sábado, 31 de dezembro de 2011

2011

não é sempre que eu tenho um dia de reveillon calmo como hoje. estamos tranquilos, ansiosos, descansados, prontos para uma grande noite - uma grande festa.
e ai, como eu não consegui mesmo dormir, achei melhor vir escrever. é que "escrever esclarece" e esclarecer é sempre bom em final de ano. é bom pensar nos erros e nos acertos, para tentar fazer melhor da próxima vez.
mas é que, assim, eu não sou uma pessoa de muitas resoluções. não consigo pontuar bem tudo que eu quero. eu sempre quero tudo, e ao mesmo tempo nada me completa plenamente.

em 2011 muitas coisas novas e surpreendentes aconteceram. o blog foi muito importante pessoalmente, profissionalmente, e, sobretudo, pra fazer lembrar sempre o valor das verdadeiras amizades. e além disso teve a matizar, a procult, a academia, as coisas estranhamente corriqueiras mas surpreendentemente importantes do ano todo.

para 2012 eu quero menos irritação, menos estrada, menos frango e menos números. quero mais qualidade, mais amor, mais carinho e uma alimentação mais saudável. quero voltar para a academia, estudar mais, trabalhar mais, ganhar mais, viajar mais, comprar mais (porque, né, sem falsidades), etc.
para 2012 eu quero ser mais profunda, mais rasa e mais solta. mais leve e mais certa.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Novo vício

A coisa melhor da música é quando ela te passa há anos despercebida, e de repente, num estalo, passa a fazer o maior sentido. Ou, as vezes, só chama atenção, mesmo sem fazer sentido...

"Você é total um absurdo" é exatamente o que eu queria te dizer, na hora exata em que a música tocou. E ai o Ney disse por mim. Salve salve o nosso grande herói!
A música toda é total um absurdo. Vale a letra, vale o vídeo.

Sou boazinha e nem vou te dar ao trabalho de ter que jogar no google.



Não sei se alguém já te falou
Mas você é total
Um absurdo
Passa devagar pra eu te olhar
Sentir seu perfume
Gravar seu cheiro
Quero entender o porquê
Que sua pele me atrai
E tudo que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo
Me leve urgente pra algum lugar
Me diz a verdade, me fala mentiras
Me beija pra eu não raciocinar
Me tira do sério
Me rouba os sentidos
Se eu tô entregue a você
Se minha pele te atrai
E tudo o que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

:O

é isso mesmo, produção? uma esquizofrenia crônica e perguntativa que me fazia postar a cada fucking freak cinco minutos, e, de repente, foi tudo embora de um sopro só?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cold Sunny Day

Eu me reservo ao direito – total e inalienável direito – de curtir todo o meu dia de ainda gripe enquanto os seres normais aproveitam esse sol maravilhoso respirando, se bronzeando, ou simplesmente permitindo que a vida pulse.

Sinceramente? Esperei pelo sol todos esses dias, e hoje, depois de quase uma hora de um ônibus infernalmente gelado que me revigorou negativamente no quesito espirros e ranhos como nunca antes, eu me coloco a total disposição do meu quarto, do meu edredom e das cortinas absolutamente fechadas.

Hoje eu posso me dar ao luxo de ler quantos livros água com açúcar eu quiser, assistir quantos clássicos Disney eu tiver disponíveis em DVD, comer toda aquela barra de chocolate Alpino maravilhosamente disposta junto a tubos de miojo sobre a mesa da cozinha, e falar ao telefone com quem tiver paciência para longas e fungadas conversas sobre as últimas novidades da estação e do coração.

Hoje é um dia perfeito pra ser frio. Mas está quente. Eu queria só sentar numa daquelas poltronas infinitas e macias de um Starbucks, tomar um café quente enquanto leio algum livro velho, cabendo confortavelmente em calças largas, um moletom desleixado e tênis com meias (ou só meias, e os tênis deixados de lado).

Mas acho que todos vão me achar absolutamente maluca por algo assim, em plena terça-feira (na qual eu deveria estar me dedicando aos estudos para a prova de amanhã ou aos textos para o Rio Temporada), então, como pagar de maluca não está nos meus planos para hoje, vai ser assim mesmo – cama, edredom e livros.

Pena que o Thiago levou aqueles montes de livros do Harry Potter embora, e agora tudo que eu tenho são os filmes que eu ando baixando, para assistir tudo junto numa maratona de final de semana...

sábado, 10 de dezembro de 2011

amor e ódio

VOCÊ. que no caso não é você, porque você não tem barba.
- então eu sou caído?
- é.

Tav...

Sabe qual o nosso erro? A noite.
Dois apaixonados pela ebriedade da noite sempre se deixam envolver.

Talvez a gente fosse certo se tentasse de dia o sol e a vida, ou o frio e a comida.

Não tem nada mais bem feito do que uma barba mal feita.












Essa Tati...

"Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos"

...é meio idiota demais. Mas, de vez em quando, diz uma e outra coisa com sentido.
Mas eu sempre quero promessas. As promessas são sempre o melhor de tudo.

Promessas só não são melhores que estômagos comprimidos por borboletas :)

-

Irremediavelmente insistente. É disso que a vida é feita. É disso que os meus dias são. LOVE LOVE LOVE (there's nothing you can do...)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

cena de seriado americano nhenhenhe

Da cama pro computador, do computador pra cama. A cara toda inchada, o nariz vermelho, o olho cheio de lágrima. Lençol bagunçado, mil travesseiros, capas de filmes e montes de livros e revistas. A lixeira cheia de quase um rolo de papel higiênico.



Não. Nada de garotinha chorando pelo amor. ALERGIA MESMO. E das boas.

Salve a tríplice C: Cariri, Chuva e Cerveja!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

save water. drink wine.

wine is bottled poetry

with or without you I'm a mess

but, boy, i would say yes if you ask.

**

my room - is a mess
my life - is a mess
my brain - is a mess
my heart - is a super dooper mess

Abri o vinho.

Tava olhando pra essa garrafa, e ela estava olhando pra mim. E a gente tava precisando papear... Ai a Eriqueta me manda o link de um vídeo que o Luli fez há décadas com fotos mais do que lindas da gente em FM e eu fiquei ALUCICRAZY. Choreeeeei, ri, gargalhei, sequei lágrima, e abri a garrafa.

Vou tomar uns golinhos, e tomar um banho, e ir ao mercado, e cozinhar algo bom!
DELICIA DELICIA
ASSIM VOCÊ ME MATA

Home alone.

Estava ansiosa pela hora que a vovó ia me deixar uns dias sozinha aqui em casa. Melhor ainda quando eu atinei que nem Amanda ia ficar. Era sozinha, sozinha mesmo. Dava para fazer tudo tudo. Cozinhar, bagunçar, arrumar, ouvir música muito alta, andar pelada pela casa, beber vinho no café da manhã e até fazer festinha se me desse na veneta.

Mas ela se foi, e eu to aqui fazendo o mesmo de todo dia. Passando as noites no computador, as manhãs tentando fazer a coisa certa - postar, estudar, ler, etc - e a Vogue de dezembro está desde ontem lacrada passeando da cama pra cadeira e da cadeira pra cama.

Preciso revelar umas fotos, falar de umas tendências, pensar numas novidades. Preciso me renovar e me reinventar. E, com vovó ou sem vovó, isso tudo tem que morar em mim. Então, enquanto eu não me achar em mim, não adianta eu querer a casa vazia.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

And I'll be there. You've got a friend.

Se daqui a alguns anos uma delas me aparecer de surpresa vindo de um lugar longe, e as outras delas estiverem ali para essa festa de celebração de amor, e se juntas formos capazes de dar as maiores risadas, e chorar as lágrimas mais felizes do mundo, e ainda assim a gente ainda puder beber todas as garrafas de espumante e rir feito adolescentes, e cantar as músicas da trilha sonora da nossa vida, e chorar mais algumas das melhores lágrimas que existem, e passar horas e horas falando sobre tudo e nada, sem querer que o tempo passe, e sem sentir o como ele voa, então eu terei certeza que - mesmo com todos os erros - eu fiz tudo certo.

Eu, um dia, talvez, seja como a minha mãe, e tenha com as minhas amigas a mesma relação que ela tem com as dela. Tomara!
Todas vocês, minhas meninas, minhas AMIGAS: eu amo vocês demais, e tudo que eu quero é que seja pra sempre e sempre o mesmo e infinito amor.

Ele é Jimmy, Jude e Jhonny.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Segredo

Aos homens, que passam a vida inteira dizendo o quanto somos infinitamente problemáticas e complexas e inconstantes e malucas, eu vou explicar, uma vez só, e de uma vez por todas, qual é o grande segredo.

Vocês sempre deixam passar aquele momento exato que deviam somente segurar a gente pelo braço com força e vontade e dizer: "Não. Você não vai fazer isso".

Eu juro. É só isso que todas nós queremos. Certeza de que a coisa certa é não irmos embora.

