Era sonho. Não quis acordar.
No sonho ela saia escondida na calada da noite e entrava no carro azul mais charmoso de todos do universo.
Passeavam como crianças. Os olhos não se perdiam. E dançavam. E se fixavam.
Os olhos sempre são os mais maravilhosos. E até no sonho ela era incapaz de lembrar da força que eles têm.
Ele a levou para o alto. Onde a lua estava pequena, mas ainda assim reinava soberana sobre a noite estrelada e fria.
Ele a tocava com dedos de amante. Ele a tocava com dedos de marido.
No sonho, ele a dizia, todo o tempo, que ela é linda e que estava feliz em estar ali.
Ela, parecia estar acordada cada vez que ouvia ele dizer algo lindo e novo.
Se amaram como nunca antes. Com força e verdade dignas apenas do sonho.
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