quarta-feira, 12 de maio de 2010

Outra Noite e Eu Ainda Acordada Meia Noite.

Faz um frio vulgar. Um frio daquele que não gela mas também não é brisa. Um frio chato. Um frio que debaixo do edredon é calor e fora dele é só frio.
E o nariz está vermelho de espirro. Não é o vermelho que eu amo. É um rosa avermelhado sem graça e sem saúde que me corrói me consome e some e volta e some.
E ranho. Banho.


E os livros se aglomeram do lado do meu cotovelo. E o hidratante esbarra na barra do lençol. E lembro de hidratar o cotovelo seco. O corpo seca. Sexo. Cedo.
Nem sei mais o que que é isso. Nem sei há quanto tempo que não sei. Sei só que não sei. E nem quero saber.

As unhas não estão vermelhas. Não as da mão. As do pé sim. Há muito tempo só andam vermelhas. Pé e mão. Hoje mudei. Hoje são cor de rosa. Um rosa bonito, que parece o meu favorito, que saiu de linha há mais de um ano. Saiu de linha quando começou essa moda das cores - Coisa mais chata essa moda das cores - Agora eu só uso vermelho para sempre. E preto de vez em quando. Nos pés. Para lembrar que ele odeia. E para lembrar que ainda assim ele me ama. Mas me ama mais de unha vermelha.

Amor. Será que eu estou pronta para um novo amor? Só se for sem cobrar, sem grudar, sem ligar. Ar. Ar. Respirar! Sufocar? Embriagar.
Já acabei com tudo de antes. Estou pronta para o novo.
Hoje até que foi um dia bom para dar um basta. Basta de grudar!

Meu limite de dias nunca chega a 6. Incrível. O-brigada!

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