(Válido somente nos casos em que existe amor/paixão)

Duas das muitas músicas de hoje.


para falar mal de mim, me convide.
eu sei verdades horripilantes ao meu respeito...

contagem regressiva.


FALTAM OFICIALMENTE 20 DIAS PRO VERÃO!

NADA É NOVO

well
eu não sei fazer música
não sei fazer coisa nova
então não posso falar esse mal todo

esgotou
não da pra criar mais
em todo lugar que vc olha
NADA É NOVO
os rostos, as roupas, as músicas, as noitadas.
tudo é repetição.
todo mundo copia todo mundo.

a arte se reinventa. eu repito isso todo dia.
a moda se reinventa. eu repito isso toda hora.
eu to ficando "reiventada".
reinventar é o meu eufemismo pra ser clichê. é o meu eufemismo pra copiar.

Salvador Dali e a Vogue


Enquanto eu me preparava para começar a delinear, de fato, o pensamento que me trouxera até aqui, para discutir a arte de Salvador Dali dedicada à moda, me deparei com uma célebre frase do mesmo que há anos não me caia nas mãos. Seria impossível não celebrar essa redescoberta, usando-a como início e introdução das palavras que darão conta de tornar meu pensamento mais lúcido.

"O Surrealismo é destrutivo, mas ele destrói somente o que acha que limita nossa visão."
- Salvador Dali

Salvador Dali foi um dos principais representantes do Surrealismo, um forte movimento artístico do séc. XX, que se imbuiu da psicanálise de Freud, do marxismo e de diversas referências artísticas para enfatizar o papel do inconsciente na atividade criativa.

Para construir, o surrealismo teve que destruir. O movimento combinou o representativo ao abstrato e o irreal ao inconsciente. A arte surrealista se desapega dos ideais renascentistas de lógica e razão e mostra um mundo de sonhos.

Para muitas mulheres (e para alguns raros homens também. Porque não?!) uma revista de moda mostra tudo aquilo que cabe num ideal de vida. As publicações do mundo fashion trazem aos simples mortais um pedacinho de paraíso: uma vida cheia de dinheiro, cercada de pessoas bonitas e conhecidas, rodas sociais badaladas, última moda, alta costura, peças extremamente caras, objetos de desejo, viagens, vernissages, histórias romanceadas, lugares decorados com perfeição. Sonho.

E foi justamente para a mais aclamada, tradicional, internacionalmente reconhecida e absolutamente trendsetter das publicações, que Salvador Dali criou, entre os anos de 1939 e 1971, quatro estonteantes capas nada convencionais. A revista Vogue foi mais um dos muitos meios de expressão que o inovador artista encontrou para chegar ao público.

Tomado pela desconstrução presente no movimento do Surrealismo, Dali desafiou o tradicional mais uma vez. Mostrou uma Vogue de desconstrução. Não havia naquelas capas modelos esguias, posando inertes em vestidos de cortes perfeitos e joias maravilhosamente desenhadas. As referências permaneciam, o que se diferenciava era a forma como eram vistas.

Para falar sobre as vezes em que Dali e a Vogue se associaram, unindo o melhor da moda ao mais cool da arte, vale uma análise breve de cada uma das publicações.



A primeira das quatro capas – a do ano de 1939 – mostrava duas mulheres com cabeças de plantas e longos vestidos num deserto, ou qualquer coisa que se assemelhe a isso. Joias e uma elegante echarpe estavam presentes na figura da mulher em primeiro plano – a que tinha a cabeça em formato de um buquê de rosas coloridas – enquanto a outra – com uma cabeça que mais parecia um tronco cheio de galhos – segurava sobre si um arco e usava uma echarpe branca e fina enrolada em seu pescoço.

A cena tinha ainda bem ao fundo a carcaça de um grande barco, um terceiro e irreconhecível personagem, um céu turvo e pequenos bichos (ou pedras) no chão de areia.

Pelas sombras da imagem o sol devia estar prestes a se pôr ou a nascer. Levando em conta que no mundo da moda só se vê o sol nascer quando ainda não deu tempo de ir dormir, eu diria que a cena trata de um alucinante e nada convencional fim de tarde. Um alucinante sonho de haute couture.

O título da revista ganha pouco destaque. Ele permanece no topo (bem como acontece regularmente), mas vem menor do que de costume e sem sua tradicional fonte sem recortes.


A segunda capa é datada do ano de 1944 e tem muito mais detalhes do que a primeira. Os personagens presentes são, pelo menos, cinco. No canto esquerdo uma mulher com uma criança, mais atrás um cavaleiro atacando uma pessoa e ainda mais ao fundo, no canto direito, há alguém parecendo trazer algo pesado.

Várias das referências citadas anteriormente fazem parte também dessa obra. As pedras, antes pequenas e com pouco destaque, agora ganham o primeiro plano da cena. O vestido longo ainda permanece, mas, principalmente as echarpes, as flores e os galhos continuam ali mostrando a ligação da arte à moda, mais uma vez.

Dessa vez o título da revista é o principal elemento da imagem. Grande e no topo da página, em nada se parece com a tipografia proposta por anos pela publicação. No entanto, está lá em cima, cumprindo seu papel de mostrar que essa é mais uma capa da Vogue.

As sombras de fim de tarde ainda fazem parte desse quadro. A “novidade” principal fica por conta dos muitos pássaros que voam perto do título da revista, e crescem à medida que chegam mais alto. Dessa vez a cena se passa num descampado, mas não mais longe de toda civilização. O cenário mostra de longe morros e construções – algo que pode ser entendido como uma cidade ou uma pequena aldeia.

A quebra com o que é belo no mundo fashion é ainda mais forte nessa segunda capa. Dali sequer destaca o vestido ou as joias da mulher. Mal se reconhece o movimento e a expressão dela. Seria impossível dizer se o vestido é de alta costura, ou se feito de trapos. A criança que segue essa personagem parece importuná-la, o que quebra o ideal de vida perfeita e absolutamente leve que as mulheres da Vogue representam.


A terceira capa foi criada para uma das edições do ano de 1946 e é, dentre as citadas, a que eu mais encontrei referências ligadas à moda.

Primeiro, a imagem do rosto – facilmente identificável na coluna e no o grande corpo rígido dos cantos da capa – tem traços delineados, finos, nos padrões que a revista impõe.

Depois, está lá em cima, como forma de mostrar que “ainda sou eu, ainda a sua Vogue” o título da revista com sua tradicional fonte fina e bem desenhada.

O terceiro ponto, e talvez o que traduza com mais clareza esse feeling da Vogue, é o fato da capa se tratar de um espelho – não um espelho perfeito, mas algo bem parecido com isso –. O objeto é um símbolo da autoestima, do culto ao belo e de tudo o mais que a revista tem como própria filosofia.

As joias ainda estão lá. O espaço que vai indefinidamente ainda permanece, só que dessa vez mais me parece um lago congelado. A natureza se faz ainda mais presente do que nas outras primeiras duas capas. As árvores nascem da terra. Essa terra diferente e frágil que compõe a moldura do “rosto”. E ainda há gelo, neve e frio.


A quarta revista foi, sem dúvidas, a que Dali se fez mais presente. Além de estampar a capa com um autorretrato, a Vogue Francesa de 1971 foi toda editada pelo pintor catalão. A edição tratava exatamente da celebração dos cinquenta anos da publicação, e trazia uma capa dizendo que sua realização era de Salvador Dali.

Havia alguma maneira de negar que ele chegara então ao auge do desejo para as pessoas ligadas à moda? Sou capaz de imaginar o absoluto frisson que suas obras deviam causar nas mulheres que liam a Vogue naquela época. Entre elas, o valor da obra do artista certamente cresceu ainda mais.

Dessa vez a capa estava ainda mais parecida com o usual. O título perfeitamente colocado, bem como sempre vem, no topo da página. A mesma fonte, a data, o “Paris” mostrando de onde era a revista. E ainda – em letras garrafais – linhas de um título que diziam “Número do cinquentenário 1921/1971 realizado por Salvador Dali”.

O Surrealismo se fez presente apenas na imagem do próprio Dali. Não curiosamente ele também tinha flores na cabeça. Trazia nas mãos algo que eu fui incapaz de identificar e tinha um olhar apavorado escondido atrás de uma roupa absolutamente tradicional. Tudo isso desenhado em traços pouco rígidos e bastante turvos.



A maneira como Salvador Dali permitiu, durante toda sua vida, que o seu trabalho fosse divulgado fez dele um dos artistas mais populares do mundo. À primeira estrela pop da pintura não poderia haver referência mais clara de seu pensar e agir do que estampar quatro capas da revista Vogue, ao longo de trinta anos.

As suas obras de pintura são cheias de nostalgia e juventude. Trazem o ar fresco e inédito do mundo fashion, e celebram o envolvimento do pintor com a indústria cultural e a cultura popular.
O valor da publicidade e da autopromoção levou Dali a publicar uma grande quantidade de revistas. Além da Vogue, a Playboy foi só mais um dos exemplos de publicação em que o artista estampou a capa com seu trabalho. Dali foi o primeiro a trabalhar abusando da “self-media”, termo recentemente criado pelo crítico de arte francês Pascal Beausse que se refere aos artistas que utilizam os meios de comunicação e a imprensa para fazer sua arte.



