quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Fuga das Galinhas, ops... Das Ideias...

Os melhores textos sempre vêm a mente quando estamos em situações impróprias. Todas as noites um romance inteiro se delinea na minha cabeça, é só pegar o papel que ele corre. E o que dizer então do banho? Chega a ser uma piada. Saio correndo, chuveiro afora, toalha enrolada, xampú na cabeça, molhando a casa, desesperada para encontrar o computador... E depois? Depois nada! Tudo aquilo some. Lembro da primeira, quando muito da segunda frase. Depois a história ganha outra cara, outra vida, outro jeito.
Como isso que eu contei não é nenhuma novidade e totalmente desinteressante, acho que é melhor explicar o porquê (neste caso como se grafa?) do comentário: É que eu estava na minha cama, e ainda tinha sono, e a temperatura estava agradável, e o barulho da obra do lado nem estava me atrapalhando. Até que alguém veio me visitar a cabeça. Era a ideia! Sempre ela... Que me tira da cama todas as manhãs. E ai começa aquela função convulsionada de levanta, corre, liga o computador! Anda! Anda! Antes que ela fuja... Tudo estava relativamente correndo bem, e eu ainda me lembrava do que queria escrever. Já tinha arrumado minha cabeça, ia escrever, publicar e depois tomar os remedios, escovar os dentes e finalmente "acordar".
Por um imprevisto desses que tiram a gente do sério, a minha internet não queria funcionar, fiquei uns 5 minutos ajeitando os fios, e quando vi já tinha tudo ido embora. Não lembro sequer do que se tratava aquele pensamento tão forte que me tirou da cama.
Tentando fazer alguma relação com as coisas que eu já pensei hoje lembro do dentista, mas não acho que era sobre isso que eu queria falar, até porque acho que não tenho muito para contar sobre isso; o que mais, o que mais? nada... não lembro! SUMIU!
E agora, como faz? Escreve sobre o quê? Sobre a falta do que escrever? É tão fácil e tão pouco. Quem disse que era isso que eu queria... Quero sempre mais.

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