O tédio é o rei das antíteses.
É um cansar de ficar parado,
um estado inebriantemente sobrio,
um enjoo de estômago vazio.
Não há televisão, computador ou música que faça passar;
não tem pipoca, água gelada ou brigadeiro que sacie;
o relógio enagana e anda para trás,
a vida prega peça e o tempo passa as avessas.
E o criativo foge,
a literatura não chama
e nenhuma letra atrai.
Só passa quando algo surpreendente acontece
como quando um amigo liga
e diz que vem com cerveja e saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário