quinta-feira, 1 de abril de 2010

Voz.

Acorda mansa e fria sobre o edredon quente, com o corpo quente e a alma quente. Ouve a voz dele, a voz doce, a mais nova voz. Bom dia, amor. Bom dia, lindo. É bom, calmo. É tão novo sentir isso... Ela nunca sente assim, ela sempre sente com sofreguidão. E dessa vez ela sente lentamente e por isso sente em cada poro. Não ao mesmo tempo. Um a um.
Acordar com a voz é como acordar com um beijo. Um acordar manso, leve e pronto. Um acordar de espera, de já vou, de vamos passar o tempo juntos. Um acordar de alegria.

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