segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Não Você Já Tem.

Tem lua cheia no céu.

Na onda do mar ela reflete tão linda, tão branca, tão clara. E quanto o vento sopra, e leva pra longe, os cabelos dançam, e a lua dança e os corpos juntos dançam.
E faz calor. O vento é quente e a noite é quente. E o abraço é delicioso e quente.

É um suspiro. Um desejo. Um beijo. Um monte.

***

E do que vale o risco? Perdem todos. O grande amor, perco o grande amor, perde-se a possibilidade do novo amor.
E do que vale a inércia?
Melhor tentar que morrer sem provar.

O não você já tem... A vida é o que acontece enquanto a gente corre atrás do sim.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mulherzices.

TPM. Manicure. Xilique. Salto Alto. Escovas. Cabelo. Cremes. Telefone. Spice Girls. Cadernos. Decoração. Blogs. Maquiagem. BOLSA! Bolsinhas. Bolsões. Necessaires. Agenda. Canetas coloridas. Calça justa. Cor. Shania Twain. Fofoca. Modinhas. Patricinhas de Beverly Hills. Novela. Fotografias. iPod. Cartão Postal. Presente. Luminária. Espelho! Esmalte. Batom. Papelzinho. Prendedor de cabelo. Anel. Brinco. Colar. Casaquinhos. Flor. Caixinhas. Bolso. Câmera. Pinça. Maquiagem.

Bonito e cheio de poesia...

Para separar o que eu escrevo do que eu vejo, leio e aspiro todos os dias, criei um blog para mostrar um pouco das coisas que vejo belas por ai.
Para visitar é fácil www.bonitoecheiodepoesia.blogspot.com
Para seguir, linkar, comentar, amar, etc., também.
Fica a dica. haha.

com amor,
Luisa

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sonhei.

Hoje tive um sonho bom. Um sonho gostoso, daqueles que não dá vontade de acordar.
Muita gente que eu amo. Todo mundo junto...

Mamãe, tia Gláucia, Carol, Thiago. Na praia! Na praia... Que vontade de ir à praia...
E a Polly. E ai já estávamos nos Estados Unidos! Em Miami... E falando sobre a vida e rindo...
E depois aqui em Niterói, nos preparando para ir para Itaperuna. Carol, Thi, Hus, Anna, e o elemento surpresa Leo.

E ai ele me disse que só tinha se afastado porque a maluca falou para ele que eu ficava com uma mulher.

***

Eu sempre culpando a maluca. Até nos meus sonhos.
Mas ficando com mulher? Ahhhhh!
Pegou pesado, hen!

#quemnuncaviu

domingo, 23 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Disponível.

Querido,

desculpe-me pela indisponibilidade... É que todo o meu tempo livre tenho dedicado exclusivamente a mim.
Tenho dormido tanto tempo quanto necessário. Acordo e me banho e me perfumo e hidrato minha pele pelo tempo preciso. Me embriago de mim, de música e de poesia, e ouço o que mais gosto e escolho o que vestir. E troco de roupa quantas vezes me dá vontade. E aproveito as minhas letras e os meus filmes e o meu quarto bagunçado e a minha luz. E se saio é por pouco, por quem merece. E se não durmo algo estranho acontece. Se durmo muito, é por mim. Se não durmo, também.

Não são para você essas letras. São para mim.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tom e Márcia.

Comprei outro dia A Megera Domada num sebo em Copacabana. Ainda não tinha tido tempo nem de abrir a embalagem. Hoje tirei o livro da sacola e comecei a folhear.

Tinham escritas apenas quatro palavras nele: Para Márcia, do Tom. E datado de 30 de março de 1982.
Dezoito anos se passaram desde então. Quantas vezes será que Márcia abriu esse livro? Será que ela de fato o leu? E será que só ela leu? Ou emprestou o livro?
E Tom? Tom já tinha lido quando presenteou Márcia? Tom e Márcia eram marido e mulher, namorados, amantes, amigos, parentes? Que histórias esse livro tem para contar? Quantas mãos folhearam essas páginas? Quantos dias Márcia chorou lembrando de Tom e do jeito doce com que ele sempre a enchia de presentes simples e representativos?