A moda hoje está absolutamente atrelada à arte. Uma grande parte das páginas mensais de todas as Vogues editadas no mundo se referem aos mais variados tipos de expressão artística. Espera-se da arte que cumpra o mesmo papel da moda, se reinvente, traga sempre novidades, novos nomes, novos conceitos, releituras e crie objetos de desejo.

A união das artes com a moda é o que há de mais contemporâneo e fashion. É cultuado pelas classes abastadas, e sonhado pelas que não fazem parte desse universo.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Descobri.



"Neo-matogrosso". Infame. Mas não tão ruim...

Ele - Felipe Catto - é mesmo muito bom. E eu tinha me esquecido que tinha me apaixonado por ele no Jô outro dia. Ainda bem que o YouTube tem dessas coisas de recomendar e voltamos a nos encontrar.
Ainda bem que a vida tem essa coisa do encontro.

Bisous,
L.

FREE HUGS.



FREE THOUGHTS.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Domingo.

Ora, ora! Imagine só! Um dia inteirinho para fazer tudo aquilo que você deseja. Desde a hora que acorda a hora que vai dormir. Cada segundo é seu. Sem peso, sem vela, sem dor, sem chefe.
É você quem escolhe o que faz. E o que não faz. É você quem decide, quem toma as rédeas. Você é dono.

É só acordar, e olhar pro relógio e decidir ficar mais na cama. Ou decidir cumprir com as obrigações. É tudo escolha.
Você escolhe se vai comer aquilo que te servem, ou se vai pagar para comer sem ter trabalho, ou se vai cozinhar o que deseja.
Se vai ter jeito, se não vai ter jeito. Se vai ter tempo. Se vai ter hora.

Amanhã é você quem escolhe.
Amanhã você sempre tem o direito de decidir.
Amanhã é sempre domingo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

old dress.

e ai você olha pro que diz aquele cara por quem você acreditava ainda ser apaixonada e pensa: SHIT! o que foi que eu vi nesse sem sal?!
você ainda olha o que ele diz no facebook. de vez em quando você até acessa o blog dele. mas no fundo, é mais por hábito do que por qualquer outra coisa. não é saudade. definitivamente. a saudade acabou com aquela meia preta.
é só a curiosidade.

é que a gente é mesmo muito muito curioso. e parece que a gente se habitua a futucar.
somos da era do "futucar". e olha que eu nem sou a maior stalker do universo. sou super light nesse contexto, e uma vez por semana é o máximo do que eu me lembro de acessar as páginas virtuais alheias.

e quando o coração está vazio assim, de fim de paixão, eu acho que finalmente vou conseguir me encontrar comigo mesma. mas não é bem assim. tenho montes de antigos amores mal resolvidos, que me circundam, de longe, dos seus namoros que começam e acabam a todo o tempo, ou da distância infinita que separa o bem do mal.

mas há alguns dias - poucos, eu sei - eu consigo estar sem contato algum com ex-eterno-amor algum. o que me deixa mais leve e livre, e solta, e feliz. e com saudade. de verdade.

parece que eu já me acostumei a eles. me acostumei às noites de conversas e sussurros e letras e músicas e fotografias - reais e sonhadas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O dente.

O mais dolorido não é a dor
É me dar conta de quão sozinha estou
De como família é mentira
Que eu só tenho meus pais e ciro
Que aqui é cada um por si
E que pouco importa a dor do outro
Que tanto faz
Que pouco faz

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Você não pediu?!

Tem dias que não me aparece
Parecem semanas sem você
Sem nossas brigas e palavras
A paixão bêbada das madrugadas
Os vinhos e as letras nossas
Sumiram de dentro de mim

Vai ver a gente é nunca
Vai ver sempre é
Não dá pra explicar agora
Em quanto tempo, será?

Quantas vezes me pego
Pensando nos seus talvez
E me vejo sonhando
Os sonhos meus e seus
Seus que me diz
E que sonho em seu lugar

Vai ver a gente é nunca
Vai ver sempre é
Não dá pra explicar agora
Em quanto tempo?

Vai ser?

O seu apartamento
E o seu jeito de dizer
Que não quer sim e não
Que me quer nas madrugadas
De vinho e paixão
E me esquecer de manhã

***

Agora quero ver musicar...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Step by step.

Ainda bem que a vida se encarrega de colocar a vida no seu devido lugar. Ainda bem que o tempo passa, a gente repensa, a gente revive e decide pelo certo - pelo mais belo, pelo mais correto, pelo menos vulgar.

As coisas estão - devagar, claro - se acertando. Parece que eu não ando tão cansada e nem tão azeda. E o coração está vazio de alguém para perturbar, mas cheio de amor/paixão/tesão de dia a dia e de luz.
E ai quando eu acordo é gostoso saber que tem sol lá fora, e que eu tenho mil pessoas para dar beijos de bom dia. E que eu posso preparar uma comida gostosa ao invés de reclamar das que eu encontro, e que eu posso acabar com tudo que me faz mal - da operadora de telefone às contas imensas de cartão de crédito.

Boa semana! Felicidades e muita beleza para quem quer que seja!!!!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Louco é...

"quem me diz que não é feliz. eu sou feliz..."

e talvez não haja turbulência, sacode ou erro/acerto/erro que mude isso. as lágrimas correram pesadas e fortes e quentes no meu rosto ontem. daquilo tudo que eu já não quero mais. hoje eu já não as permito mais. hoje eu vou fazer tudo do jeito que tem que ser feito.
sem lutar com meu coração. em primeiro lugar a justiça e a lealdade. e pronto. ta decidido...



e ai vai ver a semana e o fim de semana e a vida não tenham mais fim.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quem eu era.

Eu era alguém mais solícita, menos reclamona, e super super risonha. Eu gostava de conversas longas e demoradas, sobre assuntos diferentes, coloridos, bonitos, profundos, musicais e musicados. Eu não irritava os meus amigos e os meus pais com tanta precisão. Eu tinha mais paixão por tudo. Pelo trabalho, pela faculdade. Eu até me apaixonava de verdade, e queria para sempre forever and ever nos segundos seguintes. Eu era menos impaciente, e mais leve, e gostava mais do meu armário, e ligava menos para as minhas olheiras. Eu não costumava ter tantos ciúmes da minha mãe, ou falar besteiras - de arrepender - pro meu pai.

Em algum momento a coisa mudou de lugar. Eu fiquei mais rasa, mas ao mesmo tempo menos colorida. Não foi um raso leve. Um raso de verão. Foi um raso que irrita os que eu amo, uma coisa meio fútil, sozinha. Acho que tem muito a ver com o blog. Mas coitado do blog, não é ele. Sou eu. É quem eu sou por ele, será?!

Sei que tenho tentado voltar a ser quem eu era. Algumas vezes eu não consigo dizer isso. Ou as pessoas a quem eu digo não conseguem entender. E o mais estranho disso tudo é que eu não sei como começa toda essa mudança. Eu não sei como voltar a mim, o que eu preciso fazer, como eu preciso agir, onde eu preciso mudar.

Amigos, amores, antigos amores, eternos amigos, por favor... Os comentários estão abertos, porque eu preciso mesmo de uma resposta. Dessa vez, é um pedido. É como se vocês pagassem um pequeno "pedágio" por lerem essas besteiras. Deixem letras, números, conselho, ofensas, feridas, sorrisos, ou o que mais desejarem. Deixem com nome, sem nome, com apelidos. Me façam pensar, ou me façam refletir. Mas, por favor, me digam: Onde está aquela Luisa? Quem era aquela Luisa? Alguém sabe como eu volto a ser aquela Luisa?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

cristina

sometimes you can't tell what are you really feeling. and that's the time when the right choice is to abuse of other personalities, other characters. those times are hard. but things change, and life keeps going on. all i need is a bottle of wine and lots of love. the same old and good and new and now love.

gottago

não que eu seja a pessoa mais querida e fácil de conviver do mundo. mas longe de mim ser uma #quemnuncaviu da vida...
e é por essas e outras que eu, algumas vezes, não sei como lidar com as minhas próprias vontades de gritar, xingar e explodir.

tem sido cada vez mais difícil manter uma convivência pacífica. críticas, críticas, críticas. preços, comidas, encheções ilimitadas.
se é a luz, tá gastando energia, se é a janela, vai entrar chuva, ou vão me ver de pijama no quarto.
se uso o tênis, vou estragar, se compro outro, estou gastando demais.
se eu como o que está na geladeira, "e o que eu preparei?", se eu não como, "você deixa tudo estragar!".

o bom dia é do avesso. toda palavra corta um pedaço da pele. sempre é esse mesmo o objetivo. ferir.
- EU NÃO TENHO CULPA. vai dizer isso par ele!!!!

