhas meninas (especialmente porque como eu também não tinha a minha casa eu sequer podia recebê-los e matar as saudades como se deve).
mas, por outro lado, a vida é tão justa e bela que me trouxe pra perto pessoas que eu sei que vão ficar por todo o sempre, e me fez reencontrar amigos de quem um dia eu me afastei. que bonito isso, como eu sou grata.

a verdade é que para 2016 desejo ainda mais amor ao meu redor, pra que com olhos de amor eu possa ver com clareza tudo aquilo que é verdadeiramente importante. que eu possa reconhecer tudo que é bom e que importa.

sendo prática:

que a minha vida na nova casa, com meus pais e o meu amor, seja só amor e harmonia. que a gente se respeite, se ajude e se complete.
que eu aprenda a respeitar mais meu corpo e meus limites, melhorando meu jeito de comer e me exercitando sempre.
que no trabalho eu siga evoluindo e me cerque de pessoas com uma energia parecida com a minha, que eu aprenda com todos ao meu redor e use isso para me transformar em alguém melhor.
que eu consiga viajar mais - porque viajar é muito rico, ao passo que aprender é uma das coisas mais valiosas do mundo.
que eu e dudu sigamos os melhores amigos, parceiros, companheiros. que o nosso amor só aumente e seja sempre leve e doce.
que a gente realize os nossos sonhos pro futuro,  moldando o nosso presente com os sonhos de um dia formar uma família como deve ser, e que, pra isso, os nossos atos e hábitos sejam bons desde agora.
que a vida traga pessoas de amor, que eu aprenda com elas.
que eu dedique mais tempo da minha vida aos outros, que eu possa ser alguém cada vez mais caridosa e que eu de fato traga o significado disso para todos os meus atos.
que as minhas ações sejam reflexo dos meus desejos.


obrigada Deus, obrigada Dudu, obrigada amada família, obrigada aos meus amigos, obrigada a todos que cruzaram o meu caminho com tanto carinho.
que 2016 seja ainda mais cheio de amor. que seja doce, que seja lindo!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

it suckz

tem dia que é foda. é foda pq tá tudo ruim. uma dor de cabeça que não tá dando para aguentar, uma eterna guerra no trabalho - porque nunca tem dinheiro e isso gera tanto, mas tanto, mas tanto estresse que eu nem sei... - a falta de casa, de um lugar pra eu me esconder, pra eu me encasular, andar pelada, fazer o que eu tiver afim.
eu to precisando desse feriado que nem to precisando de ar pra respirar. essa sexta parece que não chega nunca. essa semana infinita e hoje ainda é quarta... que desespero! passa tempo, passa, passa logo que eu preciso de casa e colo e estrada e comida. e não dá pra trabalhar assim. não com essa energia pesada, com esse estresse, com esse mau humor. não dá. é contagiante. e tá vindo de fora pra dentro.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

sexta de mudança

é engraçado porque o momento da vida tá tão louco, que a mudança não para. não bastassem esse ano a minha, a do ciro, a do papai, a dos meus amigos, e da minha sogra, vem agora a mudança da empresa. parece que é mesmo o mundo pedindo para a gente se alinhar como deve ser, se reestabelecer de um jeito certo, mudar, evoluir.
eu acredito que é pra isso que a gente está aqui. que é por isso que a gente está vivendo um ano tão louco e conturbado.

hoje vamos encaixotar e guardar tudo. vamos fechar as tralhas, se despedir do prédio, dos porteiros e vizinhos que a gente já se acostumou, que eu gosto tanto... é hora de fechar um ciclo, pra abrir outro.

que esse novo ciclo, de coleção nova, escritório novo, loja nova, sejam para fortalecer a marca, a empresa, as relações... que a gente se aceite e se respeite sempre mais, que a gente tenha paz e paciência, cuidado e carinho em todas as relações, e que a empresa cresça como deve ser - cheia de amor, paz, e coisas boas!

e hoje, pra esse dia, chuva e dido. que é pra já ir entrando no clima, e entender que algumas coisas mudam, mas tem aquelas que sempre serão incríveis.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

e que semana!

