e ai, depois de muitos anos, de idas frustradas ao tatuador, de escolher e reescolher a frase e o lugar, eu finalmente tomei coragem e me tatuei.
ai, de lambuja, decidi na hora fazer outra e pronto, fiz também!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
não é como se eu não adorasse itaperuna... eu realmente aprendi a gostar daquela cidade. mesmo sendo muito longe de tudo e muito quente e muito mal cuidada, e mesmo tendo todos os defeitos que todo mundo adora listar o tempo todo.
eu aprendi a gostar da sensação de estar em casa e de andar o tempo todo sorrindo para alguém conhecido. é bom saber que "tem festa de maio", ou que tem "churrasco na casa de alguém", ou que vai ter "encontro dos amigos do colégio", ou o que quer que seja que haja, reúne pessoas amadas num lugar amplo, ao ar livre e cheio de alegria e leveza.
eu apenas não me sinto parte hoje, como não me senti quando cheguei lá e como nunca vou me sentir estando lá em nenhum momento.
eu amo aquelas pessoas. individualmente. fortemente. mas é esse meu sentimento de que lá não se olha pra dentro, e consequentemente não se olha pra fora (só se olha por fora, se quer saber) que me causa tanta repulsa. é como se houvesse uma capsula do tempo. uma capsula, um envólucro, um que de que alguém jogou um pó de pirlimpimpim naquela cidade, e que nada vai crescer, nem nada vai evoluir.
as pessoas não tem mais quinze anos. nós já temos vinte e tantos. alguns de nós mais de trinta... e percebo que alguns - a maioria - permanecem com as mesmas questões dos quinze. aquela implicância da escola, ainda não se cumprimentam mesmo quando frequentam os mesmos lugares. aquela falta do que fazer e falar que faz ficar contando sobre a vida do outro tudo e nada - e inventando quando não se tem o que falar. aquele jeito de transformar tudo em problema, todo mundo em vilão. aquele jeito despreocupado de lidar com tudo - mas despreocupado sob uma ótica ruim. de não se importar mesmo.
e ainda o mesmo jeito de se encontrar - o mesmo jeito de não fazer nada mudar - o mesmo jeito de não andar pra frente.
é muito bom isso tudo quando eu vou lá. é o jeito de se sentir mais em casa que existe. de sentir que nada mudou. os amigos não mudaram, as relações são as mesmas, as lógicas as mesmas, as buscas as mesmas, os encontros os mesmos.
é realmente um conforto saber que tem um lugar onde tudo está "onde deveria estar".
por outro lado, é de uma tristeza sem fim pensar que pobres daqueles meus queridos amigos que estão lá, onde deveriam estar. que não fizeram nada além do que se esperava deles. que estão vivendo suas vidas empurrando com a barriga, jogando pra frente, levando assim, no vai da valsa.
kinda sad, u know?
eu aprendi a gostar da sensação de estar em casa e de andar o tempo todo sorrindo para alguém conhecido. é bom saber que "tem festa de maio", ou que tem "churrasco na casa de alguém", ou que vai ter "encontro dos amigos do colégio", ou o que quer que seja que haja, reúne pessoas amadas num lugar amplo, ao ar livre e cheio de alegria e leveza.
eu apenas não me sinto parte hoje, como não me senti quando cheguei lá e como nunca vou me sentir estando lá em nenhum momento.
eu amo aquelas pessoas. individualmente. fortemente. mas é esse meu sentimento de que lá não se olha pra dentro, e consequentemente não se olha pra fora (só se olha por fora, se quer saber) que me causa tanta repulsa. é como se houvesse uma capsula do tempo. uma capsula, um envólucro, um que de que alguém jogou um pó de pirlimpimpim naquela cidade, e que nada vai crescer, nem nada vai evoluir.
as pessoas não tem mais quinze anos. nós já temos vinte e tantos. alguns de nós mais de trinta... e percebo que alguns - a maioria - permanecem com as mesmas questões dos quinze. aquela implicância da escola, ainda não se cumprimentam mesmo quando frequentam os mesmos lugares. aquela falta do que fazer e falar que faz ficar contando sobre a vida do outro tudo e nada - e inventando quando não se tem o que falar. aquele jeito de transformar tudo em problema, todo mundo em vilão. aquele jeito despreocupado de lidar com tudo - mas despreocupado sob uma ótica ruim. de não se importar mesmo.
e ainda o mesmo jeito de se encontrar - o mesmo jeito de não fazer nada mudar - o mesmo jeito de não andar pra frente.
é muito bom isso tudo quando eu vou lá. é o jeito de se sentir mais em casa que existe. de sentir que nada mudou. os amigos não mudaram, as relações são as mesmas, as lógicas as mesmas, as buscas as mesmas, os encontros os mesmos.
é realmente um conforto saber que tem um lugar onde tudo está "onde deveria estar".
por outro lado, é de uma tristeza sem fim pensar que pobres daqueles meus queridos amigos que estão lá, onde deveriam estar. que não fizeram nada além do que se esperava deles. que estão vivendo suas vidas empurrando com a barriga, jogando pra frente, levando assim, no vai da valsa.
kinda sad, u know?
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