Como vai?
Estou com saudades de você hoje.
Quando cheguei mais cedo a casa, pensei que te encontraria on line.
Não por que você esteja on line aos domingos, mas por intuição, ou necessidade, ou desejo. Sabe-se lá.
Não estava.
Disso você já sabe.
Nem sei porque acrescentei essa informação.
Nem sei porque insisto nela ao invés de simplesmente apagá-la.
Não chegou tampouco depois disso.
Pelo menos não nos depois que se seguiram. Nem no depois d'agora.
E sao pra lá de meia noite, e você ainda não está.
E o que eu tinha para dizer-te esvaiu-se. Fugiu, correu por entre meus dedos.
Correu por entre meus dedos de unhas vermelhas, que digitam tilintantes no teclado negro.
Escorreu.
Já não há mais que dizer. Nem sono, nem filme, nem frio, nem noite calada.
É noite calada. Tenho fome.
Me dói.
E você está sabe-se lá... E você sempre está sabe-se lá onde, e sabe-se lá com quem.
E eu estou só.
Só com meus botões, e unhas e teclado. E o filme? Não há mais filme.
Onde está você que foge e escorre de mim, assim como o que eu tinha para ti?
Cadê aquele beijo que me prometeu, aquele eu te amo que me deves para sempre?
(...)
Um comentário:
obrigada!
um dia você vai saber porque...
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