É pública e notória a minha paixão absoluta por água quente pelando tirando o couro.
Mas hoje acordou e o sol acordou também. Lindo, rei. Brilhando tanto, tão quente, tão forte, tão desejado.
E ai, depois do café amargo, e das arrumações voluntárias, foi a hora do banho gelado.
Começando pela cabeça. No tanque. Água de mina. Fria. Na nuca, para gelar a alma de um susto. Depois o cabelo, da raiz às ponta, devagar, leve, frio. Xampú. Creme. Pente. Enxagues muitos.
E depois o corpo na ducha gelada. De biquini. Aos pulos. Aos poucos... A alma toda gelada, toda molhada, inundada.
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