eu amo muitas pessoas. e amo essencialmente todas as pessoas. e todas as coisas. e todos os lugares.
a menos que não.
eu não sei o que eu amo fazer quando não há o que fazer.
aquelas infindas horas de desinteresse. infinitas horas de rolar feed; de me achar sem espirito e sem tesão.
como completar? onde anda minha propria completude?
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eu gosto de musica brasileira. muito.
e eu talvez devesse viver, estudar e consumir ainda mais. não como algo "on the side" como eu venho fazendo ja há tanto tempo; mas como aquela coisa primordial e absoluta de onde tudo parte.
como agora, que eu pensei em nana caymmi [onde vc estiver, não se esqueça de mim]
e ai resolvi escutar um pouco mais do que ela tem pra me cantar.
busquei na memória um album dela que eu ouvi muito quando era nova. pela capa não consegui lembrar.
resolvi experimentar qualquer um que eu achei a capa familiar.
RETRATOS, 2004.
2004. o que será que eu estava ouvindo naquele ano?
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em 2005 (há 20 fucking anos) o zeca baleiro lançava 'baladas do asfalto e outros blues'.
e esse disco é o que eu mais ouvi dele; o que eu mais gosto também.
mas isso é chover no molhado;
[ouvimos pqe gostamos ou gostamos pqe ouvimos?]
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importa o questionamento.
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genuimanete, me importo tão somente com como eu vou comigo mesma me acompanhar e me abraçar por toda a minha vida - com meus erros; acertos; tombos. só eu vou me ver quando eu me paralisar, ou quanto eu estiver em ponto de ebulição.
[me de um beijo meu amor; só eu vejo o mundo com meus olhos...]