again :)
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sempre que a insônia e o insônia me tomam é porque as coisas estão muito confusas ou muito claras.
agora tudo é claro.
eu vejo o céu completamente azul ao meu lado, que encontra nos prédios brancos, e nas folhas verdes, e no mar azul, e nos prédios envidraçados que acabam de perto ficando mais verde que branco, e nos brinquedos dos cachorros espalhados na varanda, nossa mesa de madeira, o tapete verde, eu em vermelho, o pastrami escondido quase nos meus pés na almofada de yoga.
tem uma criança brincando em algum lugar, e alguém tá ouvindo uma música animada. meu whatsapp tá apitando e eu escuto uma e outra buzina lá da rua. ah. e os pássaros. eu escuto os pássaros.
é auge do verão, e as manhãs estão difíceis de suportar na varanda. quando o sol nasce é incrível, mas logo se torna insuportável. depois da almoço, por mais que eu fique naquele anda anda, é sempre aqui que está a paz. sentada na varanda, sentindo o dia chegar ao final, leve e lindo.
é ver passar o avião; ou às vezes nem ver; só ouvir. aquela massa de ar que vem vindo e corta o céu, e de repente quando você procura ele nem está mais lá.
minha casa ta em ordem. minha vida ta em ordem. minhas contas estão em ordem. minha cabeça ta em ordem.
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é impressionante o como eu realmente aprendi uma lição gigante dessa vez:
fazer um pouquinho de cada vez - de maneira consistente - é muito melhor que fazer rápido. e isso se aplica pra absolutamente tudo nessa vida.
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finalmente chegando ao fim do primeira parte do processo.
laura essa semana vai dar entrada nos papéis.
chega de enrolar com isso, porque a vida anda pra frente - e não da pra ficar parado esperando pelo passado (que só pode estar no futuro).
um passo tão importante, tão delicado e aparentemente tão fácil. só eu sei o quanto me custou coragem - mais que qualquer outra coisa. e quanto ta me custando em amor. e eu realmente preciso conseguir olhar pra tudo isso com todo o amor que merece.
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eu aprendi tanto com os meus erros. se essa luisa vivesse aquela vida outra vez, tantas coisas seriam outras. tantas coisas seriam diferentes. tantas coisas seriam desfeitas, desditas.
mas é essa luisa que está aqui agora. cometendo menos os erros de antes. cometendo mais os erros de agora.
como é interessante pensar no quanto a gente muda. no quanto a gente evolui. no quanto a gente precisa querer mudar pra conseguir. e no quanto a gente tem que estar disposto a olhar pros nossos próprios erros pra evoluir.
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sigo.
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