terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cold Sunny Day

Eu me reservo ao direito – total e inalienável direito – de curtir todo o meu dia de ainda gripe enquanto os seres normais aproveitam esse sol maravilhoso respirando, se bronzeando, ou simplesmente permitindo que a vida pulse.

Sinceramente? Esperei pelo sol todos esses dias, e hoje, depois de quase uma hora de um ônibus infernalmente gelado que me revigorou negativamente no quesito espirros e ranhos como nunca antes, eu me coloco a total disposição do meu quarto, do meu edredom e das cortinas absolutamente fechadas.

Hoje eu posso me dar ao luxo de ler quantos livros água com açúcar eu quiser, assistir quantos clássicos Disney eu tiver disponíveis em DVD, comer toda aquela barra de chocolate Alpino maravilhosamente disposta junto a tubos de miojo sobre a mesa da cozinha, e falar ao telefone com quem tiver paciência para longas e fungadas conversas sobre as últimas novidades da estação e do coração.

Hoje é um dia perfeito pra ser frio. Mas está quente. Eu queria só sentar numa daquelas poltronas infinitas e macias de um Starbucks, tomar um café quente enquanto leio algum livro velho, cabendo confortavelmente em calças largas, um moletom desleixado e tênis com meias (ou só meias, e os tênis deixados de lado).

Mas acho que todos vão me achar absolutamente maluca por algo assim, em plena terça-feira (na qual eu deveria estar me dedicando aos estudos para a prova de amanhã ou aos textos para o Rio Temporada), então, como pagar de maluca não está nos meus planos para hoje, vai ser assim mesmo – cama, edredom e livros.

Pena que o Thiago levou aqueles montes de livros do Harry Potter embora, e agora tudo que eu tenho são os filmes que eu ando baixando, para assistir tudo junto numa maratona de final de semana...

Nenhum comentário: