A menina, coitada, gritava sem parar, e corria. Corria quase tanto quanto o bandido. E, maluca, começou a subir também o morro.
Ela não devia ter feito aquilo. Vai saber ao que isso pode levar! Vai entender cabeça de bandido...
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Já roubaram meu telefone. Mas tinha arma. E o bandido levou também os telefones das meninas, e a câmera da Luisa.
Não me assustei, não gritei. Entreguei e só. Tinha a arma. Intimida.
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Uma vez um homem pegou minha bolsa na praia. Praia deserta. E o homem pegou as bolsas.
Eu sai correndo atrás. Corri quase tanto quanto o bandido.
Não correu para o morro. Não tinha morro. Correu para o condomínio.
Ele correu para o lugar errado. Não correu para o lugar dele, e sim para o meu.
Foi pego. Fiquei com a bolsa e ele com a cadeia.
Compensa?
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Roubei. Coca-cola e Scrapbooking.
Quanta idiotice! Tão doentio e cleptomaníaco...
Mas a gente achava a coisa mais engraçada do mundo fugir do mercado com coca-cola.
E era mesmo engraçado.
Mas que torpe...
Que arrependimento!
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Tentaram roubar.
Tentaram levar de mim a poesia. Tentaram levar minha vida.
Não há maneiras...
3 comentários:
a poesia nunca se vai.
por mais que tentem roubar, ela faz parte da essência.
pode sair... mas sempre volta.
Duvido que tu te arrependa do Target!!!!
Eu era totalmente contra mas, claro usufruia dos bens adquiridos após o ato hahaha!!!
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