Sábado a noite é sempre a mesma ladainha - Não vou sair, não tô afim - ela diz.
Os amigos começam a ligar; sempre os mesmos amigos, cada vez com mais agregados.
- Que vamos fazer?
- Não sei. Melhor vir pra cá. Aqui a gente decide.
A velha toalha de melancia. O Baralho. CINQUENTA REAIS. - Já disse que foi caro! Não põe a mão de gordura nele, por favor. - As cervejas, as vodkas, as risadas, as músicas.
Os copos sujos se empilham na cozinha. - Cada um que lave o seu! Vocês sabem que estão em casa! - Todo mundo quer escolher o som. Melhor deixar o iPod no shuffle. Assim não dá confusão.
Quem disse que queria sair chega bonito, de roupa nova, maquiagem no rosto. Ela decide se empiriquitar. Entra num banho quente, se enfia num roupão, corre para o quarto e grita "Me ajuda a escolher o que vestir!". Todo sábado é a mesma história...
Se arruma, se enfeita e faz a maquiagem que todas as amigas adoram.
Quando vê, descobre que mais uma vez não vão mesmo sair. A noite é ali.
No final das contas ficam os resultados da vodka e o violão. Tudo vira uma grande festa.
Não existe lugar no mundo melhor que a casa da gente...
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