Márcia era atriz. Em começo de carreira. Tinha muito pouca leitura, e pouco se atinha a Shakespeare, Moliére ou qualquer dos outros autores importantes do teatro. Seu sonho era aparecer na televisão.
Veio do interior ainda moça. Bela como só ela, dona de uma par de olhos verdes penetrantes e de um corpo jovem e bem feito, usava sempre a sedução como principal arma.

Tom era diretor de teatro, mais de vinte anos mais velho que Márcia. Ele tinha a barba grossa e o bigode sempre bem afeitado, os cabelos começavam a cair bem no cocoruto e a barriga já vinha crescendo há alguns bons anos.

Assim que se conheceram Tom se encantou pelo cabelo dela, que dançava sempre livre e lindo. Como ela queria ser atriz, pensava que por ele ser diretor de teatro, poderia ser um grande impulso. Ela se prendeu a ele como um filhote aos pais.
Começaram a se envolver e em menos de três meses já moravam juntos. Ele pagava as contas, ela vivia a se embelezar em salões de manicure e a gastar o dinheiro que ele juntava nas lojas de esquina em Copacabana.

Viviam num pulgueiro, no último andar de um prédio que outrora fora luxuoso e fino. Hoje, alugavam ali quartos para prostitutas e outros profissionais mal remunerados. Ela não se incomodava. Antes um pulgueiro em Copacabana do que voltar para o interior - Não havia mais como se sustentar ali. Todas as suas economias haviam se esvaido nos meses em que procurava de cama em cama uma vaga na novela.

Uma noite tom chegou cansado e bêbado do trabalho. Ele trazia consigo, embrulhado com toda a pompa, o livro novo, de capa divertida e tradução de Millôr Fernandes. Ela agradeceu com um beijo doce, um beijo no rosto. Abriu o embrulho e leu as palavras. Sobre elas, escreveu, sublinhando em seguida, Márcia 1982.

Alguns meses depois Márcia conheceu um ator da novela. Se apaixonou por ele. Se apaixonou por saber que poderia ser ele o seu maior ajudante. Deixou Tom e aboletou-se na casa do galã.
Passada a primeira semana ela foi expulsa a pontapés. Tinha pouco dinheiro, nenhum emprego e não havia lugar para ir.

Chegando a casa de Tom, encontrou dormindo lá uma jovem ainda mais moça, ainda mais bela e com os cabelos ainda mais dançantes. Na sala estavam ainda alguns de seus pertences. Juntou o livro e uma agenda que ele a havia dado, a algumas roupas que ainda se acumulavam no fundo do cesto.

Três dias depois já não podia mais pagar por nenhum hotel. Não tinha amigos no Rio de Janeiro e sequer pensava na possibilidade de voltar para o interior. Passou na porta do sebo e vendeu o livro por uma quantia miserável. Era preciso juntar tudo o que fosse possível. Muito em breve ela sentiria fome.

O livro passou anos nas estantes daquele sebo. Ouviu histórias e músicas em discos de vinil. Passou pelas mãos de apaixonados por literatura, de vendedores, de colecionadores. Ainda assim ninguém quis aquele livro.

Até o dia que eu o encontrei.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Persona Luisa Acosta.

O Pequi (http://www.opequi.com), um blog que eu adoro, tem uma sessão chamada "Persona". Sempre com alguém muito interessante, faz perguntas que acho realmente muito boas. Me deu vontade de respondê-las. Vai saber se existe alguém que queira ler...

Idade, onde vive, o que faz? 21, Niterói, curso Produção Cultural. Não dá para começar de outra forma, qual teu signo? Libra. Não tinha como ser outra coisa... Huum, o que você tem amado, ultimamente? A faculdade, as artes e as festas. Lê alguma publicação? Regularmente não. Mas tento ler o globo online... E livro, tem lido? Estou enrolando com a biografia de Dalva e herivelto há quase um mês! Falta de vergonha... Sites nos favoritos? Um monte de blog de arte, o Style Scrapbook que é incrível e super inspirador, e Te Dou Um Dado e Holofote. O que tem tocado no seu iPod? O de sempre... Dido e Ane Brun. Qual foi o lugar mais interessante que você foi nos últimos 12 meses? Não tenho viajado absolutamente nada! Se pudesse encher seu armário de algum estilista, qual seria? Acho que se pudesse escolher uma loja para usar sempre seria Colcci. Estilista, eu não sei... Último consumo? Um anel de rosa preta incrível, brincos de pedra e polaina. Agridoce, hoje? Brincar com as possibilidades do meu "armário". Onde você pode ser vista? Casa e faculdade, faculdade e casa! Se você fosse um personagem de um filme, quem seria? Kathryn Marteuil Você tem um gadget favorito? iPod. Qual sua cidade preferida no mundo e por quê? Fort Myers. É onde eu fui mais feliz... Como se vê em 5 anos? Formada! Válvula de escape? Baralho com meus melhores amigos, música no meu quarto, Bonequinha de Luxo e caixa de bis. O que primeiramente perceberíamos em você numa primeira conversa? Isso vai depender do personagem que eu estiver representando...

Nessa Vida Ainda.

Um dia, nessa vida ainda, eu vou morar na Europa. Vou morar num apartamento pequeno, e dividir quarto com um ou um grande novo ou velho amigo, estrangeiro ou não, e cheio de histórias incríveis para contar.
O apartamento terá paredes brancas e móveis coloridos. Um monte de livro na estante vermelha da sala, e uma poltrona antiga e montes de almofadas. Fotografias, quadros e uma bicicleta.
O apartamento será no último andar de um prédio só de escadas. Todos os dias vou reclamar das escadas. Todos os dias vou amar as escadas.
E ai, quando eu estiver morando lá, prometo que serei um pouco mais organizada e um pouco mais bem vestida. Vou pensar melhor no que falar, no que calçar e em como me relacionar com as pessoas.
Quando eu morar na Europa eu vou estudar. E trabalhar. Trabalhar em algum lugar diferente, interessante e me sentir um pouco Amelie.
Mas também não faz mal daqui para a frente eu virar uma artista plástica e viver de recortes e colagens. Tá. Isso é só brincadeira. Isso é só sonho. Assim como o de ser atriz, assim como o de ser escritora. Sonhos.
Verdade que o de artista plástica é muito muito muito mais surreal.
Bem que eu podia mesmo ser atriz... Ah! Como eu podia... Ou escritora.
Me imagino logo, com café e máquina de escrever. Nada de computador. Tudo a mão. E o clack clack da máquina ressoando pelo apartamento, e ao fundo uma música incrível e super nova tocando no Doc do iPod.

Querido Professor,

Hoje tivemos aula do doce Latuf. Não há como começar o dia de outra forma, se não cheia de sorrisos. Ele sempre ilumina as minhas quintas!
Mas verdade seja dita... De gente iluminada é como ando mais cercada ultimamente. Sobretudo, quando penso nos professores, que são sempre doces, cordatos e infinitamente cheios de coisas incríveis a ensinar.
Com uns, mais afinidade, com outros, mais observação, respeito... Todos, de uma forma ou outra, são especiais. Todos vão deixar marcas bonitas, não importa quanto tempo passe.

***

Meus professores da UFF me lembram muito os professores do colégio. Não os do Externato - que, embora eu tenha boas lembranças, não foram de fato presentes na minha vida pessoal - mas sim os do ensino médio, que me ensinaram - duas vezes - o valor de um monte de coisa... Esses sim, foram incríveis! Tiveram não apenas paciência da primeira vez, como também foram muito dedicados da segunda, para que eu não desanimasse, para que eu conseguisse vencer finalmente o vestibular, ainda que quatro anos depois.

