domingo, 16 de maio de 2010

Você.

Quando te escrevi da primeira vez, ele sentiu ciúmes. Não sei porque sentiu ciúmes. Era mais fácil sentir daquele monte de gente pequena que vez por outra permeava as linhas, do que de você, que era só poesia.
Ele não percebia que era tudo dele. Só dele.
E então, burramente, se cismou contigo. Perguntava de você. Falava de você.
Eu mesma não tinha nada para dizer. Dizia que você era só poesia... Ele implicava com a sua barba! - Vê se pode, implicar com a barba!

Agora é tudo só para você. E você ainda é poesia.

Um comentário:

Morena. disse...

ah, as sementes de poesia que causam discórdia quando colhidas por quem não sabe plantá-las.
dói ver que ainda tem gente nesse mundo que não sabe o quanto importam essas sementes de poesia.
que tais sementes, se germinadas, geram flores e não ervas daninhas.
ai, as sementes de poesia.
ai, as minhas sementes de poesia.
ai, as minhas saudosas sementes de poesia...