quinta-feira, 31 de agosto de 2017

todo o peso do mundo nas costas

a vida tem andado assim. um 7x1 todo dia. mas agora, passou do limite. extrapolou. abusou.

parece que é o que me disse a menina do garoto: toda vez que sinto que as coisas estão prestes a se realizar, vem a vida e me arranca tudo a força, num movimento rápido, mas profundo. como uma facada no pescoço, daquelas que quase mata, mas não mata.
te deixa ali.
naquela sobrevida.
o sangue escorre de você, de conta gotas. o ar vai rareando, fica mais difícil respirar.
choro.
choro.

e aí vai vindo aquele calor. aquela sensação de duvidar, que controla todos os sentidos e os movimentos.

***

dentro daquela sala em plena wallstreet a notícia de que a vida não é mais o que eu tentei fazer dela. o  chao se abriu 33 pisos abaixo dos meus pés e eu fui caindo caindo caindo.......

muda tudo. corre com tudo. poe a vida on hold e recomeça. outra vez.
dessa vez não fui eu quem chutou o balde.
o balde que me chutou.
ou - well... - quem é o grande responsável por esse circo todo.

***

eu poderia falar só sobre ele e sobre as escolhas erradas que tomamos a vida. e essa foi. mas chega, porque já foi gasta energia demais, e agora é hora de encontrar forças sabe Deus lá aonde. sabe a vida lá aonde.
que seja.
vou ver minha mãe, vou ver meus amigos, vou me agarrar no meu irmão.
espero que o dudu me veja, e que a gente se veja, e que a gente passe por cima pisoteando mais essa, fortes e impávidos. que a gente encontre tanta luz dentro da gente, que pareça a times square.


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