Todos os dias me lembro da alegria com que cada um deles entrava na sala de aula, mesmo nas horas mais difícies, mesmo quando o que mais precisavam era sossego... Sempre estiveram ali. Sempre estiveram prontos, pacientes, animados e com muita dedicação ao trabalho de ensinar. E ensinavam vida. Escorriam vida. Eram professores de muito mais que só matérias de ensino médio.

***

Muito do que eu sou hoje, eu devo a essas pessoas, que ano após ano, em lugares diferentes, em momentos diferentes, com comportamentos, focos, objetivos e forma de responder, sempre pessoais e infinitamente interessantes, me mostraram que existem milhares de possibilidades de crescer, e outras milhares de ser feliz.

A todos os professores que passaram pela minha vida e marcaram de forma única, o meu muito obrigada.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Xuxu. Com mel.

Ontem eu senti vontade de comer pastel gigante - Por que será que eu preciso dessa dieta, God?
E hoje senti vontade de ouvir o Ventura.

Eu estou ouvindo o Ventura.

Nao é amor. É claro que não... Não tem nada a ver! Acho que nem tem a ver com saudade. No máximo com lembrança boa.
Engraçado lembrar disso. Engraçado...
Mas, de verdadinha, deu vontade. Dos dois juntos e do pôr do sol em grussai.

Roubo.

Roubaram o telefone na menina na rua. O bandido correu para o morro. Todo mundo ficou só olhando.
A menina, coitada, gritava sem parar, e corria. Corria quase tanto quanto o bandido. E, maluca, começou a subir também o morro.
Ela não devia ter feito aquilo. Vai saber ao que isso pode levar! Vai entender cabeça de bandido...

***

Já roubaram meu telefone. Mas tinha arma. E o bandido levou também os telefones das meninas, e a câmera da Luisa.
Não me assustei, não gritei. Entreguei e só. Tinha a arma. Intimida.

***

Uma vez um homem pegou minha bolsa na praia. Praia deserta. E o homem pegou as bolsas.
Eu sai correndo atrás. Corri quase tanto quanto o bandido.
Não correu para o morro. Não tinha morro. Correu para o condomínio.
Ele correu para o lugar errado. Não correu para o lugar dele, e sim para o meu.
Foi pego. Fiquei com a bolsa e ele com a cadeia.

Compensa?

***

Roubei. Coca-cola e Scrapbooking.
Quanta idiotice! Tão doentio e cleptomaníaco...
Mas a gente achava a coisa mais engraçada do mundo fugir do mercado com coca-cola.
E era mesmo engraçado.
Mas que torpe...
Que arrependimento!

***

Tentaram roubar.
Tentaram levar de mim a poesia. Tentaram levar minha vida.
Não há maneiras...


terça-feira, 18 de maio de 2010

Nova Roupa Velha.

Quase impossível descrever o que eu sinto. Principalmente quando sinto tanto.
E agora sinto tanto...
Tanto...

Agora sinto pêlo, poro. Agora sinto saudade. Mas saudade de tudo e nada. Uma saudade besta que não dói, não corrói, não agride. Mais parece lembrança que saudade.
E não sinto saudade de nenhum.
Sinto feliz por estar só comigo. No meio de mim, no meio dessa bagunça toda. No meio desse quarto tão cheio de cor e caneta e papel e recorte e papel e papel e roupa por todos os lados. E mais e mais e mais de cada coisa e cada cor e cada roupa.
E todas as produções que eu montei. E vontade de usar todas elas.

Queria sair de casa hoje. Agora. Com nova roupa velha.

Tostines.

Meu quarto não tem móveis porque eu estou uma bagunça ou eu estou uma bagunça porque meu quarto não tem móveis?

***

Roupas sobrepostas. Recortes cortes e colagens. Sobreposição de mim. Uma Luisa sobre a outra. Um sobre o outro. Todo dia uma novo e um novo. Toda hora uma colagem.
Dido e Ane. Ane e Dido. Fiz uma playlist com tudo de Ane e Dido. Agora não dá mais nem para escolher. As duas sempre e só e pronto.

