segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tudo novo de novo.

Estou sem os acentos, o que nao me impede de escrever, mas toma um pouco da poesia. Sei que depois nao vou acentuar, porque a preguica rege sempre e porque bem ou mal perde o sentido colocar os acentos em uma coisa que nasce e vive sem eles por algum tempo.
Verdade eh que muitas, ou quase todas as palavras acentuamos, nao precisam tanto do acento quanto o acento da propria palavra. A palavra se torna uma dependente vital do acento, mas por pura e unica decisao propria. A palavra se sente esquisita, estranha e vazia sem ele. Tudo ilusao. Ela nao precisa dele. Ela tem vida propria, ela se basta.
Por exemplo. Propria. Voce entendeu? Todo mundo entendeu. Nao morreu porque o acento nao estava ali. Faltou um pouco... Mas em tudo sempre falta; nunca tudo eh tao. O acento era o complemento. Era o que faria perfeito. Ninguem eh perfeito mesmo. Pra que precisamos ser completos?
De repente, quando se desapega, tem crescimento. Propria eh muito mais dona de si sem o acento. Voce eh muito mais dono de si sem o acento. Alegria, paz, plenitude e amor ja se desapegaram. Elas nem acento tem...

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