das mudanças que a minha vida tomou e das voltas que ela deu, haja coisa pra contar...

a gente precisa encontrar o lado bom de tudo. das mudanças, das novas fases. e lá vem fase nova, vida nova, casa nova, bairro novo. almoço em casa, mordomia e colinho, carinho e aconchego. bike pra cá e pra lá, musiquinha da boa, mergulhinho de manhã. haja fase boa. haja mudança boa...! como diz o principe, caindo pra cima. que assim seja!

e que seja por um tempo, o suficiente pra gente se unir mais, juntar as forças, se organizar. filme lançar, cidade melhorar, alugueis bacanas aparecerem por ai... e que ai mude tudo de novo, que a vida vire do avesso outra vez...

mas enquanto isso, por aqui só paz, paciência, vontade de viver a vida de jeito leve... que seja mesmo lindo e leve, que va indo aos poucos, manso...
e que no meio disso, quem tentar tirar meu sono e minha paz, que se encarregue de se chatear sozinho, com suas próprias aporrinhações. que eu não vou deixar abater... não vou me cansar, me chatear, me irritar. (e se acontecer, eu vou fingir que não aconteceu, e respirar fundo, até passar - e observar quem tenta me tirar do sério sofrendo sozinho com seus próprios bichos).

acho injusto ficar descontando frustrações e ciumes nos outros. acho péssimo quando todo mundo vê que é só vontade de espezinhar... que é só vontade contida de aporrinhar... e não quero isso pra mim. nem essa energia, nem esse sentimento de culpa que isso traz. não quero ficar deixando nada ruim perto de mim.

meu anjo da guarda: me proteje, e tira de perto de mim as coisas ruins, as energias ruins, graças a Deus!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

teletransporte

tenho uma imensa capacidade de me teletransportar. não fisicamente, ainda. mas é teletransporte porque eu sinto tudo, eu vejo tudo.
agora mesmo eu estava na california (onde eu vou estar quando tudo der certo). o sol estava batendo na minha pele, leve e delicioso. quente mas absolutamente agradável. eu andava num sapato de salto baixo, um vestido leve e óculos escuros. meu cabelo estava solto e com cheiro de shampoo. e quando eu andava o meu cabelo dançava e o cheiro do shampoo vinha no meu nariz - e essa é uma das sensações mais deliciosas da vida. eu via a rua, as pessoas, as árvores, os carros, as lojas. e eu cantarolava a música que ouvia no meu celular. tocava "iron & wine" - que é o que eu estou ouvindo agora, porque descobri essa banda essa semana e estou apaixonada e vou no show deles em setembro e vai ser demais.

e é sempre assim. me teletransporto pra onde quero, pra onde gostaria de estar, pra onde sinto saudades. as vezes vou a itaperuna. acordo na minha cama com um beijo de bom dia da minha mãe. o sol entra pela fresta da cortina e bate no meu edredom colorido, e o harry potter está na cabeceira, do lado do meu celular, que toca dido. e o papai logo vem, avisando que o café da manhã está na cama... ele desce, liga a música. eu desligo a dido e me esparramo um pouco na cama, desço de pijama e sem chinelos.

e tem vezes que eu vou a fort myers. eu amo ir a fort myers. porque também tem o sol - sempre tem o sol, e essa minha relação com o sol é forte e linda e deliciosa. o sol me traz pra vida - batendo na roupa preta do uniforme do chillis, os crocs passando na grama, olho pro lago pra ver se não esbarro acidentalmente num alligator. não. ainda bem. vejo a piscina. vontade de voltar e por um bikini e não seguir a viagem. mas ai tem o carro, e as pessoas, e os sorrisos, e as caras de sono - de quem ainda não acordou e de quem ainda nem foi dormir - e tem o mike. (parei para deixar um recado no facebook do mike. fiquei com saudades dele) e ai vamos indo na van, com o sol batendo e o ar gelado. até chegar no aeroporto e fazer um imenso jogo duro pra cruzar as portas, deixar o sol de fora.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

esse mundo maluco.
tava falando outra hora que eu comecei a escrever mal quando passei a digitar muito, e agora to digitando mal porque só uso o celular pra tudo. maluco isso, né não?