I see the sun again........

segunda-feira, 17 de maio de 2010

I'm a mess...




Não sei mais escrever continuado.
Está tudo uma bagunça. Eu estou uma bagunça.

Amo.
Amo estar assim.

Desculpa mãe. Eu preciso disso para estar viva.

domingo, 16 de maio de 2010

Você.

Quando te escrevi da primeira vez, ele sentiu ciúmes. Não sei porque sentiu ciúmes. Era mais fácil sentir daquele monte de gente pequena que vez por outra permeava as linhas, do que de você, que era só poesia.
Ele não percebia que era tudo dele. Só dele.
E então, burramente, se cismou contigo. Perguntava de você. Falava de você.
Eu mesma não tinha nada para dizer. Dizia que você era só poesia... Ele implicava com a sua barba! - Vê se pode, implicar com a barba!

Agora é tudo só para você. E você ainda é poesia.

sábado, 15 de maio de 2010

Espiral.

Folhas soltas são bons lugares para deixar palavras. Blog é bom também.
Mas um caderno é um lugar incrível para deixar palavras.

Quero um caderno também.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um beijo bem grande na sua boca.

Outro.

Fat.

O bom de descobrir o seu próprio corpo é que você passa a ter carinho até pelas imperfeições dele. Claro que existem aquelas que mulher nenhuma no mundo vai perdoar. Nunca.
Salvo essas, algumas são tão doces e sutis. São quase detalhes únicos e deliciosamente pessoais.

Tenho uma dobrinhas nas costas, daquelas que se coloco um decotão, fica logo aparente. Para a alegria geral, não uso decotes nas costas há milênios.
Por outro lado quando estou passando hidrante no corpo, é delicioso apertar a cada pedacinho.
É melhor ainda quando não sou eu quem aperta.
É melhor ainda quando quem aperta diz que é bom.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Das Vantagens de Ser Bobo.

E o que acontece por aqui é que temos espertos demais. Espertos e preocupados e fúteis e burros. Aqueles que infelizmente só tem capacidade de se ater ao que é reles, ao que é vazio e ao que é passageiro.

Os problemas são tão curtos e a vida tão insípida, que se atém às menores coisas. Transformam cada uma delas num problema sem tamanho, numa hipocrisia sem igual.
Uns brigam, falam, cruzam olhares. Meias palavras, bate boca, palavras cheias.
Cada um daqui odeia internamente quem está sentado do lado. Ou parece.

Na minha triste interpretação vaga, em que sou incapaz de alcançar o tamanho da aspereza e da crueldade no coração de cada um, vez por outra me dou conta que não gostam de mim, do meu jeito e das minha voz.
Não gostam, porque são burros - E não bobos - e incapazes de perceber que a única coisa que me importa na vida é ser boba.

***

Para ouvir: http://tinyurl.com/d55so3

Resposta a Cristian.

Doce Evandro,

entender o como uma unha bem feita, cutilada e pintada faz bem a uma mulher é algo que só compete ao universo feminino. Não tem motivo, não dá para explicar, nem sequer eu tentaria, ou você - ou outro homem qualquer - seria capaz de alcançar.

A verdade? A unha limpa é o corpo limpo, a alma limpa, doce suave e dançando.
Os homens não vão nunca alcançar... É como a gente, que nunca vai entender fissura de uns por carros e esportes.

Não dá mesmo para explicar.
É só sentir.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Outra Noite e Eu Ainda Acordada Meia Noite.

Faz um frio vulgar. Um frio daquele que não gela mas também não é brisa. Um frio chato. Um frio que debaixo do edredon é calor e fora dele é só frio.
E o nariz está vermelho de espirro. Não é o vermelho que eu amo. É um rosa avermelhado sem graça e sem saúde que me corrói me consome e some e volta e some.
E ranho. Banho.


E os livros se aglomeram do lado do meu cotovelo. E o hidratante esbarra na barra do lençol. E lembro de hidratar o cotovelo seco. O corpo seca. Sexo. Cedo.
Nem sei mais o que que é isso. Nem sei há quanto tempo que não sei. Sei só que não sei. E nem quero saber.