"por favor, arrume logo o seu canto. meu maior sonho é que você saia daqui."
E O MEUUUUUUUUU? ahhhhhhhh! qual será o meu MAIOR SONHO EVER?! nunca mais ter que ouvir tanta besteira, tanta implicância? ou será que é nunca mais ter que olhar para olhos com tanto desamor e falta de carinho? ou será, ainda, que é nunca mais ter que ouvir essa voz que perfura cada segundo um pouco das coisas boas que eu tenho?

eu não quero ter que escrever nada disso. mas eu preciso. porque eu não posso falar. porque ninguém merece ouvir. porque não depende de ninguém a mudança. só do tempo, e do meu tempo de me mandar.
EU PRECISO ME MANDARRRRR!!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sextas e essa coisa.

eu acordo preguiçosa. isso é meu, desde que eu vim morar aqui. poder chegar às 9 deixa qualquer um preguiçoso. principalmente quando o poder, poder mesmo, se transforma em 10, 11...

mas o bom da sexta - nesse semestre - é que 9 virou 10, easy, porque a professora deve ser dessas que, como eu, acorda preguiçosa mesmo às 9.

e ai, toda sexta é dia de preguiça e enrolo. ou seria... se eu não inventasse viagens todas as sextas, e malas para arrumar, e musculação cedo, para não ficar sem academia.
por exemplo, são quase 10. eu tenho que ir pra aula. e eu vou... não estou em niterói a toa! claro que vou! mas antes eu preciso arrumar a mala. e eu estava até pensando em malhar antes de ir pra aula.

afinal, se ela chega 10 e meia, eu chegando 11 horas está super no script, e eu mato todos os meus coelhos.

mas, afinal, esse blog virou o que?! assistente de relógio? haha não tenho MESMO nada mais legal pra contar, do tipo, decidi que muitas coisas tem volta, e valem a pena?!

ok. contado. ;)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

will you count me in?



Não é novidade para ninguém que essa música me leva para um paraíso que é (quase) só meu, onde os dias e as noites são quentes de amor e vodka, e as horas passam rápido/lento, numa velocidade que sugere que a felicidade é infinita, e que não existe relógio ou hora ou conta pra pagar.

E ai, quando ela me cai de paraquedas no bolso, acontece a maior/melhor lembrança que alguém pode ter. Aquela que me faz ver caminhando, o sol batendo delicioso nos meus crocks pretos recém saídos da máquina de lavar. O uniforme azul, ou o jeans, ou o preto - os muitos uniformes que foram trocando a medida que eu ia mudando em mim - quando sai de casa, limpo, cheirando àquele amaciante da loja de um dollar (o mesmo uniforme que a noite volta cheio de molho, gordura e amor; e o mesmo crock que fica no meio da sala, esperando a reclamação da Anna).

Não importa o tempo. De verdade. Estamos quatro anos depois. E tudo mudou, mas tudo permaneceu. Permaneceu o amor, e a vontade de estarmos juntos. A gente ainda faz todos os esforços!!!! A gente ainda abusa desse amor todo dia, a cada dia, o dia todo!!!!

Só de pensar que em duas semanas podemos estar cinco dos dez juntos, parece que eu tenho certeza que a vida é justa, que Deus é bom, que existe para sempre e que nada nunca vai mudar a sensação boa que me dá lembrar do corredor mais decorado/colorido, e da sala mais cheia de bolas/balões/corações/CORAÇÕES/bial do mundo...

Wherever you go, guys, eu vou estar lá, sempre. sempre. sempre. MESMO! E, eu tenho certeza que vocês também...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

black and white love

e não é só porque já é quase uma da manhã, tampouco porque um pouco de diversão em branco e preto ainda me entorpece. o fato é que casablanca é sempre casablanca. e não tem mulher no mundo como ingrid bergman!

é. talvez seja só mesmo a insônia e a ingrid... e essa coisa toda de as time goes by e o romantismo rouco de um piano. vai ver é só o piano. vai ver sou eu e essa falta de piano. essa falta de romantismo. e essa eterna falta que faz.

e quando eu sinto meus poros arrepiados, eu não entendo se é frio, se é casablanca, ou se é a bendita falta. mas sei que é reflexo. reflexo de mim - de mim, sem você.

-

e, vai ver, o melhor mesmo, é deixar as coisas acontecerem. laslo e rick num eterno conflito. - e o pior! - eu num eterno conflito, com meus laslos e ricks (e joãos, eduardos, humbertos, thiagos, m., ...)

i just called to say i love u.

buuuuuuuuut...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Apenas" dormir abraçados.

Uma conhecida bacana postou isso hoje no facebook. Ela tinha roubado de alguém, que roubou de alguém.
Ladrão que rouba ladrão tem sete anos de perdão. Right?!

Partindo dai, eu vou mesmo é deixar as letras que li tomarem conta das próximas linhas... Ah! E vou deixar também a coisa mudar um pouco de figura nos próximos segundos/minutos/horas/dias/sempre.



Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. (...) Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!

domingo, 18 de setembro de 2011

sunday bloody sunday

esse dia de hoje está sendo tão estranho, diferente e esquisito. tão bagunçado, e quieto, e ao mesmo tempo tão cheio de coisas e informações.
e repleto de um arrependimento que me consome cada centímetro. de uma visita que não devia ter sido feita, de um assunto que não devia ter sido tocado, de um colo que não devia ter sido aceito, de um sonho que não devia ter sido sonhado.

até achei que aquilo tudo pudesse doer em você. embora não fosse nunca o que eu queria - quero sempre só o melhor para você.
mas acho que tudo isso fez ainda mais mal a mim. muito mais mal do que eu pensei ser possível.

talvez por transferência de culpa. talvez por expectativa. talvez pela maneira como você me lembre quem eu tanto quero esquecer.

-

e ai, de noite, sonhei outra vez com o novo lugar dele - era bem diferente do seu - e eu estava lá. e ele me amava, e depois me rejeitava, e voltava a me amar. e a dubiedade e a dor daquilo tudo mais uma vez me tiraram o sono.
dessa vez não foi insônia. dessa vez foi só dor. dor de um sonho ruim e real.

e sabe o que é mais estranho? que a dor do amor/rejeição estava só ligada a ele. e não a você e essa visita estranha. ou talvez estivesse, e eu não fui capaz de entender. ou fui, porque afinal de contas estou externalizando tudo isso.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

céu astral

Chegou, na magrugada de insônia, o alerta do meu novo trânsito astrológico - näo que eu seja alguém super crédula em 100%, mas, sei lá, mal não faz e incentiva às coisas boas - e tinha tudo que eu precisava naquele segundo.
Dizia que eu vou estar focada nos meus objetivos, vendo com mais clareza e propícia aos esportes.
Oposto total dos últimos 15 dias de férias, os próximos serão belos, como os do último mês.

Foco em:
1- nunca matar aula.
2- nunca matar academia.
3- não gastar dinheiro com bobagem.
4- parar de usar cartão de crédito/cheque especial para sempre.
5- dormir sempre em casa (vov ou mammy), sempre.
6- conseguir atestados das aulas que eu faltei.
7- dar um gás no blog.
8- dar um gás no rio temporada.
9- finalizar a história do "brinquedo".

Por ora, bastam.
Ah!!
E essa não depende de mim, buuuut:
10- PARAR COM ESSA PORRA DESSA INSÔNIA!!!!!!!!!!

domingo, 4 de setembro de 2011

trip

I don't want a prince. I want a man.


E até que ia ser bem cool se ele pudesse vir de cavalo branco.
E eu ia ficar bem decepcionada se viesse num carro branco.
Mas tudo bem. Eu poderia muito bem lidar com isso.

Mas, sério?! Sem principes e sonhos e utopias e love ever after.
Nada disso. Näo agora. Näo for a while... Ou um pouco mais.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

mulher-burra!

Sabe o que é o pior desse imbecil? É que mesmo de longe, e mesmo sem querer, ele ainda me faz rir.
Não aquele riso estúpido de comedinhas do Adnet. Riso de canto de boca. Sorriso de lado.

Shit, dude!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mar.

Ele é sempre doce. E me faz ter mais vontade de ser mais poesia. Me da saudade daqueles tempos de "não trabalhador".
Mas boa mesmo foi a música que ele, sem querer, sugeriu.
Não me aguentei. Perguntei-me outra vez: de onde virá o amor?

-

Pr'esse canto do mundo
De onde é que ele virá?
Do meu sonho profundo
Ou do fundo do mar
Com que voz cantará
Com que luz brilhará
Há de vir seja como for
Pr'esse canto do mundo
De onde virá o amor?
Nessa vida vazia
Por que tarda meu bem?
Uma imensa alegria
Que se guarda pra quem?
Seja um anjo do céu
Seja um monstro do mar
Venha num disco voador
Mas que saiba que é meu
No segundo que olhar
Pelo encanto maior
Pr'esse canto do mundo
Quando virá o amor?
O meu amor...
O meu amor...