(adoro quando o lulu santos canta e no final lança um "né, não?!" e apesar de eu estar ouvindo agora algo que eu to gostando muito muito mesmo, fiquei com vontade de ouvir lulu)



[continuo depois]
ou não...

segunda-feira, 30 de março de 2015

thank you for givin me the best day of my life

E desde quando essa frase faz sentido pra mim? Desde a fucking oitava série. Desde aquele dia que a Juju me tirou no amigo oculto, revirou meio mundo e me deu o primeiro CD da Dido.
Thank you especificamente me leva pra fazenda. Aquelas férias de julho anteriores a esse amigo oculto. Carol já tinha o CD, Anne não parava de ouvir. Eu me apaixonei por consequencia. Mas depois nunca nunca nunca mais eu deixei de amar eterna e profundamente.
E ai hoje que amanheceu chuvoso - mas bonito, de uma beleza de usar preto e unhas roxas, e couro, e relogio colorido - e eu fiz um coque bem alto e bonito e vim de onibus, escutando Dido, lendo o livro da Nasty Gal, e pensando em como eu também gosto (no fundo eu gosto de tudo) de dias cinzas.

Mesmo sendo essa pessoa de alma solar, os dias cinzas também me enchem de amor, me completam. Ou pelo menos hoje assim. O hoje está lindo. Eu sigo ouvindo Dido no trabalho, eu sigo em paz.

quarta-feira, 25 de março de 2015

o big brother

to vendo mesmo.
assim como eu vi todas as outras 13 edições (a 8 eu não vi porque eu tava em fort myers - oi, posso voltar?).
e eu achei que essa edição foi boa. porque rendeu bem. mas eu achei que não salvou uma pessoa que eu achasse realmente muito foda como personagem/pessoa.
o fernando é um bom 'what not to do'. é um bom personagem. mas ai que cara banana. e jogador.
(apesar de eu não achar que ser jogador é ruim. mas acho o jogo dele chato bagaraiiiii)


ai, que assuntinho chato.
prefiro continuar orçando passagens aqui. bem mais legal. haha
tial.

mentirinha

não vou agora. mas um dia eu vou. e se Deus quiser um dia logo logo. como? eu não sei ainda direito. mas eu vou.
e eu to fazendo um mantra - repete repete repete: EU VOU MORAR NOS ESTADOS UNIDOS.

(omg. no meu spotfy começa a tocar "no one" e se voltarmos la pra 2008 provavelmente vai ter um post contando sobre como essa musica me transporta - corpo, mente, frio, cheiro - para dentro da cozinha do quiznos, e eu me lembro como eu fui feliz naquele país)

eu vou morar nos estados unidos

eu vou. eu vou. pra lá agora eu vou. parará timbum parará timbum. eu vou. eu vou. eu vou. eu vou.

terça-feira, 24 de março de 2015

emoticon

amo o insonia. mesmo eu não vindo muito aqui.


putz. ta foda escrever sem emoticon...
acho que os tempo mudam, a gente evolui, e a forma de falar fica em eterna mutação.
hoje em dia a gente fala - mas explica com emoticon.
e ai quando não tem emoticon parece que falta alguma coisa.

(pode ser que falte domínio da língua o bastante pra não precisar disso, né?)

ontem eu fiquei pensando que preciso escrever mais. pensei no twitter. mas eu sabia que não ia conseguir mesmo porque não me pegou aquela bosta nunca. hoje sei lá porque lembrei do insonia. e ai la to eu aqui.
gosto mais de escrever com a quantidade de caracteres que eu tiver afim (mas também gosto de escrever com emoticons _________*)

* insira psicologicamente emoticon de sorriso forçado funny cheio de dentes a la Luana Fornaciari.

spotfy

meu spotfy é o reflexo de quem eu sou:
sandy e junior
cazuza
ane brun
caetano
sertanjeo universitario
bob dylan
pagode anos 90
spice girls

(...)

Keep on movinnnnn