As unhas não estão vermelhas. Não as da mão. As do pé sim. Há muito tempo só andam vermelhas. Pé e mão. Hoje mudei. Hoje são cor de rosa. Um rosa bonito, que parece o meu favorito, que saiu de linha há mais de um ano. Saiu de linha quando começou essa moda das cores - Coisa mais chata essa moda das cores - Agora eu só uso vermelho para sempre. E preto de vez em quando. Nos pés. Para lembrar que ele odeia. E para lembrar que ainda assim ele me ama. Mas me ama mais de unha vermelha.

Amor. Será que eu estou pronta para um novo amor? Só se for sem cobrar, sem grudar, sem ligar. Ar. Ar. Respirar! Sufocar? Embriagar.
Já acabei com tudo de antes. Estou pronta para o novo.
Hoje até que foi um dia bom para dar um basta. Basta de grudar!

Meu limite de dias nunca chega a 6. Incrível. O-brigada!

Cansativo.

Sabe qual é a palavra no mundo que eu mais detesto para sempre forever and ever? GRUDE!

Sabe qual é a característica de um carinha que eu mais detesto pra sempre forever and ever? GRUDE!


Uiiiiiii! Ciúme da mãe, da sombra, do ex, do melhor amigo. Posse. Liga quando acordar. Liga quando for dormir. Liga quando chegar. Liga! Liga! Pode ligar quando quiserrrrrrrrrrrrr.

FREAK BITCH. Não suporto. Sério.
Out of it. NOW!

***

Quero você, amor da minha vida, que nem se preocupa se estou viva ou morta. Só quer saber se continuo assim, cheia de amor. Continuo, sim, meu anjo! E ele é todo para você.
Sempre sua.

amor,
L.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Drão.

"O verdadeiro amor é vão. Estende-se infinito (...)"

É só atrás disso que vou indo, dia após dia, minuto após minuto. Amor vão e desamor pleno. Rápido, paixão, noite. Sem nada além.

Dá pra ser ou tá difícil?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Estranho Amor II.

Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Laclos.

Com todo o mérito ao qual Laclos foi devidamente creditadado ao longo dos séculos, com todo o prestígio de diretores fantásticos, com todo o respeito que devo a Glenn Close, Jhon Malkovich, Ryan Phillipe, Reese Witherspoon, Selma Blair ou Colin Firth... SARAH MICHELLE GELLAR: MEU CORAÇÃO É SEU.

"I don't fuck losers"

O-BRIGADA!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Amanhã é tarde.

Amanhã é tarde para ler essa besteira. Fiquei curiosa, mas verdade seja dita: não quer porque não quer e ponto. Homem não some por medo, presunção, galinhagem ou whatever. Homem some porque não tem paixão. Simples.

E eu quis hoje ler essa besteira. Agora eu já cansei e não quero mais. Agora eu quero é banho frio, unha vermelha e noite quente. Quero quarto com menos bagunça, sonhar com o beijo quente, do amor moreno, eterno e efêmero.

Hoje quero você agora. Amanhã é tarde... Amanhã ainda te amo. Todos os amanhãs que eu ia te esquecer você veio novo, lindo, fresco, cheiroso. Sonho, príncipe, surfe, beijo. E todo amanhã eu quis você outra vez.

E você serve pra mim...


Não vê que eu sou assim
Perdida de amor
Começo pelo fim
Te amo desse jeito
Meio do avesso

***

É que você serve para mim... Assim, longe. Assim, moreno. Assim, amor, desamor.
Você serve pra mim, pequeno. Serve pra mim, lindo. Serve pra mim...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Triiiim...

Cada coisa que me aparece...
Esse celular de vez em quando faz isso...
Mostra uns textos indiscretos, de um povo descompromissado...

Vai ver me acham sexy e desbocada.
Não sou. Nem um e nem outro.

Nem combina comigo... For Gods!