segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ódio.

E se é pra falar em gênios, conheci hoje uma frase atribuída ao Paulo Francis que diz "Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo".
Engraçado que às vezes eu fico tentando entender o porque da minha falta de desafetos. No sentido claro de que todos, sempre, por um ou outro motivo, odeiam.
Eu, no máximo, gozo. Gozo do prazer de ver uma pessoa infeliz se torturando pela incapacidade de alcançar a magnitude da felicidade completa e sem reservas. Me embriago da alegria de sentir aquele que não me adora mudando a expressão, ruborizando, simplesmente pela minha presença pretensiosamente irritante e marcante e debochada.
Mas ódio, daqueles de corroer as entranhas, de impedir o sono, de desejar qualquer mal, ahhh! esse não me compete! Não dá para levar ninguém assim tão a sério, não dá para considerar devaneios desamores reais.
Os que odeiam tem muito pouca força. Pra vida, pra tudo. Não sei ser assim. Ainda bem!

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