-

Tentei passar o vídeo para cá. Mas não encontrei o link pra colocar o videozinho. Sorry, não deu. Desisti.

Horcrux 2

Beleza. Acordei e já sou eu que mando em mim outra vez.
E o calor permanece, e a vontade de vida abunda.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Horcrux.

Tô num dia wierd. Bem wierd, na verdade.
Não sei se é porque eu não dormi bem, e tive que levantar muito cedo para ir para a academia; ou se é porque na hora que eu tava na praia eu comecei a me sentir realmente fraca/tonta/com a pressão baixa wathever; ou se é porque eu dormi de tarde e desregulei meu fuso horário; ou se é porque fez um calor fora do comum; ou se é só porque eu to wierd mesmo e pronto.
Mas a verdade é que são para lá de meia noite, eu estou sem sono, e com uma sensação esquisita de que eu não sou eu (tá. agora eu pirei. eu podia optar por não escrever isso, mas não tenho auto-controle para esse tipo de situação).
É como se eu tivesse divida em dois pedaços - tipo uma horcrux (também podia poupar-me disso. auto-controle, please, now.) - uma pedaço consciente e outro automático. E o automático começou a escrever aqui, porque sabe lá Deus. E o consciente está tentando fazer o outro parar a qualquer custa, mas parece que a coisa não quer, não vai e não pode acontecer.
Parece que eu estou sob controle de outra pessoa/coisa/alma. Uma mesma pessoa/coisa/alma que me carregou hoje para a academia, para casa, pra praia, pra livraria, pra casa, pro mercado, pra casa, pra cama, pra academia, pra casa, pro computador... Parece que tudo está simplesmente passando, sem sentir, sem fazer.
Quão estranho é isso?! Melhor eu procurar um psiquiatra. Só posso ter acabado de surtar.
É SÉRIO. Eu sinto que não sou eu controlando as minhas ações. PQP!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DECLARAÇÃO

Está oficialmente declarado que a partir de agora só vou ficar com os FILHOS DA PUTA ASSUMIDOS.
Cansei desse papo de kinder ovo, surpresinha e nhemnhemnhem. Chega dessa gente maldita com jeito de pessoa legal, bacaninha e super cool. Chega dessa gente que finge ser "bonzinho", que não come ninguém, que não faz pegação, que trabalha com fidelidade e afins; e no final das contar FODE COM O MEU CORAÇÃO. Deu. Deu dessa galera. Ever.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Begin like a violin...

Quando tudo isso começou você era apenas um violino. Frágil, com um potencial absurdo para ser belo, e - cria eu - absolutamente raro. Dai então, acreditei que o certo a fazer seria te dar o meu melhor, apostar em você. Te mostrar o que há de bonito em mim, fazer tudo com muito carinho, elevar a sua baixíssima auto estima, mostrar que você podia mais, te dar suporte, apoio e força.

Pouco a pouco você foi ganhando confiança. Foi acreditando de verdade em tudo aquilo. Acreditou que era forte, que era bom, que me fazia feliz -- e era sim verdade. Porque é sempre verdade quando a gente acredita, corre atrás e faz acontecer.

Mas houve uma hora, sei lá, em que a coisa perdeu a mão... Você descambou pro lado do Leviatã. Forte, super forte, forte além do que eu conhecia. De uma força feia e bruta. Uma força ruim daqueles que se sentem auto-suficientes, inteligentes e importantes em demasia. Você passou a acreditar na invencibilidade da coisa -- na sua invencibilidade.

E ai tudo mudou de figura. Despeito, desrespeito, desprezo. Foi assim que você passou a tratar tudo. E o pior, foi assim que você passou a tratar alguém que deu o melhor que tinha, para te ver grande.

A sua grandeza - aquilo, que você tanto busca, e pelo que você tanto prima - pode vir. E é bem provável que venha. Mas qual é o preço que você pretende pagar por ela? Desrespeitar quem fez o melhor que podia, por você, é um deles? E que tal passar por cima dos sonhos dos outros, sem se preocupar? Que tal levar tudo de bom que alguém tem, e deixar essa pessoa completamente devastada?

No fundo, no fundo, estava tudo lá escrito. Que era isso mesmo que você queria.
Parabéns, Leviatã. Você conseguiu. Conseguiu ser a pior de todas as decepções que eu já tive. E não por falta de querer bem - muito pior que isso -, por falta de capacidade de ver. Por falta de capacidade de amar, e de ser amado.

sábado, 6 de agosto de 2011

Banho x.

É pública e notória a minha paixão absoluta por água quente pelando tirando o couro.

Mas hoje acordou e o sol acordou também. Lindo, rei. Brilhando tanto, tão quente, tão forte, tão desejado.
E ai, depois do café amargo, e das arrumações voluntárias, foi a hora do banho gelado.

Começando pela cabeça. No tanque. Água de mina. Fria. Na nuca, para gelar a alma de um susto. Depois o cabelo, da raiz às ponta, devagar, leve, frio. Xampú. Creme. Pente. Enxagues muitos.

E depois o corpo na ducha gelada. De biquini. Aos pulos. Aos poucos... A alma toda gelada, toda molhada, inundada.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pôneis.

É claro que o tema de hoje foi Spice Girls. Mas não dá para negar que Pônei Maldito também arrasa, nem. A música mais grudenta desde "Oração" -- cabe até o meu amooor... --, pôneis malditos é a música (e também o nome) da melhor campanha publicitária dos últimos tempos. E, por isso, valeu essas letras.

Para quem ainda não viu, pleeease, acesse now: http://amaldicaodosponeis.com.br

***

No mais, preciso voltar às Spice Girls. Trilha sonora das fotos de hoje (não são pro blog. amém jesus! alguma coisa na minha vida não é pro blog!!!!!) que fiz num clima velvet+scarlett. Adoro esse tipo de inspiração crazy nation!

E ai foi qualquer coisa de kisses (os mesmos de ontem), casaco de couro, chapéu preto e ankle boots. Ah! E a lingerie, que não tinha nada a ver com o ensaio, mas acabou entrando na dança.

E eu amo fotos de lingerie. Não de um jeito sexy. Mas de um jeito cool.

***

Tel. Mostro depois.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Kisses -- da Hersheys.

O melhor desse blog é que ele foi feito sem nenhuma obrigação ou compromisso. Escrevo o que quero, quando quero, da maneira que me convém. Se em algumas vezes ele é meloso, em outras tem raiva, ou é simples cópia em algumas mais. Ele sempre tem algo diferente. E isso também não é obrigação. Ele para quando eu canso, volta quando eu desejo, e tem poucos comentários. Poucos e bons.

Mas a verdade é que hoje eu quis ter um blog mais pessoal, diário, para dizer tudo isso que eu tenho precisado dizer todo dia, o tempo todo. ---- Verdade é que isso é fase. E na fase em que estou agora estou com montes de coisa para dizer. Mas a coisa pode mudar de figura em breve, e eu perder todas as letras.... Acho, portanto, que vale a escrita por ora. Talvez jajá ela se esvaia (esvaia tá certo? --- sem tempo pro google just now), o que eu não quero perder tudo isso.

***


A sensação da água gelada batendo na nuca é tão dupla, dúbia, completa, louca, forte, refrescante, doce...... Se lavo o cabelo no tanque é pelo simples prazer de sentir a nuca tocada de uma água fria de cano, de mina, de bomba. É também porque a água fria faz muito mais bem ao cabelo que a quente do meu banho. Meu banho, muito quente, pelando. -- Você bem sabe -- E o banho vem logo em seguida, tomado de um calor mais que humano. De um sabonete que eu não gosto, que não é phebo, que não é do vovô, nem de joão. E o cheiro do sabonete me enoja, me embriaga e me transporta. A água ainda quente, cada vez mais quente - uma briga absurda com a torneira. fechando devagar e com cuidado - e o meu ódio eterno de chuveiro elétrico. AH! Um banho que depois tem escova de dente na pia que não gela nunca o suficiente. De um fio dental que me cansa, e uma nova escovação... E ainda tem hidratante, e creme para olheiras, desodorante, perfume, maquiagem. Tem a roupa, que hoje eu nem sei de onde tirei. Uma bota muuuito antiga da minha mãe, que eu venho namorando de longe há vários dias, com cara e jeito de velha, de 90's, de mãe. E um jeans skinny, e uma camiseta preta com um chocolate. Amo chocolate kisses. Amo chocolate vagabundo. Não tem jeito, eu acho os melhores - sintoma de pobreza absoluto. i know. por isso não conto nunca. mas hoje contei. gosto de chocolate vagabundo, com sabor de gordura saturada - e por isso amo esse kiss da hersheys. Mas acho que nunca os vi no brasil. Acho que já, não sei. Ai cacete... Que coisa mais esquizofrênica. Quanta palavra sem sentido. Quanta ideia desconexa. Talvez eu precise de um pouco mais de lógica. Talvez só falte um pouco de desamor. Ai..........

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Revanchinha.

Rouba de lá, eu roubo de cá.

"Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências. É como viver apenas a possibilidade de algo, mas com a sensação de que ela nunca se estabelecerá. É ficar intranqüilo não com o amanhã, mas com os próximos minutos. Quem teme o amor vai embora antes de fazer as pazes com ele.A ntes de saber que surpresas ele reservava. Quem teme o amor teme caminhar de mãos vazias em direção ao desconhecido. Está sempre baseado numa repetição do passado. E acha que a vida será como todos aqueles dias idos. Quem teme o amor não vê a pessoa que conheceu, não se dá a oportunidade de ser amado de outra forma. Quem teme o amor se envolve é com o drama de todas as feridas que vieram à tona porque ele não se permitiu ficar sozinho e confuso o suficiente para curá-las. Quem teme o amor não aprendeu a pedir ajuda nem a receber a cura do Universo. Ele se acha maior que o amor e não conjuga o verbo. Quem teme o amor consegue ser mais perverso do que quem o magoou".

Lu, roubei a sua Marla.
Obrigada, btw.

Eu não me suporto mais.

E ai? Como proceder?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Duplo sentido.

Depende de quando. Da fase. Da quantidade de verdade.
Depende do jogo. Ou da entrega. Ou da necessidade.

Me confundem. Entorpecem. Brincam comigo.
Cheia de novos desejos, me transportam, transformam.

Dependo do que vem. Dois sentidos. Dois novos sentidos.
Para aumentar os desejos, os transportes, os beijos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sabe?

Sabe qual é a segunda coisa no mundo mais linda que tem?
Quando você me pega contando as pintinhas da sua boca, olha pra mim, ri de leve, e me diz que não é sapinho.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Literatura de BBM.



Eu tinha a minha própria história. Eu e ele, e esse frio todo que faz hoje. Deitados, eu aninhada no colo dele, rindo em câmera lenta, e fazendo carinho em preto e branco. também tinha café. Mas só tinha pela beleza da caneca branca e do líquido preto, e, sobretudo, da fumaça.

E ai, vem ele dizer que na verdade a coisa tinha outra cara. Com licença, vou transcrever:

"Feita para ouvir hoje mesmo. Para ouvir on the porch. Com um café com leite e espingarda olhando pro horizonte. Sem beber o café. Só segurando a xícara perto da boca para aquecer com o calorzinho o nariz e a boca.
(...)

Earl Figgins, o nome do personagem.
Ele ta esperando o filho voltar. A espingardo é porque ele não sabe quem voltará, pois o filho saiu pra ser um homem.
E quando para a caminhonete, Earl se levanta. Como chove, não dá pra ver o que rola. Mas a caminhonete demora muito para fazer algum movimento. Ela só fica ali parada.

Tensaozinha. Até que o motor desliga. Nada. Carro continua ali. Earl imóvel. Chuva caindo.
A porta abre. Earl dá um passo a frente. Não da pra ver direito, mas a pessoa vem andando. Quem será o filho dele? Earl aponta a arma. O corpo anda, ensopado. Chega perto e se revela: É Earl. O próprio.

O Earl em casa nem titubeia. Engatilha e atira. Um no peito e outro na barriga. Ele anda até ele. Deita a cabeça no colo dele. Afaga os cabelos com carinho e da um beijo no rosto. Deixa o corpo ali e entra dentro da casa".

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sabe?

Sabe qual é a coisa no mundo mais linda que tem?
Quando eu chego tão perto, mas tão perto da sua boca, que eu consigo contar as pintinhas vermelhas no seu lábio superior.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

u.

Assim desse jeito, como ela vem sempre, passou visita essa madrugada a amiga insônia. Veio, aos poucos. Primeiro, me fez pensar e repensar nos problemas. Poucos, rasos, mas ao mesmo tempo preocupantes, cansados. Organizei as ideias. Respondi aos problemas. Me arrumei.

Depois veio ele. Como em tudo agora, veio ele. E aquela coisa nova e fresca de quem está descobrindo os gostos, os jeitos, os tipos, os sonhos, as pirações, os desejos, o cheiro, o beijo, o encontro e ainda mais.
Lembrou de enumerar as coisas nele que mais gosta. O nariz, o sorriso, a orelhinha e os ombros com sardas. As piadas, o jeitinho de fazer graça, o charminho ao dizer e a delicadeza ao olhar. A verdade ao olhar, o jeito de pedir, as mil maneiras de beijar. E ainda tinha muito mais nele, tinha muito mais dele. Tinha a tatuagem, a necessidade de vida, a quantidade de sonhos contidos e desejos divididos.
Os desejos compartilhados, e os velados, e os meio-ditos, os meio-não-ditos. Todos eles faziam todo o sentido. Todos eles tinham uma necessidade imensa de dividir. E, ainda mais que isso, precisavam de gente pra sonhar junto.

Lá estava eu, sonhando junto. Sonhando junto com a realização dos desejos todos. Pensando no que eu posso fazer para ajudar. Estava já pensando nos problemas dele - é a tendência natural da insônia, abarcar os problemas do mundo, que precisavam ser resolvidos ontem, mas acabaram ficando para amanhã.

E ela e ele já conversaram sobre isso. Eles dois sabem bem que ontem e amanhã não se resolve problema. Eles já sabem bem que se tudo não for exatamente como está hoje, bom e delicioso, talvez não seja igual depois, e talvez sequer seja depois.
E foi pensando bem nisso que eles dois decidiram que iam conhecer melhor essa coisa toda, onde se misturavam paixão, carinho e tesão. Uma coisa que ela só sentiu mesmo, mesmo, com ele. Um misto que era, de verdade, sentido em cada poro e pela primeira vez.
Não foi assim com os outros. Sempre foram duas dessas variáveis. Três jamais.
E eram possíveis que se misturassem as três. Lá estavam elas. Juntas e irremediavelmente inseparáveis.

E lá estava eu. Irremediavelmente feliz. Feliz de uma eternidade de possibilidades, de um sem número de sonhos.

No estômago, Panapaná.
E olha que ele sequer sabia se panapaná era flor ou um tipo de echarpe.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

15 anos, ou algo bem ali...

Tem tantos, mas tantos, mas taaantos anos que eu não escuto ele cantar... E ai, sei lá porque, talvez por causa dessa coisa do facebook viver sugerindo vídeos e músicas e fotos e amigos e mais, eu acabei escutando as coisas novas que ele cantou. E ai me lembrei de como era bom dormir com a voz dele, quando eu tinha, sei lá, 15 anos...

E a voz, que, claro, é mesma - tão mesma, tão boa -, me deu uma vontade louca de voltar àquilo, me deu uma saudade sem tamanho das horas inteiras perdidas em claro, do impossível daquele amor desmedido, do quanto eu quis/não quis aquilo tudo pra mim um dia...

E ai fiquei aqui pensando e enumerando os mil motivos de tudo. Do sim, do não, do porquê, do ainda dá, do nem pensar, do tudo de novo, da insônia, do primeiro culpado da insônia, do primeiro amor de verdade verdadinha, com direito a paixão e suspiro...

Acabou que de todos os amores da vida, talvez tenha sido mesmo o único prédio que permaneceu em pé. Ou o único que nunca ruiu. E ai, talvez tenha sido porque foi o único que não aconteceu...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Né?

Volto às letras, assim bem como deve ser. Com as mesmas palavras, e o mesmo jeito de sempre de dizer. Mas volto e só isso já é uma vitória.
Vitória sim, porque numa fase como essa, de estresse e cansaço tamanhos, a única coisa que tem me restado nas horas livres é o sono.

Mas vim escrever, porque, né?, uma hora a coisa tem que andar...

Mas verdade é quando eu abri aqui a página de postagem do blog e esbocei as primeiras linhas a coisa estava mais fluida. Agora parece que o assunto se esvaiu...
Não a vontade de escrever. Mas o tema perdeu o sentido.

terça-feira, 29 de março de 2011

domingo.

E será que dá, pra, num domingo desses, qualquer, eu acordar na minha cama, com aquele calor gostoso e o corpo suado, o roupão jogado em cima da mesa, e a luz de cabeceira vermelha acesa, e o edredon colorido em cima do corpo quente, e os travesseiros muitos espalhados pelo quarto todo, e demorar mais ou menos meia hora pra juntar forças e olhar no celular que horas são, e rir sozinha na cama ouvindo o meu pai cantando muuuito alto os dois discos que ele tem e ama do jamelão, e depois conseguir levantar cambaleante até o banheiro, e depois olhar no quarto de ciro e ver se ele ainda dorme, e depois olhar na cama da minha mãe, que ainda está desarrumada, se alguém ali vai me dar um pouco de colo e sensação de bem estar, e descer as escadas já sorrindo imaginando a mesa do café posto e a bagunça dos jornais, e ver meu pai sentado na poltrona estampada, com seus oclinhos e os braços estendidos para ler o jornal melhor, e o copo de wisky sobre a mesa de centro, e na cozinha aquela bagunça habitual de domingo, e as coisas que ele sempre faz para a gente beliscar que eu adoro, e a mamãe de camisola, tomando uma caipvodka de lima da pérsia, e os beijos e abraços de bom dia, e os outros beijos e outros abraços, e aquela coisa boa de estar em casa, e ser domingo, e saber que nada na vida pode ser melhor que tê-los por perto e sempre presente, e beliscar alguma coisa, folhear a revista de domingo, ler a martha medeiros, o xexéu e fazer as cruzadas, e comer o carpaccio, e catar os aspargos, e abrir a geladeira e pegar a coca-cola gelada, e escolher o que vai ter para o almoço, e trocar o cd, e cantar junto, e mais beijos e abraços?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu quero.

E assim, como tudo deve acontecer, vou deixando o acaso sozinho escrever o que há de vir. Jurei, para mim, por mim, que, haja o que houver, só entra na minha vida agora se eu tiver certeza, e desde o primeiro segundo a mais pura e absoluta certeza, de que meus pés vão sair do chão.

Não sei bem se é esse o significado de deixar o acaso agir, já que essa regra está delimitada. Mas é quase... Dá pra entender minhas razões?

Quero emoção, e não razão. Quero paixão, e não certeza. Quero tesão, e não conforto. Quero abuso, exagero, excesso. Risos, lágrima, plenitude, choro, vela. Quero que as emoções fiquem bem à flor da pele, para sentir tudo de verdade e muito.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Closer.

Longe como nunca. Amor nunca mais. Lembrança mais nada. Carinho nada além.
Egoísmo. Seu. Dela. Todo.

Era só um olá. Só um "lembrei". Só uma besteira. Um carinho. Ca-ri-nho.
E ai? Tudo errado...
Tudo às avessas.

Lembrei de quando era comigo. Isso me frustrou. Não era assim.
Era doce e gentil. Jamais rude ou áspero. Jamais direto, deselegante.
Sequer combina essa coisa de ser deselegante.
Mas é assim que o homem obediente faz...
Bem que me disseram que você tinha virado uma pessoa bastante obediente.

Não sabia que isso queria dizer grosseiro.
Taí uma característica que não era sua...
Pelo contrário, aliás. Das suas qualidade, a maior sempre foi a gentileza.

Engraçado como as coisas mudam...

Tudo muda!

Mudou completamente o que eu sinto por você.
Antes, algo maior que eu, e você, e o mundo todo num suspiro.
Ontem, um carinho que me deixava feliz com as boas memórias.
Agora, um vazio de imaginar alguém sombra.



Assim como eu me olho e sinto pena de mim, porque um dia fui sombra.
Sua.
Sombra sua.
Hoje eu sinto por você. Ser sombra.

E o pior, sombra sem brilho, de alguém completamente sem luz.

Não esperava essa pobreza toda...

E será que isso tudo é devido a que?
Insegurança??
Aquela insegurança tola das que sabem que não são únicas?
Ou aquela insegurança tola daquelas que sabem que são únicas?

E você? E esse comportamento tão torpe e confuso?
Por que quando com ela, de uma grosseria sem igual; e quando longe, aquela pessoa educada por quem eu um dia me apaixonei?

Ela tirou o melhor de você... Assim como todos um dia me avisaram.
Engraçado a sua fraqueza!

Logo você... Logo você... Logo você! Lo-go-vo-cê!
Aqueeeele, que todos diziam ser forte, cheio de si, rei de tudo, do mundo, de mim, delas, de onde quer que seus olhos tocassem.

Onde está você? Onde está seu brilho?
Se escondeu por trás dos cabelos oleosos e do sorriso amarelo?
Ou se escondeu por debaixo das sobrancelhas mais belas e do olhar mais charmoso de todo o universo???

Há muito não sentia que precisava te escrever. Há muitos anos isso tudo me foi.
Hoje, tinha voltado uma saudade carinhosa, quando te identifiquei na tela.
Agora, me restou a decepção de ver aquele que era só brilho, apagado, e sem jogo de cintura, e mudo, e gago, e sem resposta, e inerte, e fraco.


Parabéns :)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Delicia de sexta...

As minhas coisas de hoje que salvaram o dia.

1) Acordar cedo, por livre e espontânea vontade.
2) Arrumar a mala, e ver as roupas novas que comprei, cantando Dido na maior altura.
3) O suco de melancia super delicioso e gelado que a dona Dina fez pra mim.
4) Ter cabido tudinho na mochila. Travesseiro, edredom e todas as produções do fim de semana.
5) Descobrir que a manicure do salão vai em casa e que eu posso fazer unha antes de ir pra faculdade toda sexta-feira.
6) Pegar o ônibus vazio e com o ar condicionado numa temperatura tão suportável que estava quase agradável.
7) Almoço com toda a equipe do trabalho.
8) Os posts do blog hoje.
9) O brownie da Lu e o biscoito de nozes do Bê.
10) Uma ligação deliciosa no meio da tarde, só pra ouvir a minha vozinha morena preferida no mundo todo.


(...)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Insognia.

Essa noite tive mesmo uma insônia daquelas. Acordei e não dormi nunca mais. Enumerava, uma a uma, as obrigações para hoje. Pensava no blog, num, noutro. Pensava em levantar e escrever. Pensava no pijama, e no ventilador que eu odeio mas não podia nem pensar em desligar se não a Anna me matava. Pensava no frio que fazia, e na vontade que eu tinha de fazer xixi. Pensava no remédio que eu tinha que tomar, e no que eu devia ter tomado há vários dias para não ficar curtindo um resto de sinusite no resto do carnaval. Pensava no trabalho, em como eu já não sou mais a mesma pessoa no trabalho. Em como eu agora já não faço tanta questão das coisas, e nem das pessoas. Pensava em como tudo muda em todo lugar. Em como muda até no #1517. E mudar não tem nem a ver com melhorar, ou piorar. Tem só a ver com o tempo. Tem só a ver com a vida.
É aquilo que a Summer diz. É que acontece aquilo que seeempre acontece: Life.
E ai fora isso tudo, eu pensava sem parar no calor do Rio, que era bem o que eu queria no meio dessa noite. E pensava em como eu queria estar dormindo e não estar acordada em plena madrugada. Sem poder ler, sem poder escrever, sem sequer poder ligar o computador.
E ai eu voltava a pensar no blog. E queria adiantar algumas coisas... E ai não conseguia. Não podia. Não podia ligar a luz, nem o computador, nem desligar o ventilador.
Desgraça de insônia. Desgraça de coisa que toma meu tempo.
E eu que adoro e odeio essa insônia, hoje odiei com uma força incrível, mas sobretudo por causa dessa dor na coluna que está insuportável.
Estou escrevendo feito uma maluca, sem parar, sem respirar. E pensando assim, na mesma velocidade. E sequer estou escrevendo vacilante. Sequer estou pensando nas letras e nas palavras, e nas frases, e nessa loucura toda.
Acho que é melhor me acalmar. Melhor acalmar essa cabeça. Melhor deixar as coisas calmas, porque jaja devo voltar a me deitar, e eu hoje quero dormir de verdade. Hoje eu quero dormir e descansar.
Amanhã é meu último dia aqui. Quero aproveitar.
Boa noite.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Meus amores,

cada um de vocês me vale muito. Todos juntos num só. Um pouco em cada eu. Um pouco eu em cada você.

Meu amor. Meu amor. Meu amor.
Amor próprio. Amor meu. Amor nosso.

Amores. Sabores. Cores. E flores.

Amor. All of that thing...

terça-feira, 8 de março de 2011

Nao são os meus...

Nem todos são os meus. Os acentos tampouco são os meus. Mas são meus agora também, porque me fazem sentir bem. E talvez seja o vinho e essa coisa de ficar assim de pilequinho o dia todo, e de comer massa e tomar sorvete, e ahh, o vinho, tem vinho.

E hoje foi dos dias um dois bons, daqueles muito bons. Daqueles que me dão vontade de sempre repetir. E de pessoas daquelas que eu já sabia que ia amar, e que gostei mesmo... Mesmo quando me execram. Mesmo quando dizem que eu faço o que quer que seja e que eh ruim e cretino.

E aí que essa música anda me inebriando. Ou vai ver êh o vinho. Ou vai ver êh só esse jeito de ser eu mesma.......

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2011.

E ai que hoje é dia de postar aqui, porque afinal eu não postei lá, e ainda por cima, ando assim, meio saudosista. Deve ser essa coisa de chuva. Deve ser essa coisa de entrega...
Vai ver é esse ar frio e gélido do ar condicionado, que não tem cardigã que esquente.

E as unhas desfeitas e roídas rentes e cheias de pontos brancos que digitam num corre corre nesse teclado que é gostoso de digitar. Esse teclado que é gostoso e dá vontade de verdadinha de digitar.

E ai que hoje é dia de nenem. Hoje nasceu o Francisco. E dia de nenem é sempre dia de coisa boa e de coisa nova. E esse é o segundo nenem do mês... Ah! Um dia eu quero unzinho pra mim. Ah, quero.

Um dia far far away, que fique claro. Mas quero. Muito.


E pra mudar de pau pra cavaco, me irrito com o despeito. Sabe o que é? Quem não tem competência, NÃO SE ESTABELECE! Pronto, falei.

Tá com, ciuminho, tá? Porque tá perdendo afeto, ou porque tá perdendo espaço, ou, menos pior, porque está perdendo dinheiro?
Quer ganhar o que? Inimiguinhos a mais? Pobre... Pobre de espírito. Clássico. A cara. Loser.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fácil. Difícil.

Tem me tomado tempo cada uma das benditas atribulações. Benditas, mesmo, sem charminho.
Estou feliz com tudo. Satisfeita.

Mas tem me tomado o tempo.

***

Sinto-me completa e cansada naqueles extremos dos quais o corpo aguenta.
Salve a sexta que chega. Meu médico. Meu mata-leão.

Méu médico. Aquele... De dois anos atrás! Aquele, de sempre, aliás.
Things still the same. People still there. I still crazy.


E ai?! Que tem pra me dizer? Férias. De quem? De mim. De tudo que eu sempre sonho ser.
Mentiriiiinha.
Sendo 100% eu. Cada hora do dia, assumindo algum dos papéis. Em cada momento o personagem que condiz.

E tudo isso me leva onde? Realização. Cabeça a mil. Pensamentos mais rápidos que eu mesma aguento. Insônia. Olheira. Esgotamento.

***

Tá certo. É isso que vale mesmo. É sempre nisso que tudo acaba.
Enquanto for assim, tá easy... tá hard...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fashion Submarine.

Olá queridos todos.
Vim para contar que agora eu tenho mais um blog (que, calma, não vai fazer parar com esse aqui!) para falar de moda, beleza, saúde, cultura, etc.
Eu e as minhas amigas, com a ajuda do fofíssimo Pedro Hypólito, desenvolvemos o Fashion Submarine, uma proposta para blog de moda e afins em Itaperuna.
Lá, os comentários são mediados, então não precisa perder tempo se o objetivo for me chatear...
Em outros casos, leiam, compartilhem, comentem, abusem!

http://fashionsubmarine.com/

Beijos, com amor.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Férias.

É que eu me deixo moldar pelo amor. Moldo meu corpo pelas reações de você.
Um mínimo é tudo, num infinito de sintonia eterna. Um toque é a vida inteira ao seu lado.

Quando te olho, enxergo tão claro que cego. Cego de uma luz tão forte que me torna incapaz de mensurar. Cego tanto que preciso te tocar.

E quando te toco, é como se eu perdesse o tato. E só as pontas dos dedos são incapazes de sentir.
Quando te toco com as pontas dos dedos preciso de braços, pés, pernas, boca, nuca, mão - e a sua mente, não...

E quando já não sinto nada, é o teu cheiro que me vem. Penetra em cada poro do meu corpo o seu cheiro de banho, de um banho que é meu e seu. De um banho que é quente e frio. De um banho que falta. Perco também o olfato.


Vou perdendo, um por um dos sentidos. Vou amando, e perdendo de pouco a pouco, um pedacinho de mim. Perco a noção do tempo, do espaço, da lógica e da órdem natural de tudo.

Me perco em você e te perco em mim.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Llamé.

Tem uns três dias que, de tempos em tempos, fico sozinha e meio sem saber o que fazer.
Pego o telefone.
Tento me lembrar do número que preciso. Não vem.
Já liguei para uma série de números conhecidos para perguntar "quem é?".
Nunca é alguém surpreendente!

Mas sei que tem um número para o qual eu devo ligar.
Um número que anda passeando na minha cabeça e que de tempos em tempos passa voando na frente dos meus olhos.
Um número que me reserva surpresa. Gratas ou não, só saberei quando encontrar a pessoa certa.

Insisto. Sempre insisto em tudo. Insisto ainda mais nisso, que despretensioso e sem futuro me enche de vontade de descobrir. É como brincar de detetive. É como testar até onde a minha intuição funciona.

Desisto. Sempre desisto de tudo. Desisto sobretudo disso, que despretensioso e sem futuro me tira todo o tesão. Já não posso mais ser detetive. Não sou alguém assim, intuitiva.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Almost 2012.

Parece que voa. Voa tempo, voa dia, voa hora, voa tudo.
Salvo quando estou viajando de Itaperuna para o Rio, porque ai, para tudo. Para tempo, para dia, para hora...
Hoje é dia 16, e sequer consegui sentar e escrever os meus desejos de ano novo. Já é dia 16 e ainda não tomei providências adiadas. Já é dia 16 e ainda não escrevi uma linha produtiva em todo o ano.



E sem que eu perceba tudo mudou como sempre muda. Mudou o cheiro, o gosto. Mudou até o tato. Mudou o jeito de olhar.
E o que isso tudo quer dizer? Que e outro ciclo que fecha/abre?

"Olha, se não sou eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão..."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

I promisse.

Eu prometo me divertir. Prometo ser leal e sempre sempre amiga. Eu prometo procurar beleza em tudo. Prometo tentar mudar sempre que preciso, inovar sempre que cansar e refazer aquilo que estiver cheio de poeira. Prometo recomeçar cada novo e velho amor, e prometo sempre fazê-los novos. Prometo me dedicar aos projetos. Eu prometo que estarei sempre disposta a criar. Prometo que tudo feito terá muita muita paixão. Prometo que eu vou mudar tudo, menos esse jeito de mudar tudo. Eu prometo que serei sempre amiga de quem for meu amigo, e até, algumas vezes, ser amiga de quem não merece. Prometo que vou correr atrás de todos os meus sonhos, de tudo que for novo e de tudo que for vermelho. Prometo fazer de 2011 um ano cheio de amor. Prometo que as coisas serão sempre melhores, sempre maiores e sempre mais prazeirosas. Prometo trabalhar duro, estudar com afinco e... e ir fundo em tudo, sempre.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Super Dooper Insônia.

O tempo mudou nesta noite. Para dormir foi um inferno. Acordei fresca, nova.
Insônia como há muito não se via bater à porta. Rolei, escrevi, conversei, falei... Uau! Que noite longa.
Boa para falar com aqueles que estou com saudades. Boa para colocar os bichos para fora, soltar as feras.
E muitas coisas eu fui acertando, ponteiro por ponteiro. Organizando as ideias... Ligando as coisas!

A mesma pessoa que recebeu carinho, foi a que sem pena mentiu, contou inverdades, fantasiou, dominou. E se os demais se deixaram levar? Culpados também. Culpados todos.

O pior de tudo isso, é que eu sou quem deveria deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz, mas não consigo. Não pego no sono, só de pensar em como as pessoas conseguem ser vis.
Tudo aquilo que só se vê em novela, de verdade, cara a cara, frente a frente.

Me faz desacreditar nas pessoas, me faz desacreditar no amor.
Logo eu, que sempre disse que emanar amor só traria amor...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Welcome?

Nao venho escrever. Hace mucho.
Me faltam os acentos... Eh sempre assim quando estou em casa.
Para quem sempre le, sabe que de tempos em tempos deixo tudo desacentuado. Nao gosto, mas algumas vezes adoro. Assim, bem como eu bem sei ser inconstante.

Nos ultimos dias me dediquei muito a mim. Embora possa parecer justamente o contrario, embora por fora pareca apenas que eu so trabalhei, corri, liguei, falei e produzi, no fim das contas eu estava era cuidando de mim. Cuidei de ocupar minha cabeca para nao pensar no que nao vale, cuidei de encher meus dias com roupas, maquiagens, andancas, patrocinios, fotografias, conversas, acordos, contratos e tudo o mais. Cuidei de me ocupar de mim, de realizar algo que eu devia a mim mesma, e que eu devia tambem as meninas. Cuidei de dar o primeiro passo para algo que era o nosso sonho, havia muito.

E elas, entraram de cabeca! Isso, de tudo, foi o melhor. Ter a companhia delas, o carinho, e a ajuda. Todos os amigos que estao envolvidos neste projeto dessa nova eu sao muito queridos, e muito presentes. Sao presentes. Assim como esse projeto todo eh um presente.
Eh um presente para mim, para as meninas, para todo mundo que se deixar apaixonar por ele. Eh um projeto para mudar algumas coisas. Para mudar tudo por aqui.

Eu ando pouco mudada. Levemente triste, ainda decepcionada. Ando um pouco azeda tambem... Mas aos poucos vou mudando isso. Aos poucos vou deixando esse azedume. Aos poucos vou me tornando mais eu. Aos poucos vou deixando o ar entrar, renovar, adocar e refazer.

O ano comecou. Meio diferente de 2010. Sem todo aquele tesao, sem tanto amor ou paixao. Foi um ano que entrou sem avisar, sem bater a porta. Foi mal recebido... Nao esperava por mudancas, nao tao feias, graves e repentinas. Mas se vieram, que sejam bem vindas. Que sejam belas, que sejam novas.

Tenham todos um 2011 cheio de gratas surpresas!