domingo, 12 de janeiro de 2020

luz do sol

(chegando em breve. ainda são 6 e poucas. o sol ainda não raio.)

mas gal já canta.
estou na varanda.
nas deliciosas novas cadeiras que mafe trouxe.

mafe veio.
tirou de mim a minha agonia maior dos últimos tempos.
as meninas e os gatos.
a bagunça.
o cheiro de areia de gato.
o descaso com as minhas coisas.

eu realmente não gosto nem um pouco desse sentimento.
eu nao me sinto confortável com esse sentimento de estranhamento.
que ficou depois que trocamos os apartamentos.
mas se eu tiver que escolher o estranhamento ou a minha casa bagunçada, eu fico com o estranhamento sem pensar nem uma vez.

é realmente um dos meus maiores prazeres na vida acordar e sair do meu quarto e olhar pra casa e ela estar linda, arrumada, cheirosa, solar.
esperar o sol nascer e vir lambendo e beijando a casa aos pouquinhos.

eu espero que as nuvens não impeçam o sol de brilhar dentro da minha sala.
o céu já está ficando cor de algodão doce. o sol já está nascendo.
mas eu preciso que a luz dele se extenda por toda a casa, por toda a sala, por toda a vida.

***

luz do sol, que a folha traga e traduz em verde novo, em folha, em graça, em vida, em força, em luz.

***

isso de acordar cedo...
eu adoro mesmo.
o único problema é essa mania que eu tenho de esquecer os óculos na cabeceira e depois ficar aqui digitando absolutamente cega,

acendi a última ponta do meu beck.
é domingo.
eu posso passar o dia chapadinha.
por que não começar antes de passar o café, antes do sol nascer?

***

era tão tão a ponta que no primeiro peguinha já apagou o baseado.
não vai dar nem ondinha.
that's fine.
se eu quiser daqui a pouco eu aperto outro baseado.
ou passo o café.
ou lavo roupa de cama.
ou só lavo roupa normal mesmo.

eu posso também fazer um café da manhã delicioso em família.
depois tenho tudo do aniversário.
aii que coisa rica.

hoje dorinha faz aniversário e vamos comemorar aqui em casa numa mini festinha surpresa com os amigos e as crianças maravilhosas que eu sou tão apaixonada.

***

é muito louco isso de como as crianças com quem convivemos fazem diferença na vontade que temos de ter as nossas.
quando eu estou com os filhos das minhas amigas: eric, antonia, matteo, dora, alice, dani, flora... eles são tão bem educados, são pessoas que me dão fé na vida, no mundo. são crianças ensinadas a fazerem o mundo melhor.
elas me dão orgulho e vontade.

ai de repente a gente cai na bobagem de passar tempo demais com crianças mimadas demais, postas de escanteio demais, que usam demais o celular, e a gente se percebe com preguiça  de ter uma.

é que educar não é fácil.
mas ao mesmo tempo, eu acho que a chance de uma boa educação criar uma boa pessoa é muito alta. eu olho pros filhos dos meus anigos e percebo um total de 100% de aproveitamento entre os pais que são presentes, carinhosos, preocupados.
não pode ser também assim tão difícil quanto pintam criar um bom ser humano.
i mean...
claro que é difícil pra caalho criar um ser humano qualquer.
mas eu só acho que criar um bom ou um mediano dá o mesmo nível de trabalho.


***

e não me entenda mal (caguei também pro que quer que quem quer que seja entenda), mas por bom ser humano eu to dizendo bom mesmo. crianças conscientes, amadas, que respeitam o próximo, o planeta, os bichos, crianças que crescem com consciência, com presença. crianças que não são ridiculamente mimadas, mas sim ridiculamente amadas, que se tornam adultos seguros, felizes, e não mini fascistas super autocentrados e absolutamente poderosos de um poder que não interessa a nada e a ninguém.

***

olha pra onde essa conversa descambou. filhos.
pra que tê-los?
a única coisa parecida com isso nos meus planos agora é pastrami e a van.
sem filhos até segunda órdem.
vamos voltar a nos cuidar com toda a proteção possível.
porque se tem uma certeza que eu tenho, é que eu não quero ser mãe agora de jeito nenhum.

mas sobre o dia e o sol nascente.
tá cada vez mais claro o céu.
já é dia, se é que me entende.
mas se o sol tá nascendo lá na praia, por trás das nuvens, e eu não estou vendo, é porque não conta né?
o dia bem que podia começar do jeitinho que eu sonhei. bem solar. bem colorido. bem especial.


não vai.
nem adianta sofrer.
tem coisas pelas quais não adianta sofrer.
basicamente, todas as coisas, mas a gente fica menos aliviado de não sofrer quando é algo realmente sério.
isso não é sério. embora seja.
pode parecer uma grande bobagem, mas o sol realmente muda tudo em mim.

embora ontem tenha sido um dia feio, e lindo.
feio pelo sol, digo.
mas lindo porque saiu exatamente como planejado.
descansei, organizei, limpei, deixei tudo exatamente do jeitinho que eu queria.

as escolhas da vida da gente mudam sempre e o tempo todo.
faz parte.
mas acho que eu entendi que a sabedoria para não doer é sentir.
e viver o que se sente.

quero. ok. corro atrás pra conseguir.
tá bom. quero manter. corro atrás pra fortalecer.
não quero mais. bom também. muda.

TUDO MUDA O TEMPO TODO.
a luisa que começou a escrever aqui já não é mais a mesma.
já sou outra, mais feliz, com mais frio, um pouquinho menos incomodada com a falta de óculos (ou mais adaptada), curtindo a música.

curtindo rubel agora.
viajando lá pra aquele último verão inteiro em floripa.
4 anos se passaram.
4 anos de todas as coisas mais leves, da época em que (tirando o fim de 2019) eu me senti mais leve.

que delícia ter tido esse fim de 2019 perfeito.
sou tão grata por ter vivido tudo da forma como devia ser.

***

peguei o óculos.
não o certo, com o melhor grau, mas sim o que fica na sala, o antigo. que eu preciso, no caso, trocar a lente.
mas já ajuda.
seria melhor se não tivesse tão sujo.
mas to com preguiça de ir lá dentro limpar o óculos agora.
prefiro escrever com ele assim, meio embaçado mesmo.
é bom que eu fico na dúvida se é da lente suja ou do grau que mudou tanto que o óculos quase não serve mais.

***

isso do olho é uma coisa bem enjoada. que me incomoda bastante mesmo.\

***

parei pra fazer uma foto e um post nos meus stories do visual.
tá meio pemba.
que saco.
tudo bem.
também já chega de escrever.
é muito pensamento.
e pouco café.

vou fazer meu café!

Nenhum comentário: