quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Llamé.

Tem uns três dias que, de tempos em tempos, fico sozinha e meio sem saber o que fazer.
Pego o telefone.
Tento me lembrar do número que preciso. Não vem.
Já liguei para uma série de números conhecidos para perguntar "quem é?".
Nunca é alguém surpreendente!

Mas sei que tem um número para o qual eu devo ligar.
Um número que anda passeando na minha cabeça e que de tempos em tempos passa voando na frente dos meus olhos.
Um número que me reserva surpresa. Gratas ou não, só saberei quando encontrar a pessoa certa.

Insisto. Sempre insisto em tudo. Insisto ainda mais nisso, que despretensioso e sem futuro me enche de vontade de descobrir. É como brincar de detetive. É como testar até onde a minha intuição funciona.

Desisto. Sempre desisto de tudo. Desisto sobretudo disso, que despretensioso e sem futuro me tira todo o tesão. Já não posso mais ser detetive. Não sou alguém assim, intuitiva.

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