terça-feira, 15 de setembro de 2009

F.D.M.

Amado! Tão amado, tão doce.
Tão doce e tão amargo
que me lastima e me queima
me subtrai como uma rima pobre
e nada me soma além da doce paixão
sempre tão pouca e sempre tanta.

Amado! De amado nada tens.
De paixão não passa, esse amor eterno.
De nada valem promessas, beijos ou versos
de nada valhes. Esses seus olhos, seu cheiro
tudo isso que me inebria, me embriaga
e num momento de lucidez percebo que de nada serve.

Odiado! Odeio a partir de agora tudo que é seu.
Me odeio, me odeio, me odeio.
Com força e intensidade tamanhas
que posso dizer até ser igual ao amor que te dedico!

De toda esta louca paixão, deste desmedido amor
me conforta saber que amanhã já te esqueci.
Que outro belo rapaz há de encantar-me
e meus olhos vão brilhar por outrem
que, belo como você, jamais será capaz de ser completo.

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