segunda-feira, 24 de maio de 2021

parece que agora vai

segunda-feira.

dia de recomeços.

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quinta-feira eu devia ter escrito. não parei tempo o suficiente para concluir o raciocínio. e o mesmo na sexta e o mesmo no sábado. ontem eu só não sai mesmo da cama. ontem foi o dia da preguiça total, o dia da moleza, o dia de vida mansa, o dia de chameguinho, cama, colinho, almoço, jantar, tv, pastraminho, familinha. ontem foi dia todinho de familinha. o tipo de dia que eu amo e não quero nunca viver sem.

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o tipo de dia esquisito que me faz refletir sobre as diferenças entre as gerações da mamãe e a minha. pensar que ela com 32 era mãe de duas crianças, e ela já era mesmo uma adulta, responsável, com uma casa perfeita, arrumada a perfeição, filhos educados e legais. sei la. pensar nisso tudo me faz me sentir uma bosta perto dela. eu passei um domingo todo pelada na cama de ressaca. e ela nunca se permitiu tem um domingo off assim off total, pqe ela tinha muita coisa pra fazer com dois filhos e uma casa, e a necessidade de tudo estar sempre perfeito. 

mamãe é mulher maravilha. mas eu juro que não romantizo. eu não quero essa vida pra mim. eu to ok com o meu pace, eu to ok com a forma como eu faço as minhas coisas.

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foi bom acordar cedo e tomar banho, lavar cabelo, depilar, perfumar, hidratar, e fazer esses patches pro olho. tenho sentido meus olhos muito inchados. tenho sentido de novo no olhar a necessidade do preenchimento. sinto que de tempos em tempos eu vou envelhecendo, todinha. e dessa vez são os olhos cansados da vida acelerada; da vida com alimentação ruim e pouco exercício.

tudo isso precisa de movimento. por isso que eu quero acabar aqui de escrever, e ai eu vou tomar um copão de água e me esticar um pouco aqui no tapete; enquanto espero o vizinho pra um café.

até lá água, stretch. água, água, água.

preciso me hidratar. e me alimentar de verdade, que nem ontem. parar com a besteirada.

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